Um espaço aberto para o leitor

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Meu Boteco, o novo Point de Jaguarão


Se depois de um dia cansativo, você quer boa música, entretenimento, comida de boteco e  a maior variedade de bebidas da cidade venha para o Happy Hour do "Meu Boteco". De quarta a domingo, a partir das 18:30 h, na Praça Alcides Marques, enfrente ao Largo das Bandeiras,  junto à Pizza Mia.

A Pizza Mia oferece Pizza a Metro no Forno A Lenha com mais de 90 sabores diferentes!
Pedindo meio metro na Pizzaria, você ganha uma pizza doce!
Pedindo meio metro pela tele entrega, ( 3261-4166) você ganha um refrigerante de 2 litros!

A FUSION COMUNICA QUE ESTÁ EM REFORMA

- Nova decoração e estrutura
- Novas bebidas
- Novas promoções
- 2 ambientes, pub e pista
- Toda a sexta, 00:30, a banda começa a tocar

E muitas, mas muitas outras novidades para você!

AGUARDEM! 

Edição de 26/02/2015 Ano IV nº201

Neste sábado tem Banda Vanera na LP Eventos


Nos Intervalos: DJ Jerri, DJ Chiquinho com os melhores hits do Momento!

LP EVENTOS com nova estrutura de som e luz para sua festa ser uma noite inesquecível!

Antecipados: Tabacaria Prietsch, Tabacaria Rodrigues, Fotos Jonas, Comercial Cid Morales e com Derli


Edição de 26/02/2015 Ano IV nº201

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Coluna Gente Fronteiriça - Habemus Cine



Por Jorge Passos

Estes dias, fiquei impressionado com um vídeo que vi , produção dos alunos de Produção e Política Cultural  da Unipampa. Ana Barbara Klenk Serra, Leandro Vieira de Amorim, Luma Reis Ferreira, Marcela Hernandes Pedreira, Marjorie Mendonça C. Fernandes e Magno da Costa Paim realizam um projeto de um curta-metragem de ficção que será realizado em Jaguarão. O filme acompanha a vida e rotina de Lóri (24 anos) uma mulher que ao se descobrir grávida desenvolve os cinco estágios da Morte/Luto e não consegue compartilhar o segredo com ninguém. Na construção da personagem elaboraram um ensaio de aproximadamente 5 minutos e  que está disponível no You Tube, busquem pelo nome “Pesquisa Estética- Fluxo”.

Provoquei o confrade Sérgio Christino, colaborador desta coluna, meu filósofo particular , estudioso de Hegel, e meu parceiro  fundamental na edição do Barqueiro do Jaguarão, para se manifestar sobre o referido trabalho dos meninos da Unipampa. Compartilho com vocês, caros leitores amantes do cinema, suas impressões: 

"Vendo este ensaio/pesquisa lembro de uma dificuldade apontada em um documentário que assiti en passant outro dia no Arte 1. O trabalho do crítico de cinema traz esta armadilha que eu só tinha percebido ao comentar "O poeta é o caranguejo que pulou do balde".

De fato a dificuldade está em ter de expressar algo, usando uma linguagem diferente daquela a respeito da qual se quer expressar este algo. Há coisas que são da linguagem visual e ponto. Não adianta você querer descrever o que sente quando vê um vídeo em que aparecem os ângulos formados pelos pingos de chuva rebatidos pelo teto de um automóvel, muito menos você escrever a respeito de como são estes-pingos-estes-ângulos-este-teto-de-carro-esta-chuva-esta-pessoa que-experimenta-o-delírio-visual.

Como ensaio/pesquisa ele - Fluxo - é tocante, mesmo que não se saiba que tem um argumento (inquietaçao da gravidez) e mesmo enfrentando esta dificuldade do crítico que menciono, o impacto é o de um aquecimento ideológico (no bom sentido), para captar a mulher/natural em seu isomorfismo gestáltico: útero-espaço-dentro-fora.

O que está dentro é o mesmo que está fora, ou seja a vida. Esta coisa do espaço e da natura - mater/madeira/maternidade/mãe/árvores em bosque, são muito tocantes.

O espaço está duplamente significado, certo? Dá pra ver nas tomadas junto à natureza e nas tomadas de signos urbanos - quer cena mais aberta e mais fechada ao mesmo tempo que aquela do Bloco do Janjão. Toda a abertura de movimento e sons da festa de rua e a expressão da personagem - que carrega em sua histriônica expressão facial toda a clausura, toda a expectativa enigmática que nada revela, apenas sugere.

Tem, ainda, uma coisa de ar, de respiração, de pulmão, de estrutura para conter o ar que paira e que não sei explicar!!!!!"

Edição de 11/02/2015 Ano IV nº200



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Espaço do Mosqueteiro - Torcedor Gremista Apreensivo

Por Santiago Passos


O torcedor gremista está apreensivo com o começo da temporada tricolor. Após uma boa estréia contra o time da União Frederiquense, o Grêmio jogou mal no primeiro jogo sem o centroavante Barcos e não conseguiu ganhar do time do Aimoré pela segunda rodada do campeonato. No terceiro compromisso do time gremista, contra o Avenida, a equipe mostrou dificuldades em atingir a meta adversária. Apesar de controlar o meio campo e mandar no jogo, os gols só saíram após a entrada do atacante Marcelo Moreno, que começou o jogo no banco de reservas e entrou no segundo tempo. Felipão já devia estar testando um time sem o centroavante boliviano, já que está sendo negociado com o mesmo clube chinês que contratou o Barcos.

O nosso treinador deve estar tomando muito paracetamol. Das dores de cabeça para formar um time com dois bons centroavantes passou a sofrer para conseguir formar um time com nenhum . Os dois titulares foram negociados pela direção gremista, que tenta recuperar as finanças do clube. Ele cobra contratações para suprir a saída dos dois atacantes, mas pelas entrevistas dadas pelo diretor Rui Costa, o técnico terá que se virar com os garotos da base para o campeonato gaúcho, Lucas Coelho, Everaldo ou Yuri Mamute, de volta da seleção brasileira sub-20.

Se há dúvidas para o ataque, parece que o restante do time já está formatado. Galhardo deverá ser mantido na lateral direita. Apesar do bom apoio ofensivo, dando passe para gol, na defesa ainda deixa a desejar . Saudades do Pará! Rhodolfo e Erazo devem formar a dupla de zaga até a volta de Geromel. O lateral esquerdo Junior manteve a regularidade e jogou muito bem contra o Aimoré e o Avenida, Marcelo Oliveira fez sua melhor partida jogando como primeiro volante, protegendo bem a defesa e saindo com qualidade para o ataque, Douglas aos poucos está conseguindo organizar o meio campo gremista, os jovens Lincoln e Luan assumiram a responsabilidade e dão velocidade ao time, apesar de as vezes pecarem pelo excesso de preciosismo no último passe. O atacante Éverton entrou muito bem no segundo tempo contra o Avenida e deverá ser titular na próxima partida, pois o atacante Luan foi expulso em um erro de arbitragem. Fica a dúvida de quem será o centroavante titular, Everaldo ou Lucas Coelho. A próxima partida tricolor será hoje, quarta-feira, às 19h30min contra o bom time do Brasil de Pelotas e que valerá a liderança do campeonato. 

Será uma partida difícil contra um time experiente e que está acostumada a jogar junto. Um bom adversário para ver qual a realidade do time gremista.

Edição de 11/02/2015 Ano IV nº200




Espaço do Saci - Uma proposta de Time com os Melhores

Por Marcos Sagrera

Há menos de dez dias para o início da libertadores, o internacional segue fazendo testes para a competição mais importante do ano. Faltando pouco tempo para iniciar a primeira fase. O ideal seria já estar com um time titular e uma formação tática definida. Infelizmente, o tempo hábil não foi necessário, o ano começou com um presidente novo e os novos contratados chegando. E os reforços não param por aí, pelo que parece, tem mais reforço chegando.

A troca de mandatário no clube, assim como todo o departamento de futebol, fez com que a preparação praticamente recomeçasse do zero. E isso é normal no futebol. Depois de apresentar um futebol pífio no ano passado e ainda assim conseguir a vaga direta para a libertadores, o colorado se obrigou a mudar e essa mudança passou necessariamente pela chegada de muitos reforços. Fez as contratações pontuais que a torcida e a imprensa pediam, mas ainda falta mais um volante e mais um zagueiro.

O grupo colorado é bom e oferece muitas opções, isso na teoria. Na prática, chegaram bons jogadores, mas sem nenhum ritmo de jogo e com histórico de lesões e poucas atuações no ano de 2014. Se repetirem as atuações do passado, serão de grande utilidade durante o ano. Mesmo assim, já se pode perceber um diferencial , o ataque é rápido e se movimenta muito. Sasha voltou muito bem, Vitinho mostrou futebol, Luque começou a mostrar porque foi contratado e Nilmar, apesar de estar visivelmente se poupando, já começa a readquirir o ritmo de jogo que tinha no passado, desta vez, jogando como centroavante.

O principal problema colorado segue sendo a defesa e saída de bola lenta para o ataque, além dos laterais que são os piores do time. Na minha opinião, se fosse o técnico Diego Aguirre, escalaria os melhores, mesmo que tivesse que improvisar, desde que todos estivessem na ponta dos cascos. Como segue o período de testes, testaria a seguinte escalação no esquema 3-4-3. Alisson, Réver, Nilton ( de zagueiro central) e Ernando. Mais a frente um losango com Bertotto de volante, Aránguiz na direita, Anderson na esquerda e Dale no meio. No ataque, Sasha na esquerda, Nilmar de falso nove e Vitinho na esquerda. Deixaria essa formação jogar até pegar entrosamento.


Por último, uma pergunta que não quer calar. O nosso co-irmão chegará vivo na páscoa ou já terá fechado as portas?

Edição de 11/02/2015 Ano IV nº200



CANAL DE COMUNICAÇÃO - Só Agradecimentos

Por Arnoni Lenz

Sabem que uma das coisas mais difíceis que às vezes precisamos fazer, é um agradecimento. Quando se quer externar um sentimento sincero, profundo de agradecimento, se for para uma pessoa só, isso é relativamente fácil, o único que às vezes nos atrapalha é nosso orgulho ou até mesmo a falta de costume de tomarmos atitudes mais íntimas que motivam nossos sentimentos também mais íntimos. O que se torna muito difícil é quando esse agradecimento é extensivo a um grupo, a dezenas de pessoas para com as quais gostaríamos de externar esse nosso sentimento de gratidão. Pois bem, essa é nossa missão hoje, digo nossa porque aqui e agora está incluída em tudo que escrever, a Maria Helena. Nem a consultei, mas suas manifestações para mim e para outras pessoas mais chegadas me autorizam a fazê-lo. Nós estamos muito gratos por tudo que nos aconteceu, ou melhor, nos proporcionaram na noite de 07 de fevereiro, no Iate Clube de Jaguarão. Estávamos totalmente alheios ao que vinha sendo combinado, organizado e que culminou com uma recepção festiva ,- e que festa-, às vinte horas, por um grupo de mais de cem pessoas.Sabemos agora que os contatos pela internet,telefonemas, contratação dos serviços e atividade afins, se iniciaram já pelo natal de 2014. E nós, a Maria Helena e eu, alheios a tudo. Inocentes. Em nada nos consultaram e nada vazou. E eu, sempre me considerando o esperto. Agora entendo como pode acontecer o caso de que alguns fatos são conhecidos por metade da população mais uma pessoa, só o interessado é o último a saber. Hoje sabemos que foram tantas as pessoas que ajudaram na organização, foram tantos os que em lugar de presentes deram a sua conrtibuição , o que facilitou aos organizadores a execução de tudo com tanta perfeição, que não me animo a citar alguém, mas aqueles que por nós tudo isso fizeram, sabem que a eles estamos nos referindo. Simplesmente não aconteceram falhas. Se as houveram, não foram notadas, pois na organização da escolha dos convidados e nos moldes em que foi feito, é humanamente impossível não ficar alguém fora da lista. Totalmente aceitável . Estiveram presente pessoas já idosas vindas do Rio de Janeiro, de Florianópolis vieram quatro casais e que regressaram na manhã do dia seguinte, sem mesmo se despediram de nós. De Blumenau. De Tapes. De Porto Alegre e de Pelotas. Isso nos tocou profundamente e nos faz ver que a amizade ainda é uma das coisas mais nobres e bonitas que existem. A todos nosso agradecimentos, vocês foram a causa, o motivo de nosso rejuvenescimento no mínimo por cinco anos. Tentei até reprisar nossa noite de núpcias, de há cinquenta anos atrás, penso que cinco por cento consegui. E como disse na minha fala lá na festa; se pudesse recomeçar, reviver tudo, ia querer que fosse com a mesma mulher, para ter os mesmos filhos, os mesmos netos e se pudesse influenciar na escolha dos filhos, o mesmo genro e a mesma nora. Também falei na oportunidade que hoje não pratico religião, mas acredito sinceramente em Deus e a Ele , meu agradecimento principal. Não sei se quem ler tudo isso pensa como eu: foi tudo perfeito. E como também foi dito na cerimônia: ACREDITO QUE ALGUMAS SEMENTES CAÍRAM EM TERRA FÉRTIL E FRUTIFICARAM BEM.  

SENZALA - Imóveis à venda em Jaguarão







Edição de 11/02/2015 Ano IV nº200

Jaguarão.Ontem,hoje!! Rua Cel. De Deus Dias

Por Cleomar Ferreira

Antiga Rua da “Figueira” ou Rua “03 de Novembro”, como registram alguns livros sobre a história das ruas de Jaguarão. A primeira denominação desta rua, a partir de 24 de Março de 1846, consta em ata da Câmara Municipal. Lembra uma antiga figueira que existiu, próximo ao cruzamento das ruas Cel. De Deus Dias e Gen. Osório. Ali onde hoje localiza-se a Igreja Imaculada Conceição. 

O segundo nome da rua, que foi “03 de Novembro” pode estar ligado a alguma data militar. Antigamente muitos nomes de ruas eram ligados à datas de conflitos militares, bem como levavam nomes de personagens que participaram e tiveram papéis decisivos nesses episódios. Em 03 de Novembro de 1867, por exemplo, houve um conflito entre os paraguaios e aliados (Brasil, Uruguai e Argentina) dentro dos vários confrontos que marcaram a Guerra do Paraguai. 

O nome atual é uma homenagem à Manoel de Deus Dias. Pelotense nascido em 1º de Janeiro de 1847. Residiu em Jaguarão onde possuiu propriedades rurais. Foi chefe do Partido Republicano. No município de Santa Vitória do Palmar, atuou como fazendeiro, pois lá, também possuía propriedades. Junto com o Dr. Carlos Barbosa Gonçalves, atuou na Santa Casa de Caridade prestando relevantes serviços em prol desta instituição. Em Santa Vitória do Palmar, nosso personagem teve forte influencia na economia local nos anos idos de 1906, trabalhando com gado e ovelha, já que naqueles tempos esses produtos tinham grande cotação no mercado internacional. Em 29 de Janeiro de 1910, criou por lá, o Matadouro Municipal, com o apoio de alguns companheiros que reuniu na sua inauguração os grandes e prósperos pecuaristas da região. 

Em 02 de Janeiro de 1912, fez surgir a Sociedade Pastoril Agrícola e Industrial, que daria início a uma fase próspera através da organização da produção local. Tendo sido o primeiro presidente desta entidade. Atuando de forma a surgir outras entidades, inclusive o Sindicato Patronal rural daquela cidade. Aqui, foi sócio-proprietário da empresa que prestava serviços de Telefonia, que denominava-se “ Empresa Telephonica”. Residiu na Av. 27 de Janeiro, esq. Barão do Rio Branco, ao lado onde está hoje a Confeitaria São José. Faleceu em 16 de Abril de 1919, vitimado por um ataque cardíaco. Está sepultado no Cemitério das Irmandades. É isso aí, um abraço e até a próxima edição. 

Fontes: Bibl. Públ.Mun. – BPP. Livro. –internet.  

Edição de 11/02/2015 Ano IV nº200



Operação Dilúvio desarticula quadrilha de tráfico de drogas em Jaguarão

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a Operação Dilúvio para desarticular uma quadrilha de tráfico de drogas baseada na cidade. Mais de 20 policiais federais com apoio da Brigada Militar cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão. Em alguns locais foi utilizado um cão farejador da PF para encontro de entorpecente.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Cássio Berg Barcellos os trabalhos iniciaram em meados do ano passado e buscavam identificar os principais responsáveis pela distribuição de droga naquela área de fronteira. “Tudo iniciou com a denúncia da comunidade sobre a venda de entorpecentes”, conta.

Durante as investigações surgiram muitos nomes, porém alguns foram descartados, sobrando o grupo que foi preso. Durante as investigações, oito pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Na ação de terça-feira foram presas três mulheres e mais um homem em flagrante. Para o homem não havia mandado de prisão, porém o nome dele está em uma lista junto a outros três que serão chamados para prestar esclarecimento. A Polícia também investiga a denúncia de aliciamento de uma menor pelo grupo.

Barcellos conta ainda que a quadrilha buscava droga em Pelotas e Rio Grande e distribuía para diversos pontos de venda em Jaguarão. “O fornecedor de Pelotas também foi preso durante a Operação, com o apoio da Polícia Federal de lá”. O traficante já havia sido preso em 2009, junto com outro envolvido da Operação Dilúvio.

Na casa de alguns integrantes do grupo os agentes apreenderam meio quilo do cocaína, meio quilo de crack e um quilo de maconha e um revólver. Os nomes dos presos não foram divulgados pela PF.

Uma pecuarista de 38 (C.R.) anos também foi presa, Ela é apontada pela polícia como a financiadora do bando. Filha de uma família tradicional de pecuaristas da cidade, Ela foi presa no início da manhã em sua casa na vila Kennedy, próximo ao Centro.

Antecedentes

O trabalho de investigação que culminou nesta terça-feira com a operação Dilúvio teve início em 2014, quando os federais passaram a acompanhar os passos do homem apontado como o "patrão" do tráfico no município e que acabara de sair da cadeia. Não demorou muito para os agentes conseguirem prendê-lo na BR-116 à caminho do município com um carregamento de cocaína. A partir daí a equipe passou a esmiuçar as relações do traficante e o funcionamento da quadrilha e descobriu a rota de tráfico a partir de Pelotas e Rio Grande. De acordo com o delegado Berg o esquema era muito bem arquitetado e funcionava, pelo menos, desde 2009. Desde o ano passado outros oito integrantes do bando já foram presos pela PF.

Informações: Policia Federal e Diário Popular

Edição de 11/02/2015  Ano IV nº200 




MOCHILADA SEM FRONTEIRAS - Buenos Aires


Por Guilherme Larrosa

Hoje vou falar de uma cidade que me acolheu muito bem, onde passei uma parte da minha vida estudando e conhecendo mais de uma cultura tão próxima a nossa – vou contar um pouco sobre Buenos Aires.

O povo argentino é muito receptivo e simpático. – Alguns porteños são diferentes – mas no geral, são muito amáveis. Minha experiência com Buenos Aires foi mais que uma visita, fui para conhecer a cidade antes de ir morar um tempo. Decidi mudar pra lá e cursar Direção de Arte para trabalhar com TV e cinema.

A cidade é muito espanhola, com muitos cafés, vida urbana e culturalmente rica.

Lugares legais:
Buenos Aires tem alguns bairros legais de conhecer, como Palermo, Recoleta, San Telmo, Belgrano y otros más. Em Palermo tem o famoso Zoo, os animais viverem em mansões temáticas. Os Bosques de Palermo, são parques espalhados por Palermo, programa ideal no final da tarde tomando um mate argentino.

Em San Telmo, tem muitas lojas de objetos, galerias de arte e cafés legais. No domingo pela manhã, a famosa, gigante e interminável feira de objetos é imperdível.

Em Puerto Madero, tem coisas legais rolando lá. É uma nova área de Buenos Aires em ascensão, tem uma pegada mais sofisticada, mas ao mesmo tempo, uns parques bem projetados e com visual bem descolado.


Tango é muito bonito de ouvir e ver, mas pra dançar e ser um perna de pau é uma tortura. Tem alguns tablados de tango espalhados pela cidade, mas nenhum é tão bom como o La Catedral. Esse lugar eu recomendei a quase todos meus amigos e todos que foram me disseram que foi incrível.
Eu tentei aprender em uma aula que tem na terça a noite, eu por azar peguei uma porteña e ela me mandou sentar e tomar vinho... :(
Vale a pena ver o show do Fuerza Bruta, grupo argentino que faz performance em cima de um plástico e plateia embaixo, um show de luzes e dança imperdível.


Galerias de arte tem muitas e isso se descobre na programação semanal. Sempre tá rolando uma mostra diferente na cidade. Mas tem a Pabellon 4 e a Galeria Patio del Liceo que são as mais legais. Não deixe de ir no MALBA, onde tem alguns quadros de Tarsila do Amaral e outros artistas latino americanos.

Do resto, os pontos turísticos são legais de ver, o metrô clássico de madeira da linha A, Casa Rosada, Avenida Santa Fé, Parques da Recoleta e La Boca.

Edição de 11/02/2015  Ano IV nº200 



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O veneno está na mesa

Por Andréa Lima

No domingo assisti a um programa em um canal, que aborda temas sobre o meio ambiente, e vi uma reportagem sobre o uso de venenos agrícolas, onde se falava sobre o Brasil ser o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Peraí, é isso mesmo, estamos ouvindo bem. Embora o dado não seja novo, pois desde 2008 ocupamos esta posição, penso que não demos, ainda, a devida importância a ele. Estamos consumindo, todos os dias, veneno pra caramba!

Está em nossa mesa, afetando diariamente a nossa saúde, nos legumes e hortaliças, nas frutas que comemos e damos para nossas crianças, na expectativa de ter uma alimentação de qualidade. Também atinge muitas fontes de água e desequilibra a fauna e a flora, com a extinção de diversas espécies e a proliferação de doenças, sobre as quais ainda sabemos pouco.

Apenas para ilustrar a gravidade do problema, vamos para os dados.
O Brasil se destaca como o maior consumidor mundial de agrotóxicos, seguido pelos Estados Unidos, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford. Em oito anos, a quantidade utilizada por área plantada no Brasil mais do que dobrou, passando de 70 kg por hectare em 1992 para mais de 150 kg por hectare em 2010, segundo o relatório “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – Brasil 2012”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Estes dados estão diretamente associados à alta produtividade e a importância do agronegócio em nossas terras, que também são muito marcadas pelo monocultivo. Somos líderes mundiais na produção de cana de açúcar, laranja, café, entre outras, e o segundo lugar na produção de soja, onde nosso Estado se destaca e Jaguarão tem um papel importante. O pimentão está no topo da lista dos alimentos mais atingidos pelos compostos químicos e mais de 90% de sua produção apresenta taxas de contaminação inadequadas para o consumo, de acordo com a Anvisa.
Outro problema que nos atinge é a precariedade na fiscalização. Embora o uso de agrotóxicos seja regulado principalmente pela Lei nº 7802/89, que rege o processo de registro de um produto agrotóxico, regulamentada pelo Decreto nº 4074/02, não temos condições de monitorar o uso adequado e de controlar e avaliar, realmente, os impactos na saúde. Também nos deparamos com a necessidade de revisão da permissão de entrada de alguns produtos no mercado, por conta da toxicidade de algumas substâncias, que já foram proibidas em diversos países em função de danos ambientais, sociais, econômicos, mas que ainda são permitidas no Brasil.
Não quero, aqui, mostrar apenas um lado da moeda, pois se trata de um debate complexo, com muitas questões que devem ser levadas em conta, quando se trata da produção de alimentos em larga escala. Mas não me agrada nem um pouco pensar que eu e você, leitor, consumimos, em média, 5, 2 litros de veneno por ano.
Precisamos dar passos mais firmes em direção ao fomento de pesquisas na área do plantio, no desenvolvimento da Agroecologia e dos incentivos à agricultura familiar. Devemos, também, repensar as decisões políticas que o nosso país adota, já que muitas campanhas são, ainda, financiadas pelo empresariado do alto escalão do agronegócio. Talvez, assim, seja possível descortinar o véu que nos leva sempre a seguir o mesmo caminho, quando podemos radicalizar e ousar lutar por um mundo com menos poluentes. Do contrário, conforme anuncia o saber popular, “quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, veremos que dinheiro não se come”
Edição de 11/02/2015  Ano IV nº200 

Clique aqui para ler: Monsanto:25 doenças que podem ser causadas pelo agrotóxico glifosato






sábado, 14 de fevereiro de 2015

Estrela D’Alva canta e desfila sobre a benção de Oxalá no Carnaval 2015


A campeã do ano passado, Estrela D’Alva desfilará na Avenida do Samba com o tema “De um sopro divino se faz a criação: Estrela canta ao mundo sob a benção de Oxalá”, proposto pelo carnavalesco Augusto Lima. O conceito trata de um enredo baseado em mitos e lendas das culturas de matriz afro, que chegam até nós através da oralidade, assim como por meio de referências bibliográficas baseadas em obras como: Os Nagôs e a Morte de J. dos Santos, Mitologia dos Orixás de R. Prandi e As Melhores Histórias da Mitologia Africana de A. S. Franchini e C. Seganfredo. A criação e evolução do enredo é uma obra de ficção, e, portanto, sem um comprometimento fiel com qualquer segmento específico dessas culturas tão ricas, instigantes e misteriosas.

Com cerca de 200 integrantes divididos em sete alas e com quatro carros alegóricos, incluindo o abre –alas, a Escola que completa 51 anos de vida e samba no dia 18 de março vem cheia de novidades neste ano. 

A musa e madrinha da bateria da Escola, Lisely Garcia, não desfilará este ano. Segundo o presidente da entidade Nestor Billarfá o convite foi feito como em todos os anos, porém em função de Lisely ter se tornado mãe recentemente, não pode aceitar a incumbência. Quem assume o posto é Cristiane Ávila. Mas as novidades não param por ai, o casal de Mestre Sala e Porta Bandeira também será representado pela nova geração da Escola: João Gabriel Soares Farias e Bruna Chagas.

Uma das entidades mais tradicionais do carnaval jaguarense, a Escola de Samba Estrela D’Alva tem ensaiado em seu barracão, que ganhou espaço no centro da cidade, na Rua Carlos Barbosa. De segunda à sexta-feira a partir das 21h os tambores e tamborins ecoam próximo ao Largo das Bandeiras avisando que a vermelho e branco vem chegando.

SAMBA ENREDO CARNAVAL 2015
De uma revoada de pombos
Criaram o ar que nos deixa suspirar
E a terra nossa mãe natureza
Base de tudo que aqui se faz
A água que refresca e nos da vida
Veio através da mãe de todos os orixás
O fogo do camaleão dourado
É o elemento que a tudo vem transformar
É ar, é água, é terra é o fogo
É natureza e humanidade a celebrar
É ar, é água, é terra é o fogo
É a eles que devemos nos curvar
Com a proteção de oxalá
Dos pombos brancos veio o ar
A terra da galinha de angola
Dos caracóis as águas claras do mar
E Xangô, senhor do fogo e do trovão
Nos trás, Estrela D´alva nosso grande amor
Depois da majestosa criação
Homem e mulher aparecem das águas lamacentas
Da luz da criação surge a serpente e o mal
Que vai sofrer com a força divina de Oxalá
Obatalá o maior dos Orixás
A Condenou a viver entre as garras do amor
Então passamos a viver dias felizes
Com humildade e justiça que cultiva o orixá
Então passamos a viver dias felizes
Na estrela d´alva que nos faz sambar

Diretoria da Estrela D’Alva
Presidente Nestor Billafan
Vice-presidente: Bruno Lenz e Paulo Eduardo
1° Tesoureiro: Neir Madruga
2° Tesoureiro: Maria Ivorema Ávila
1° Secretário: Cândida Macksoud Cordeiro
2° Secretário: Cristina Mazza Lenz
Diretor de Patrimônio: Amaro Júnior
Diretor de Bateria: Neco ( José Nobre)
Diretor de Barracão: Luciara Farias
Diretor de Harmonia e Evolução : Renan Cardozo, Rodrigo Lakman e Santiago Bretanha
Diretor de Alegorias e Adereços: Luiz Fernando Martins dos Santos
Diretor Musical: Walmir Cardoso Chagas

Edição de 11/02/2015  Ano IV nº200




Atenção Reservistas

EXÉRCITO BRASILEIRO, BRAÇO FORTE, MÃO AMIGA”

O Comandante do 12° Regimento de Cavalaria Mecanizado, com base no Parágrafo Único do art. 19, da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar), combinado com o art. 19, da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e o art. 20, do Decreto nº 4.520, de 9 de dezembro de 2002, faz saber àqueles reservistas que se alistaram na cidade de Jaguarão – RS e, que incorporaram e foram licenciados nos anos de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 respectivamente, convocados para o Exercício de Apresentação da Reserva que NÃO se apresentaram no período estipulado, solicito com a maior brevidade possível o comparecimento na Seção Mobilizadora no 12° RC Mec, munidos do Certificado de Reservista e Identidade para regularização e atualização de dados no Sistema Eletrônico de Recrutamento Militar (SERMil). Em caso de não comparecimento o reservista está sujeito as penalidades de multas e taxas previstas em lei. Maiores informações com o 2° Ten QAO Fleck, Oficial Mobilizador.
SERVIÇO MILITAR DEVER DO CIDADÃO”.

CENTENÁRIO DA CAMPANHA CÍVICA PELA DEFESA DA PÁTRIA”

Edição de 11/02/2015  Ano IV nº200




E chegou o carnaval | por vicentepimentero

Jaguarão sobrevive a magia do Carnaval de Rua como poucas cidades sobreviveram seus entrudos. Ainda, com o confinamento da corda dos Trios Elétricos, ao estilo Bahia, e a extinção dos bailes de Clubes Sociais, a maior festa popular do Brasil, na cidade heróica, mantém seus foliões sambando ao som da madrugada e batendo pé nos velhos paralelepípedos da cidade. Ainda dá para lembrar dos Reboques, da inocência do Lança Perfume, e das Rainhas das instituições sociais visitando num tour de alegorias e sorrisos, os clubes, nos bairros e na cidade vizinha do outro lado da ponte. 

Me lembro da invasão dos blocos burlescos, de acompanhar a Rainha do Clube Harmonia até em casa, e da festa derradeira do enterro dos ossos. De figuras típicas que hoje não estão mais, e mesmo assim são recordadas e representadas em nossos corações como se sempre estivessem aqui, e estão. Pompílio, Mocinha, entre outras personalidades que enriqueceram ainda mais a bela história do Carnaval Jaguarense. E mesmo com essa nostalgia e as andanças da modernidade, o carnaval de Jaguarão continuou com um espírito invejável e pouco difícil de transmitir. Só indo, sentindo, vivendo, e respirando o ar que entorna aquela semana alucinante em que se transforma a nossa cidade. 

Crescemos e como crescemos. Mesmo assim, quase perdendo nossa principal identidade, a identidade familiar da dança das ruas e dos encontros e desencontros de amigos e novos amigos, resistimos à poluição e à capacidade de carga das massas turísticas que hoje invadem a nossa querida Jaguarão. É maravilhoso ver centenas de turistas pulando e tomando para si aquilo que sempre veneramos e nos enche de orgulho. É lindo ver a nossa cidade com os hotéis, pousadas, casas e comércios repletos de felicidade turística, afinal, somos conhecidos por sermos ótimos anfitriões, adoramos trazer novas parcerias para vangloriarmos com o charme da nossa bela cidade, ou não? Tenho certeza que o leitor jaguarense esteja concordando com tudo que leu até aqui, mas uma coisa há de se alertar, o Carnaval já chegou ao seu ponto máximo de crescimento. Justamente o glamour desse Carnaval é a festa entre os Jaguarenses e turistas, amigos, foliões em geral, mas há de convir, que nos últimos anos muita gente invadiu nossa cidade e o Carnaval ofuscou essa identidade tão genuína e própria das pequenas cidades. Já não há muito espaço, nem para desfilar, nem para aproveitar o lado pacato e familiar que a cidade sempre nos propôs. A ganância, e o crescimento desenfreado, deixam o Jaguarense à margem da diversão, e mesmo com a ótima organização da Prefeitura, há problemas com a infra estrutura.

Tive a sorte de estudar Turismo e Meio Ambiente e o maior legado que levei dessa faculdade e pós-graduação, foi justamente sobre esses pontos que cito aqui. As autoridades do urbanismo, assim como os agentes culturais, e organizadores dos Trios devem chegar a um acordo e a um limite dessas capacidades, da mesma forma a comunidade têm que ser incluída nessas decisões, afinal, é a cidade que sofre o impacto, logo, os turistas vão embora, e quem sofre as consequências desse impacto é a população e a estrutura física e arquitetônica da cidade. Não é querer jogar balde de água fria, muito pelo contrário, qualquer atividade cultural deve primeiramente trazer aprendizados para os envolvidos, diversão, quando trata-se de uma festa popular, lucro e desenvolvimento para a cidade, mas tudo sem depredar o meio ambiente e muito menos a própria magia do Carnaval. 

Ouviu-se falar, noutras recentes edições, que muitos turistas não voltariam mais para Jaguarão por causa dessa intoxicação e poluição turística, onde faltavam banheiros, policiamento, ou outras estruturas básicas para um evento desse porte. Os mais influenciados, críticos de sofá, culparam a administração pública, esquecendo que, há também um limite de recursos tanto financeiros como pessoais para organizar e dar subsídios operacionais para o mesmo. Contudo deixo minha mensagem crítica e como um alerta para invasões em massa. Falando com um e outro, sei que esses fenômenos já são notados pelos populares há mais de três anos, por outro lado há pessoas que perderam esse amor por aquilo que era nosso, que nos pertencia e hoje está se distanciando por causa da comercialização do mesmo. Espero que a conscientização popular leve isso a sério para os próximos anos e que o Carnaval de Jaguarão mantenha-se lindo, seguro, mágico, e quão espetacular como sempre foi. 

A todos um Carnaval de muita paz e alegria, com segurança em todos os aspectos e como disse um nordestino certa vez que mandou um recado para o bloco dos Batukayanos "pulem que nem pipoca, mas não se queimem"...axé!

Edição de 11/02/2015  Ano IV nº200


 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

SOCIAL - Vânia Baucke



COMEMORANDO ANIVERSÁRIO 

Lídia Tamer trocou de idade dia 19/01 e comemorou a data com festa em Punta del Este, quando confraternizou com amigos e familiares



CELEBRANDO A VIDA
A querida Eloá Silveira comemorou passagem de seu aniversário entre seus familiares, na foto ao lado a aniversariante com seus bisnetos


RAFAELA
Chegou a Rafaela trazendo muita felicidade para as famílias Baucke e Santos!

Chama Crioula do CTG Rincão da Fronteira

Entre Amigas


Edição do dia 04/02/2015 - Ano IV- nº 199








CANAL DE COMUNICAÇÃO - A preocupação aumenta

Por Arnoni Lenz

Gosto muito de nossa Jaguarão. Tanto que ao casarmos minha mulher queria ir morar em Porto Alegre. Apesar de ter estudado lá em duas oportunidades, uma ainda piá, interno no Colégio Rosário, dos irmãos Maristas e outra fazendo o científico de então, no Colégio  Rui Barbosa que ficava na Oswaldo Aranha bem próximo ao túnel da Conceição. Esse já não mais existe e diziam ser o dos maus alunos, aqueles que não passavam em outros educandários. Até tinha o apelido de Rui Barbada. Mesmo assim escolhi vir para Jaguarão.  Aqui me dediquei um pouco a tudo, participava das diretorias que me convidavam e fazia tudo que podia, como até hoje, para colaborar com o melhoramento da cidade. E ela, a cidade, era muito bonita. Bem cuidada, limpa, com um povo muito  educado, mas um pouco reservado. O Dr. Rubens Marques, prefeito de então era detalhista , organizado e tinha muito bom gosto para tudo que mandava fazer. Depois vieram outros mandatários que nem sempre se importavam tanto com o aspecto da cidade, nem com o bem estar dos cidadãos. Mas houve também aqueles que deram tudo de si para que nossa cidade não caminhasse para trás. Mas hoje estou cada dia mais preocupado. Parece que Jaguarão está sendo reformada, mas as reformas nunca terminam. Temos obras que prometem serão bonitas, mas que já tem anos de duração e podeis ter certeza vão levar mais outros tantos. A única obra que foi relativamente rápida e ficou muito boa foi a do asfalto para o cemitério municipal. Esse não foi eleitoreiro, e se tivesse sido como muitos afirmam, não teria importância. Lá está ele, útil aos moradores, bonito e tenho certeza será muito mais duradouro que os últimos. Mas, como já afirmei em outro artigo, as obras do dinheiro do PAC estão paradas e as que deveriam ser feitas com a arrecadação do município, estão esquecidas. A cidade está se deteriorando, está se desmanchando e nada é feito para recuperá-la. O cais  alto do Porto, é um buraco só. É hoje um dos lugares onde sempre tem gente apreciando o entardecer. De tardezinha muita gente vai lá tomar seu chimarrão, namorar, atirar umas linhas para fisgar algum pintado ou até uma trairinha. Mas a situação da área física está deplorável. Nem o galpão do antigo DNPVN, ( departamento nacional de portos e vias navegáveis) está escapando da ruína. As telhas já estão em falta e o calçamento com pedra ferro, preta ou irregular está  totalmente cheio de buracos.  O parapeito da calçada vai começar a cair em breve, pois faltam inúmeros pilares que o sustentam. Arborização foi feita de maneira ridícula e insuficiente e se podem notar sim já ao corte de algumas árvores grandes. Onde estão nossos governantes que não enxergam a morte de nossa cidade? Será que eles não passeiam por ela?Falar em buracos é simplesmente ridículo. Temos buracos no calçamento. Temos buracos no asfalto. Temos buracos nas ruas de terra. Temos buracos dentro dos buracos. O pasto, onde podem se esconder animais de qualquer tamanho, ainda tem uma justificativa nessa época do ano de chuva e sol, mas mesmo assim tem que ser cortado mais amiúdemente. A limpeza deixa muito a desejar, sei que aí colabora nossa população que é muito mal educada em sua quase totalidade. Mas como sabemos que esse mesmo povo só aprende quando dói no bolso, devem ser criadas por leis, multas para os infratores. Mas realmente a preocupação está crescente. Onde vai parar nossa ex tão bela Jaguarão. E é voz corrente que não existe mais dinheiro para nada e eu pergunto: nem da arrecadação do município e nem do dinheiro que veio pelo PAC ? Algo urge ser feito caso contrário em pouco tempo a situação ficará irreversível e nossa bela cidade histórica e turística se transformará em ruínas e só teremos a lamentar. A frase se adapta muito bem ao que estamos vivenciando: QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA QUE NÃO SE ESTABELEÇA.

Edição do dia 04/02/2015 - Ano IV- nº 199



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Coluna Gente Fonteiriça - Reflexões Fundamentais

Por Carlos José de A. Machado

O imediatismo do cotidiano de nossas vidas acaba levando muitas pessoas a não usarem a capacidade de utilização de uma arma fundamental para a transformação da própria existência.  A possibilidade de enxergar além daquilo que parece ser, de redirecionar nossa vida se assim for necessário. É pensar novos caminhos e não acreditar que é impossível.     

Existe uma parábola que nos ajudará a entender onde quero chegar “Havia uma corrida de sapinhos onde o ganhador seria condecorado com uma grande premiação.  Mas o público que estava ao redor (achando impossível os sapinhos chegarem  até o final da pista sem desistirem,  uma vez que era muito longa) gritava e ironizava os sapinhos: - Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir....   E pouco a pouco cada sapinho ia desistindo. Permanecia apenas um. Que, parecendo não dar bola para o que o senso geral dizia, seguiu em frente até chegar ao final.  Foi aí que todos perceberam que o  sapinho em questão não os escutava pois era surdo.”

Ora, é assim que muitos de nós, homo sapiens agimos.  Acreditamos que isso e aquilo é impossível.  Por isso é preciso, eventualmente, pararmos e “taparmos nossos ouvidos e olhos” tão acostumados com o dia a dia, e refletir sobre os acontecimentos.  É necessário utilizar aquela arma que citei, que nada mais é do que a Reflexão Filosófica.  Pensar de forma radical, rigorosa e global sobre os fenômenos que acontecem (para usar um conceito da filósofa Marilena Chauí). 

É claro que não precisamos direcionar esta nossa arma para tudo. Mas é fundamental, de vez em quando, utilizá-la com vigor. Claro que,  sem dúvida,  no nosso IMEDIATISMO  seria uma coisa quase “impossível” (não é mesmo?),  uma vez que não paramos para as coisas MEDIATAS (que servem a um propósito maior, ou a um alcance um pouco mais adiante).  O normal é pensarmos: “Quando não tiver nada pra fazer aí então eu paro para  uma reflexão deste gênero”.  Só que aí já poderá ser tarde ou nossa vida já ter andado um longo caminho sem melhoras substanciais.   E daí, acaba-se vivendo “a vida que nos é dada, da forma que nos é colocada”, o que não nos difere de forma significativa dos demais primatas.  

Estas pequenas grandes paradas para a reflexão filosófica é que servem para as grandes transformações de nossa vida, de nosso cotidiano e de nosso mundo.   Se isto não for importante então realmente, não precisamos da FILOSOFIA.  Afinal não “vamos conseguir”, certo?

Edição do dia 04/02/2015 - Ano IV- nº 199