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sábado, 13 de junho de 2015

Espaço do Mosqueteiro - Fortes emoções

Por Santiago Passos

Depois de fazer uma partida brilhante na estreia do Roger na Arena jogando contra o time do Corinthians, dando esperanças aos torcedores de que poderíamos almejar algo no campeonato com a nova postura dos jogadores, marcando sobre pressão na saída de bola do time adversário e sendo eficiente nas conclusões, o time do Grêmio mostrou a mesma apatia dos tempos de Felipão no jogo contra o São Paulo, um time covarde que foi ao Morumbi a passeio, assistindo aos paulistas tocarem a bola, desinteressados.

Não entendo como um time igual, possa jogar de maneira tão diferente em tão curto espaço de tempo. Claro que a culpa não é do Roger, recém sua terceira partida como novo comandante, porém é óbvio que o elenco tricolor é insuficiente.

Felipe Bastos na lateral direita é uma nulidade, se na sua posição de origem ele já deixa a desejar, improvisado é muito pior, o São Paulo ficou a noite inteira jogando nas costas dele.

Nosso banco é tão ruim que conseguiu perder para o time sub 20 em jogo treino. O lateral direito Raul com 20 anos que foi destaque na copa São Paulo não é nem relacionado para as partidas e agora a direção contratou uma aposta de 21 anos do Londrina. A base tem que ser melhor valorizada.

Falta gana de vencer aos jogadores gremistas, falta coragem. A direção com essa conversa de que está sem dinheiro, que o projeto é a longo prazo, está tirando a pressão do grupo de jogadores e eles jogam quando bem entendem pelo que parece.

Se a direção não mudar a postura, o time também não mudará.

Talvez o Roger possa ser mais flexível e adotar um esquema com 3 volantes, como poderia ter feito contra os paulistas. Felipe Bastos no meio e Raúl ou mesmo o Moisés na lateral direita, liberando mais o Juliano para se juntar aos dois atacantes. 

Teremos fortes emoções nesse campeonato amigos tricolores, pois o time do Grêmio, infelizmente deverá frequentar boa parte dele na segunda parte da tabela. Que os Deuses do futebol me desmintam!

Edição de 10/06/2015 Ano VI nº 216




Jaguarão. Ontem, hoje - Breve relato sobre Pompílio de Almeida Neves

Pompílio de Almeida Neves
Por Cleomar Ferreira

Jaguarense, nascido em 17 de Julho de 1889.  Pequeno agricultor que fixou residência na zona da São Luiz, próximo ao local chamado “Banhado das Palhas”.  Filho de imigrantes portugueses.  Agricultor, pecuarista e pioneiro no cultivo e produção de frutas , verduras e vinhos para consumo na localidade e também para exportação.

Possuía uma banca no Mercado Público onde atendeu por mais de 30 anos. Vendia os produtos de sua própria chácara e  eram trazidos para a cidade em seu carroção de quatro rodas bem antes de surgirem os primeiros raios de sol.

O terreno onde foi edificado a escola que leva seu nome, Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Pompílio de Almeida Neves, foi doado à comunidade por seu filho, Pompílio de Almeida Neves Filho,  que residia  próximo ao Centro Comunitário da São Luiz,  também por ele doado, seguindo a honrada tradição de servir a vizinhança.

Faleceu no dia 05 de Fevereiro de 1951 aos 62 anos de idade. Deixou uma longa história escrita pela dedicação à família e ao trabalho.

PARA RECORDAR – 1990

O Presidente da República José Sarney visita Jaguarão e encontra-se com o Presidente Uruguaio Julio Maria Sanguinetti.  Também esteve presente  neste encontro o Governador do Estado, Pedro Simon.
Neste ano de 1990, dois falecimentos deixaram os jaguarenses entristecidos: Na Santa Casa de Caridade, falecia aos 71 anos de idade um dos grandes músicos desta terra, Nadir Pereira, mais conhecido como “Rainha”, e um dos mais conceituados médicos de nossa cidade, o Dr. Rudy Walter Kussler.  Era natural de Santa Cruz do Sul e recebeu merecidamente o título de Cidadão Jaguarense  concedido pela Câmara Municipal de Jaguarão.

A Prefeitura Municipal de Jaguarão através do Decreto nº 102/90, declarou neste ano, “estado de calamidade pública no Município” em virtude da precariedade dos serviços de segurança da Polícia Civil.

O Prefeito João Alberto prestava amplas explicações aos contribuintes sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano ( IPTU ) motivado por um editorial publicado na imprensa local.

A Fundação Carlos Barbosa Gonçalves, entregou “ Medalha Cultural” à três ilustres conterrâneos: Gal. Clóvis Borges de Azambuja, Gal. Democrito Correa da Cunha e Dra. Maria Marques. Era nesta ocasião Presidente da Fundação, o Dr. Wilson Burch da Silva.

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.


Fontes: imprensa local, 1990. Sobre Pompílio A. Neves: baseado em trabalho do 2º e 3º Magist. E.E.E.Santo.)1990.

Edição de 03/06/2015 Ano VI nº 215