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domingo, 20 de setembro de 2015

Rio Branco: Câmeras de vigilância serão instaladas na Ponte Mauá

Está por concretizar-se o projeto de implantação de câmeras nas aduanas uruguaias da Ponte Mauá. O Ministério do Interior do Uruguai é o responsável pelo projeto que já vem sendo executado em outras partes do país.

De acordo com o comissário Gerardo Oliveira nos próximos dias as câmeras serão colocadas voltadas para a entrada e saída de veículos e pessoas da cidade de Rio Branco. “ Quem fará o controle será a seccional terceira, os comissários terão acesso quando queiram ver alguma informação que seja necessária”, contou Gerardo.

Ele também salientou que essa será uma tarefa integrada com o Brasil, já que há anos existem câmeras no lado brasileiro. “Os brasileiros é que nos tem auxiliado com imagens quando queremos provar a passagem de um lado ao outro, seja de veículos ou de pessoas que tenham cometido algum ilícito. Agora poderão contar com nossas câmeras que servirão de apoio”, finaliza.



Edição de 16/09/2015 Ano VI nº 230



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A polícia que mata

Por Andréa Lima

Entre as notícias de destaque da semana estão os dados do relatório da Anistia Internacional sobre a violência policial, publicados nesta segunda-feira (07). Os números alarmantes corroboram a truculência e a face mais dura das corporações policiais, trazendo à ordem do dia o que há muito tempo vem sendo denunciado pelos moradores das comunidades e locais mais pobres do país: a polícia brasileira é a que mais mata no mundo.

O Brasil aparece como o campeão de homicídios em um índice geral e, somente no ano de 2014, de acordo com o levantamento, 15,6% dos assassinatos, por aqui, foram de autoria de policiais. Em 2012, pasmem, chegaram a 56 mil os homicídios cometidos por agentes de segurança.

A Anistia Internacional afirma que a força policial brasileira atira nas pessoas mesmo depois que elas já se renderam, que estão feridas sem condições de reagir e que, muitas vezes, não usam nenhum tipo de advertência em sua abordagem, que seja capaz informar ao suspeito de maneira clara e objetiva, fazendo com que ele se entregue.

As balas têm como principal alvo a população negra. Segundo a pesquisa, entre as vítimas fatais da violência policial do RJ, entre os anos de 2010 e 2013, 95% eram homens. Deste total, aproximadamente 80% negros e, três em cada quatro, com idade entre 15 e 29 anos, configurando um verdadeiro genocídio.

Nos EUA, a situação é semelhante, e as forças policiais estão entre as três mais violentas do mundo.

Enquanto a polícia mata, a impunidade arremata. Das 220 investigações que a Anistia Internacional acompanha desde 2011, em apenas uma delas o policial chegou a ser acusado pela justiça. Geralmente, eles sabem que não serão punidos. Em 2015, dos 220 casos que correm na justiça, 183 não tiveram o inquérito concluído até o fechamento do relatório.

O estudo sugere a criação de ferramentas para reduzir as mortes por violência policial: que as investigações sejam realizadas de forma independente, a certeza de punição em casos de abuso, uma maior rigidez sobre a atuação dos agentes da lei e estatutos que deixem claro quando o uso da força se justifica.

Para alguns estudiosos da área, existe a necessidade premente de desmilitarização da polícia no Brasil que, em sua atuação, nos remete, ainda, ao tempo da ditadura.

Esta proposta consiste na mudança da constituição, por meio de Emenda, de forma que as polícias militar e civil constituam um novo grupo policial, que seja julgado pela justiça comum e que tenha treinamento adequado e formação civil, de forma a preservar e respeitar os direitos da população.

Embora ainda sejam necessários muitos debates e o avanço na legislação, uma pesquisa feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Ministério da Justiça, mostra que 73,7% dos policiais apóiam a desmilitarização. Entre os policiais militares, o índice sobe para 76,1%. A sociedade, sem sombra de dúvida, está cansada de ser atacada por quem tem o papel de protegê-la...


Quantas Cláudias e Amarildos ainda serão assassinados para enfrentarmos este problema?

Edição de 09/09/2015 Ano VI nº 229



quarta-feira, 24 de junho de 2015

Policiais do 3° BPAF prendem autores de furto em propriedade rural


No dia 13 de Junho de 2015, aproximadamente às 14h30, em Jaguarão, a guarnição da Brigada Militar foi acionada via 190 a comparecer na localidade Mei’Água, onde quatro indivíduos teriam arrombado duas propriedades rurais. De posse destas informações e das características dos veículos utilizados (duas motocicletas), as guarnições de serviço das cidades de Jaguarão, Herval e Pedras Altas efetuaram buscas e barreiras nas redondezas, onde obtiveram êxito na localização dos indivíduos, O.M.S, 24 anos, I.M.S, 27 anos, O.M.S.S., 20 anos e um adolescente de 17 anos, e dos objetos furtados, 01 espingarda calibre .28, 01 Rifle calibre .22, e 01 espingarda calibre.20, sendo apreendidas também duas armas sem procedência 01 Garrucha calibre.22, 01 espingarda calibre.36, além de 02 (dois) facões, 01 furadeira, 16 munições de diversos calibres intactas, 09 cartuchos deflagrados, 03 (três) frascos de pólvora, 05 cartuchos de recarga vazios, 10 espoletas para recarga intactas, aproximadamente 200 gramas de chumbo e 06 espoletas para cartuchos de metal. 

Diante dos fatos foi dado voz de prisão aos indivíduos, sendo os mesmos conduzidos ao HPS e posteriormente a Delegacia de Polícia Civil.

Edição de 17/06/2015 Ano VI nº 217





quarta-feira, 17 de junho de 2015

Justiça aceita denúncia contra acusado de assassinar jovem em Arroio Grande

Crime aconteceu na  BR 116, Jaguarão - Pelotas
A Justiça aceitou denúncia feita pelo Ministério Público (MP) contra Andrei Rodeghiero Victoria.Ele é acusado de assassinar Luide de Lima Schellin, 25, além de uma tentativa de homicídio contra Luis Gustavo Lodar dos Santos, 44, em janeiro deste ano na localidade conhecida como Chasqueiro, em Arroio Grande.

Denúncia apresentada pela promotora Cristiane Levien, de Arroio Grande, aponta que o crime foi cometido por disparos de arma de fogo pelas costas da vítima - que era amigo do denunciado.

Ainda segundo a denúncia, os crimes foram duplamente qualificados, praticados com recurso que dificultou a defesa das vítimas (de surpresa e pelas costas) e para assegurar vantagem de outro crime.

O MP pediu ainda a prisão preventiva de Andrei, já que a temporária está prestes a vencer. Na oportunidade, a juíza Denise Dias Freira determinou que o suspeito seja mantido preso no presídio de Jaguarão.

Relembre o caso
O crime aconteceu na noite do dia 8 de janeiro deste ano às margens da BR-116, em Arroio Grande.

Luide de Lima Schellin foi baleado com um tiro nas costas. Luis Gustavo Lodar dos Santos também foi baleado nas costas e encaminhado ao Pronto-Socorro de Pelotas (PSP).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Arroio Grande, as vítimas, juntamente com o acusado, seguiam pela rodovia em um carro Golf no sentido Jaguarão-Pelotas.

No quilômetro 601, às 23h55min, eles pararam o veículo para urinar no acostamento. Neste momento, Andrei Rodeghiero Victoria puxou uma arma e disparou contra os outros dois. Após o homicídio, ele fugiu em direção a Pelotas.


Edição de 10/06/2015 Ano VI nº 216



terça-feira, 2 de junho de 2015

Jaguarão vive onda de insegurança: assaltos e roubos tem virado rotina

Desmonte da Segurança Pública causa onda de assaltos nunca vista na cidade
Em apenas uma semana, Jaguarão viveu uma onda de assaltos e roubos, tanto a estabelecimentos comerciais quanto a residências e até a pedestre. A insegurança tem pairado no ar. 

Para a delegada da Policia Civil, Juliana Garrastazu Ribeiro isso é reflexo principalmente dos cortes de investimentos na área da segurança no estado. “É claro que a impunidade acaba fazendo com que os bandidos voltem a reincidir, porém é impossível trabalhar sem horas extras, sem combustível para as viaturas, sem efetivo e ainda com a possibilidade de ter o pagamento de nosso salário parcelado. A situação esta muito difícil”, afirma. 

Recentemente o Prefeito Cláudio Martins esteve reunido com o subcomandante do 3º BPAF, Capitão Dilmar, para tratar do tema da segurança pública em Jaguarão. Na oportunidade Cláudio apresentou preocupação com o policiamento no município, em especial nos bairros. Ele destacou que tem recebido uma grande demanda da comunidade que solicita mais segurança, em virtude, principalmente, de casos de furtos e atos de vandalismo.

O prefeito também salientou a questão do efetivo de Jaguarão, já que recentemente foram transferidos sete policiais militares, diminuindo o policiamento local. Ele disse que em outro momento já havia abordado o tema com o Major Perachi, comandante do 3ºBPAF, e que segue a disposição para unir forças com o comando local para buscar soluções junto ao Governo do Estado, já que não houve a vinda de novos policiais.

De acordo com o Capitão Dilmar mesmo com essa redução no efetivo e com a diminuição de horas extras, o Comando do 3º BPAF estará organizando um planejamento de forma a contemplar a ação de policiamento nos bairros, para garantir a segurança da população. Ele ainda destacou a disposição em agir em parceria com a Prefeitura em prol da comunidade.

Já para o empresário José Eduardo Carvalho, que teve sua casa invadida, tendo dinheiro e objetos furtados, a situação só irá mudar com muita pressão da sociedade. “Acho que a sociedade tem que se mobilizar para que esta situação mude se não iremos virar reféns em nossas casas e locais de trabalho”, salienta.
Eduardo diz se sentir triste pelo que está passando. “A gente não vê solução para isto. A polícia prende e a justiça solta. Essa impunidade acaba contribuindo para o aumento da insegurança”, opina.
“Como comerciante, empresário, me sinto desprotegido. Estou inclusive pensando em alterar os horários de atendimento para correr menos risco”. Eduardo é proprietário de um Supermercado na cidade.

Sartori negocia para adiar reajuste aos servidores da segurança pública

Aumentos foram concedidos ainda durante o governo Tarso Genro mas governo atual não pretende pagar

Das dezenas de projetos de lei que o Palácio Piratini estuda enviar à Assembleia para ampliar receitas e enxugar despesas, o mais urgente é o que deverá propor a prorrogação da vigência do calendário de reajuste salarial dos servidores da segurança pública. A informação é do jornal Zero Hora.

Enquanto amadurece a decisão política, o governo inicia negociações com a base aliada para tentar obter apoio à polêmica proposta. Um plano B também está em curso: se os deputados recuarem, a alternativa poderá ser a judicialização dos aumentos concedidos ainda no governo Tarso Genro.

Com a crise financeira, o calendário de reajustes da área da segurança é visto com preocupação - custarão cerca de R$ 4 bilhões no período do governo Sartori. Somente em maio, quando passa a vigorar uma parcela, o impacto será de R$ 250 milhões. E isso ocorrerá apenas um mês depois de o Piratini ter atrasado o pagamento da dívida com a União para conseguir quitar em dia a folha do funcionalismo. A alegação é de que não há dinheiro para tudo.

A negociação do Piratini com a base aliada começa a partir de hoje, quando o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, receberá os líderes de bancadas para um café da manhã, como acontece às terças-feiras. Embora o prazo esteja se esgotando, o governo já fez as contas e sabe que ainda é possível aprovar a prorrogação do calendário de reajustes antes do final de maio. 

Os servidores da segurança receberão o salário reajustado no dia 28 do próximo mês. A folha precisa ser gerada até 48 horas antes. Isso indica que, até o dia 25 de maio, o projeto tem de estar aprovado na Assembleia. Mas, para isso, a base aliada será fundamental.

Se enviar a proposta em regime de urgência, a tramitação ocorrerá em 30 dias e poderá ultrapassar o limite de 25 de maio. A saída é o acordo de líderes, feito nas reuniões da Mesa Diretora. Se um deputado propuser, e a maioria concordar, um projeto de lei pode ser votado a qualquer momento.

Obter o acordo ficou mais fácil com a modificação do regimento da Assembleia. Antes, qualquer bancada de um deputado tinha poder para impedir uma votação. Agora o acerto se dá em caso de obtenção de maioria dos votos. A antecipação da análise da proposta em plenário só é vetada se três bancadas forem contra. Se a base aliada de Sartori abraçar a proposta, a aprovação poderá ser alcançada, já que os governistas são 35 dos 55 parlamentares.


Edição de 27/05/2015 Ano VI nº 214
 
 
 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Rio branco: Mulher morre vítima de violência doméstica

O homicida, Asunción Tabares, golpeou sua esposa matando-a mediante um disparo no abdômen. O casal tinha 52 anos de casados. Não tinham filhos e a discussão, que acabou em tragédia, iniciou em função da herança de ambos.

A mulher queria que suas propriedades ficassem para um sobrinho seu, porém seu marido não queria, pois pretendia que a herança fosse para as mãos de outro sobrinho por parte de sua família.
De acordo com fontes policiais, a mulher tinha problemas auditivos e esse teria sido um dos elementos que colaboraram para que a discussão subisse de tom.

Tabares começou a golpear sua mulher na cabeça, até deixá-la inconsciente. Logo depois sacou a arma e disparou contra o abdômen dela. Após dirigiu-se a Seccional 3° de Rio Branco para entregar-se, pois achou que ela estava morta.

Segundo fontes policiais, o homem vinha nervoso e tremendo as mãos quando contou o sucedido.

A polícia se dirigiu a casa do casal, no centro de Rio Branco e encontraram a mulher ainda com vida, porém em estado grave. Ela foi levada ao hospital de Melo, mas não resistiu as múltiplas feridas que tinha fruto dos golpes e ao tiro no abdômen.    

Edição de 26/02/2015 Ano IV nº 201

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Operação Dilúvio desarticula quadrilha de tráfico de drogas em Jaguarão

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a Operação Dilúvio para desarticular uma quadrilha de tráfico de drogas baseada na cidade. Mais de 20 policiais federais com apoio da Brigada Militar cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão. Em alguns locais foi utilizado um cão farejador da PF para encontro de entorpecente.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Cássio Berg Barcellos os trabalhos iniciaram em meados do ano passado e buscavam identificar os principais responsáveis pela distribuição de droga naquela área de fronteira. “Tudo iniciou com a denúncia da comunidade sobre a venda de entorpecentes”, conta.

Durante as investigações surgiram muitos nomes, porém alguns foram descartados, sobrando o grupo que foi preso. Durante as investigações, oito pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Na ação de terça-feira foram presas três mulheres e mais um homem em flagrante. Para o homem não havia mandado de prisão, porém o nome dele está em uma lista junto a outros três que serão chamados para prestar esclarecimento. A Polícia também investiga a denúncia de aliciamento de uma menor pelo grupo.

Barcellos conta ainda que a quadrilha buscava droga em Pelotas e Rio Grande e distribuía para diversos pontos de venda em Jaguarão. “O fornecedor de Pelotas também foi preso durante a Operação, com o apoio da Polícia Federal de lá”. O traficante já havia sido preso em 2009, junto com outro envolvido da Operação Dilúvio.

Na casa de alguns integrantes do grupo os agentes apreenderam meio quilo do cocaína, meio quilo de crack e um quilo de maconha e um revólver. Os nomes dos presos não foram divulgados pela PF.

Uma pecuarista de 38 (C.R.) anos também foi presa, Ela é apontada pela polícia como a financiadora do bando. Filha de uma família tradicional de pecuaristas da cidade, Ela foi presa no início da manhã em sua casa na vila Kennedy, próximo ao Centro.

Antecedentes

O trabalho de investigação que culminou nesta terça-feira com a operação Dilúvio teve início em 2014, quando os federais passaram a acompanhar os passos do homem apontado como o "patrão" do tráfico no município e que acabara de sair da cadeia. Não demorou muito para os agentes conseguirem prendê-lo na BR-116 à caminho do município com um carregamento de cocaína. A partir daí a equipe passou a esmiuçar as relações do traficante e o funcionamento da quadrilha e descobriu a rota de tráfico a partir de Pelotas e Rio Grande. De acordo com o delegado Berg o esquema era muito bem arquitetado e funcionava, pelo menos, desde 2009. Desde o ano passado outros oito integrantes do bando já foram presos pela PF.

Informações: Policia Federal e Diário Popular

Edição de 11/02/2015  Ano IV nº200