Um espaço aberto para o leitor

sexta-feira, 6 de março de 2015

Nesta sexta, 06 de março, tem Reinauguração Vip da Fusion



Edição de 04/03/2015 Ano IV n 202

Rio branco: Mulher morre vítima de violência doméstica

O homicida, Asunción Tabares, golpeou sua esposa matando-a mediante um disparo no abdômen. O casal tinha 52 anos de casados. Não tinham filhos e a discussão, que acabou em tragédia, iniciou em função da herança de ambos.

A mulher queria que suas propriedades ficassem para um sobrinho seu, porém seu marido não queria, pois pretendia que a herança fosse para as mãos de outro sobrinho por parte de sua família.
De acordo com fontes policiais, a mulher tinha problemas auditivos e esse teria sido um dos elementos que colaboraram para que a discussão subisse de tom.

Tabares começou a golpear sua mulher na cabeça, até deixá-la inconsciente. Logo depois sacou a arma e disparou contra o abdômen dela. Após dirigiu-se a Seccional 3° de Rio Branco para entregar-se, pois achou que ela estava morta.

Segundo fontes policiais, o homem vinha nervoso e tremendo as mãos quando contou o sucedido.

A polícia se dirigiu a casa do casal, no centro de Rio Branco e encontraram a mulher ainda com vida, porém em estado grave. Ela foi levada ao hospital de Melo, mas não resistiu as múltiplas feridas que tinha fruto dos golpes e ao tiro no abdômen.    

Edição de 26/02/2015 Ano IV nº 201

Neste sábado, Robledo Martins, Loma e Chão de Areia no La Mancha


Coluna Gente Fronteiriça - Mar de Gente


Por Jorge Passos

Mar de gente. Foi essa a expressão usada por um morador da General Osório na janela do seu camarote privilegiado para assistir o Circuito dos Trios Elétricos do Carnaval 2015. Sob o olhar imponente da Torre da Minervina, mar de gente também era a cena que se via na confluência da Deus Dias com a  Avenida 27 (foto). Desse ponto foi que acompanhei a maior parte da folia.

Houve espaço para todos,  apesar da multidão. Nos camarotes, nas janelas, nas calçadas, nos ombros dos pais, nos Trios, nos Blocos, nas Escolas de Samba, nas arquibancadas,  a maior festa popular do Brasil tinha palco magnífico em Jaguarão. Tirando-se a fatalidade que ocorreu na noite de sábado e aquela briga ocorrida entre grupos rivais de bairros da cidade na quinta-feira, a opinião geral é de que tivemos um grande carnaval.

Estávamos presentes quando silenciou repentinamente a festança devido ao acidente. O que houve , se perguntaram todos, quando correu a noticia do acidente fatal envolvendo um Trio Elétrico. Foi comoção geral. Estava indo pra casa quando dois rapazes , recém-chegados de carro de uma cidade vizinha, nos perguntaram: “já terminou? Nos disseram que o carnaval daqui ia até as 5 da manhã!” Expliquei-lhes o acontecido, motivando a suspensão.

No domingo pela manhã andei pela cidade. Não se sabia o que ia acontecer. Alguns diziam que o carnaval seria suspenso. Pensei naquelas milhares de pessoas que tinham se deslocado para cá, pousadas cheias. O que fariam? Mais tarde, soube da reunião na prefeitura convocada pela organização. Participavam a Liga de Carnaval, os trios, lideres de blocos, BM,  presidentes de Escolas. Até os ambulantes foram chamados. Há que se ressaltar a maturidade e a correção das decisões tomadas. Decidiu-se pela continuidade da programação. Um evento desse porte não poderia ser paralisado sob pena de termos consequências e perdas irreparáveis, além do perigo de termos uma multidão fazendo um carnaval a revelia, sem controle. 

Já de noite, a festa continuando, mar de gente tomando as ruas novamente, ouço o Fantástico da Globo dizendo que o Carnaval de Jaguarão tinha sido suspenso por tempo indeterminado. Como sempre, a grande mídia desinforma, manipula e distorce. Não há desculpa para tanta distorção. Nos tempos de hoje com as noticias circulando à velocidade da luz, é inadmissível esse erro. Má-fé? Na afiliada RBS, o sensacionalismo era o tom da cobertura. Não importava estarmos no melhor carnaval de rua do estado, um dos melhores do Brasil. Jaguarão duplica sua população neste evento. Nem Salvador faz esse feito! E a mídia da RBS só focada no acidente trágico. Tragédia maior não será a Prefeitura de Pelotas, num verdadeiro atestado de incompetência,  não ter conseguido realizar o Carnaval?

Na segunda feira saímos no maior Trio. A sensação era estar em outra cidade. Naquelas miles de pessoas só reconheci uma de Jaguarão. A equipe de segurança nos trios era muito boa. Por falar nisso, quantas centenas de empregos temporários não são formados durante o evento, gerando renda extra e divisas para a cidade? Notou-se apenas um deficit no efetivo da BM. Sem dúvida, resultado  da gestão do  governo Sartori, que cortou diárias e horas extras dos brigadianos refletindo-se seriamente na segurança pública.

Para finalizar, resta a certeza de que o nosso Carnaval de Rua consolida-se como grande Festa Popular que a comunidade de Jaguarão sente com orgulho como sua.

Edição de 26/02/2015 Ano IV nº 201