Espaço do Saci - Vitória contra o Goiás é obrigação

Por Marcos Sagrera

. Mais uma rodada se passou sem que o internacional apresentasse um futebol convincente. No jogo de sábado contra o Joinvile, precisou parir uma bigorna para vencer a partida. Da partida o importante foi o resultado e os três pontos conquistados. O cérebro do time Dalessandro entrou no segundo tempo e mesmo sem estar com o ritmo de jogo ideal, deu outra cara ao time.

. Lisandro Lopes machucado deu lugar a Vitinho. Este tem uma vantagem em relação ao primeiro. Vitinho, mesmo não tendo a mesma vontade de Lisandro , chuta muito a gol e tem imposição e velocidade na jogada individual, foi através dele que o colorado criou as melhores chances. E foi ele quem acabou decidindo o jogo em um passe perfeito de Dalessando.

. Valdívia teve atuação apagada assim como Anderson e Alex. Esse meio de campo não vai dar liga do jeito que está. Na próxima partida, o capitão colorado já deve iniciar como titular se tudo correr bem durante a semana. Não sei se ao lado de Anderson ou de Sasha que também voltou ao time, mas vai demorar mais tempo para se readaptar e readquirir ritmo de jogo, menos mal que tem a semana inteira de treinos pela frente para ganhar condicionamento físico e ritmo de jogo.

. Foi com Dale , Sasha, Vitinho e Valdívia que o técnico Argel conseguiu armar melhor o seu time até agora, mas temos dois jogadores aí voltando de longa parada e não se pode esperar o mesmo rendimento de antes da parada, mas o importante é que nessa reta final, o colorado volta a ter opções, pois Lisandro estará a disposição também.

. No próximo jogo contra o Goiás no Serra Dourada, precisaremos de todos, o campo é grande e o calor é insuportável, o técnico Argel terá que ser inteligente pra armar um time que marque bem e não deixe de atacar, pois o adversário está desesperado lutando pra não cair e vai vir pra cima, com isso os espaços irão aparecer e terão que ser aproveitados. Se conseguirmos sair na frente, inevitavelmente sobrarão mais espaços ainda e é aí que entra o treinador, fazendo as substituições corretas pra não deixar o time cair de rendimento. Como já é de praxe, o inter faz um gol e acha que está tudo resolvido, isso precisa mudar, não pode abdicar do jogo e de ter a posse de bola, se não, vai acabar tomando gol e tendo que correr atrás do prejuízo. Se souber jogar com inteligência e usar o nervosismo do adversário a seu favor, poderá sair de Goiânia com os três pontos, para isso, não pode ser covarde. A vitória é obrigação e pode colocar o time no G-4.

Espaço do Saci - Defender com dez e atacar com dois não é futebol!

Por Marcos Sagrera

. Faltando sete rodadas para o final do campeonato brasileiro, o internacional ocupa a sétima posição no certame com 47 pontos. Está a dois pontos da zona de classificação a libertadores. Objetivo possível, mas difícil, pois a briga é grande e até o nono colocado que é o Sport estão na briga.

. O colorado terá quatro jogos em casa e três fora do Beira-Rio. Precisará vencer quase todas as partidas tanto em casa como fora. Não tem mais jogo fácil e todos os times estão buscando seus objetivos. Não se enganem porque a tabela apresenta jogos teoricamente mais fáceis, contra adversário mais fracos, pois não será assim. A partir de agora cada jogo é uma decisão.

. Apesar de os comentaristas de plantão dizerem que o time do técnico Argel teve uma postura muito diferente contra o flamengo no último domingo do que contra o galo no meio da semana, eu, não vi tanta diferença assim. Poderia ter empatado e até perdido no maracanã. Claro que a atuação foi melhor no Rio de Janeiro que em BH. Mas a postura foi a mesma e a diferença nos resultados só veio pelo fato de que contra os cariocas, o colorado saiu na frente.

. O colorado se defende sempre com dez atrás da linha da bola. Isso não seria um problema se defendesse bem, mas não é o que acontece em campo. Mesmo com o time todo recuado, o colorado cede muitos espaços aos adversários que entram nas nossas linhas tocando a bola tranquilamente. Falta compactação ao time, os meias não fecham os espaços corretamente porque o time está sempre mal posicionado. Acaba sobrando para os atacantes terem que voltar para marcar os laterais. A consequência disso é que quando retomamos a bola, dificilmente temos mais que dois jogadores na frente para o contra-ataque e estes tem que ganhar na individualidade para conseguir alguma jogada na frente, o que raramente acontece, pois estão sempre marcados e com gente na sobra.

. Resumo da história, o colorado se defendo com dez e ataca com dois, no máximo três jogadores. Isso não é futebol meus amigos. Em um time ajustado, todos defendem organizadamente e quando a bola é recuperada, os jogadores avançam, dando opções aos atacantes. Tem que atacar com cinco, seis jogadores. Só assim se tem posse de bola no ataque e se cria inúmeras chances de gol pra ganhar o jogo.

. Outro fato é que Alex e Anderson não conseguem render o que se espera deles. Em um time bem ajustado, com atacantes de velocidade, que marcam adiantado, voltam até o meio de campo na marcação e tem disposição pra chegar na frente, Alex poderia jogar. Mas do jeito que o treinador arma o time, este, infelizmente não tem como sair jogando.

. Valdívia deveria ser recuado para o meio de campo e Vitinho entrar no ataque ao lado de Lisandro Lopes. Não temos nada a perder a partir de agora. Alex deixa o meio de campo lento, quando ele recebe a bola e levanta a cabeça, já tem adversário tirando a bola dele. Que fique claro que isso acontece porque o time está mal armado e sem nenhuma mecânica de jogo, não é pela falta de qualidade do jogador. Mas já que sabemos que Argel não tem capacidade de armar um time organizado, alguém tem que ser sacrificado.

Edição de 22/10/2015 Ano VI nº 235

Espaço do Saci - Especulações à vista

Por Marcos Sagrera

. O campeonato brasileiro deu um tempo para dar lugar as duas primeiras rodadas das eliminatórias para a copa de 2018. Nessa parada, o técnico Argel teve tempo para fazer os ajustes esperados pelos torcedores. Foi trabalhado a parte técnica e principalmente, tática e física. Todos sabem que a parte física está diretamente relacionada com a parte tática, pois equipes bem ajustadas e equilibradas, tendem a se desgastar menos em campo, pois o desgaste físico será menor, com isso se consegue manter a mesma intensidade durante quase toda a partida.

. Alguns jogadores não puderam participar dessa preparação porque estavam com a seleção brasileira, são os casos de Alisson, Valdívia e Vitinho, três jogadores fundamentais para o restante do campeonato e para o objetivo do colorado que é a vaga na libertadores. A briga está muito acirrada, e o inter não tem nenhuma gordura pra queimar, precisa pontuar em quase todos os jogos. Por isso a perda desses jogadores será sentida se ficarem fora já na quarta-feira contra o galo em Minas.

. Jogaremos as próximas duas partidas contra o galo e flamengo fora de casa, ambos os times brigando por vaga na libertadores. Precisamos pontuar e vencer ao menos um dos jogos. O técnico Argel precisará colocar na cabeça dos jogadores que a classificação só depende deles. Precisamos jogar como jogamos contra o Corinthians e palmeiras, será a única forma de conseguirmos o objetivo.

. Nessa época do ano já começam as especulações sobre saídas e chegadas de jogadores. Alisson, Valdívia e Rodrigo Dourado serão muito assediados e algum deles acabará sendo vendido. A direção tentará prorrogar o empréstimo de Vitinho e acertar a permanência de Lisandro Lopes que já está sendo sondado por vários clubes.

. Jogadores já estão sendo sondados para serem contratados. O principal deles é o uruguaio Carlos Sanches do River Plate e da seleção uruguaio. Um baita volante que joga em três das quatro funções do meio de campo. Marca muito forte, mas sabe jogar quando tem a bola e ainda chega muito bem à frente. É um dos jogadores cotados para o prêmio de melhor da América no final do ano. Creio que será muito difícil sua contratação, pois a concorrência será grande e outros clubes já demonstraram interesse.

Edição de 15/10/2015 Ano VI nº 234

Espaço do Saci - 9 rodadas para o G4

Por Marcos Sagrera

. O colorado deu adeus a Copa do Brasil na quarta-feira passada em São Paulo. Caiu de pé diante do Palmeiras. Fez uma boa partida e enfrentou de igual pra igual o adversário. Jogou melhor que os paulistas em sua própria casa e não merecia a derrota. Fez o que se esperava de um time do tamanho do inter. Perder é do jogo, mas os jogadores se impuseram, mostraram raça e vontade vencer, jogou melhor e perdeu por algumas falhas individuais. Reconquistou o respeito da torcida.

. Agora o foco é o campeonato brasileiro. Estamos na oitava colocação mas a dois pontos do G4. Faltando nove rodadas, o colorado precisará jogar tudo que não jogou no ano. Mas a luz no fim do túnel vem justamente da atuação contra o Palmeiras. Se mostrar a vontade e a personalidade que mostrou naquele jogo, poderá alcançar a vaga, que inclusive poderá classificar o quinto colocado.

Essa mudança de atitude não veio através de um passe de mágica, mas sim na mudança de escalação e na maneira de jogar proposta pelo técnico Argel. Nosso treinador se deu conta que não podemos jogar por uma bola e deixar o adversário propor o jogo todo o tempo. Com apenas uma mudança o time melhorou muito. Jamais podemos jogar com apenas um armador, seja ele Alex ou Dale. Ficam sobrecarregados e sempre estarão muito bem marcados pelos adversários, pois só deles poderia sair alguma jogada pensada do meio de campo colorado.

. Anderson começou como titular nos dois últimos jogos e o time melhorou muito. Todos sabemos que ele tem qualidade com a bola nos pés. O time ganhou mais um armador, de movimentação, inteligente e que chega na área do adversário. A consequência foi o que se viu, maior posse de bola , distribuição de jogo e várias chances de gol criadas.

. Agora teremos dez dias para aprimorar a forma física, acertar melhor taticamente o time e treinar muito. Nossa time ainda não está compactado, já melhorou, mas as nossas linhas precisam estar melhor ajustadas. Não podemos tomar gol de contra-ataque ganhando o jogo em casa como aconteceu diante do Sport no último domingo.

. Outra mudança foi o posicionamento de Lisandro Lopes. Um baita centroavante que vinha sendo sacrificado, jogando fora de posição e tendo que marcar o lateral para o inoperante Rafael Moura poder jogar. O argentino jogou na posição que mais sabe jogar e deu uma resposta muito positiva. Fez dois gols nas últimas partidas, deu opção de movimentação na frente e brigou muito como de costume. Espero que a partir de agora o treinador não invente moda e mantenha a mesma estrutura para a sequência do campeonato.

. Mudando um pouco para o lado da segunda divisão, mais uma vez o ex-rival que não ganha nada de importante a quinze anos, caiu em casa para um time em crise. Passará mais um ano sem levantar taça. Todo o ano é a mesma coisa, chega na hora da decisão e bate a tremedeira no time da OAS, e a desculpa é sempre a mesma: Estamos nos ajustando para o próximo ano. Faz quinze anos que a desculpa é a mesma e tudo respaldado pela imprensa azul da aldeia.

. Pra terminar, dia 30 de setembro, completou 70 anos de hegemonia colorada em grenais. Isso senhores, não é rivalidade, mas sim, uma paternidade absoluta e incontestável. Os números não mentem jamais.

Edição de 07/10/2015 Ano VI nº 233

Espaço do Saci - A esperança é a bola aérea

Por Marcos Sagrera

. Faltando dez rodadas para o final do campeonato brasileiro, o internacional ocupa a sétima colocação no certame com 41 pontos. O time está a quatro pontos do G-4, mas não parece ter como reunir forças para alcançar a vaga a libertadores. Com um futebol pífio que vem apresentando não dá pra se esperar muito além de ficar no meio da tabela.

. Mesmo com os desfalques de Dale e Sasha, peças fundamentais para o encaixe e equilíbrio do time, o treinador poderia fazer o time render mais se fizesse as substituições corretas. Não é o que se vê a cada jogo. O técnico Argel ainda não se deu conta que não está mais treinando o figueirense. Segue com uma postura covarde em todos os jogos, acumulando volantes e deixando Vitinho e Valdívia morrerem de fome no ataque.

.Para o jogo decisivo na Copa do Brasil, ele poderia escalar Anderson e Alex juntos no meio de campo, pois nenhum deles tem condições de ser o armador sozinho. Nem Dale teria como exercer essa função sem ter ninguém ao seu lado um companheiro para dividir as ações.

. Dourado, Nilton, Alex e Anderson seria a formação ideal. Valdívia e Lisandro na frente, mas duvido que faça isso, o treinador provavelmente entrará com Wellinton Martins, posicionando o time todo atrás e atacando apenas com dois jogadores, o que torna a vida de qualquer defesa adversária uma barbada, pois o meio de campo colorado com esses três volantes, tornasse estático e ninguém aparece de surpresa para chegar a frente e auxiliar os atacantes.

. Marcar o time do Palmeiras com três,quatro ou cinco volantes não adianta de nada, pois é um time ofensivo que presa pela posse de bola e posicionando-se atrás, os paulistas jogarão a vontade emesmo quando recuperemos a bola, não teremos para quem tocar, pois todo o time estará recuado, será um jogo de ataque contra defesa. Se não for para colocar esse meio campo que citei acima, então que coloque Bertotto no lugar de Wellinton, pois de qualquer forma, jogaremos por uma bola e este guri é bom na bola aérea e marca mais que Wellintom.

. Só espero que ele não entre com Rafael Moura de centroavante e sacrifique mais uma vez Lizandro Lopes, colocando este longe do gol e tendo que marcar o lateral. Quando estão em campo, Vitinho e Valdívia recebem todas as bolas na fogueira, de costas para o gol e tendo que se livrar na individualidade dos volantes e zagueiros adversários, com pouca ajuda do meio de campo que não se movimenta, pois não é das características desses jogadores.

. Jogaremos por uma bola e está será em lances de faltas contra o gol adversário. É uma triste realidade para a grandeza do nosso colorado. Mas em futebol, tudo pode acontecer, e talvez com raça e brio e jogando como homens quem sabe poderemos sair de São Paulo classificados.

Edição de 30/09/2015 Ano VI nº 232

Espaço do Saci - Palmeiras será adversário perigoso

Por Marcos Sagrera

. Falei aqui na última coluna que o internacional precisaria fazer no mínimo quatro pontos para seguir brigando pelo G-4 no campeonato brasileiro. Pois foi exatamente o que aconteceu. Venceu o líder Corinthians em uma grande partida na qual o elenco colorado fez uma grande apresentação. Jogando com raça, conseguiu se impor e mesmo jogando contra a arbitragem consegui a vitória. O time suou sangue em campo e mesmo com os desfalques de Dalessandro e Sasha, conseguiu os três pontos.

. Já no jogo contra o figueirense, o que se viu foi o contrário. Além dos desfalques mencionados acima, Nilton não jogou por suspensão e Valdívia com uma lesão no tornozelo, jogou apenas a parte final do segundo tempo. Resultado, o time foi irreconhecível e não jogou nada. Não conseguiu se impor em nenhum momento do jogo, foi apático e entrou em campo achando que venceria naturalmente.

. Quando todos achavam que o figueira seria uma presa fácil jogando no Beira-Rio, o que se viu foi justamente o contrário. Inclusive o empate ficou barato para a equipe do técnico Argel. É normal a torcida e a imprensa acharem fácil um jogo desses, o que não pode acontecer é de os jogadores entrarem nessa onda e complicarem o jogo pela simples falta de atitude e imposição em campo.

. O que aconteceu no sábado não é nenhuma novidade no Beira-Rio. Faz anos que o time que joga, não importando os jogadores que estejam no momento, fazem um gol e se acomodam em campo. É uma cultura implantada no clube que não muda com o passar dos anos. Não tem nenhum diretor de futebol ou técnico que chegue que se disponha a mudar essa prática. É extremamente constrangedor, ver um time do tamanho do inter, fazer um gol e ficar esperando o jogo terminar como se o adversário fosse se conformar com o resultado e não correr atrás do empate e da vitória.

. Outro fato inaceitável e que vem se repetindo é a escalação de Rafael Moura. A sua permanência no clube é justificada por ser um jogador de grupo, bom de vestiário e etc. Meus amigos, nada contra a pessoa do He- man, mas este jogador não poderia jamais fardar a camisa do internacional, não nas condições que se encontra desde que foi contratado. Ele não consegue dominar uma bola, não consegue fazer uma tabela, não consegue correr, não se projeta no espaço vazio para ser lançado pois está sempre escondido atrás do zagueiro. Resumindo: é um a menos em campo e todos os treinadores que passaram desde que ele chegou são apaixonados por ele. É inadmissível e ninguém é capaz de se atrever a rescindir o seu contrato. E a imensa maioria burra da torcida, acaba vaiando o Lisandro Lopes, que joga no sacrifício, fora de posição, para o treinador poder acomodar o Rafael Moura.

. Quarta- feira, contra o Palmeiras pela Copa do Brasil, Sasha e Dale não estarão novamente. Alex, de atuação lamentável no último jogo, deverá substituir o nosso capitão com uma contratura na lombar. Espero que Lisandro seja o substituto de Sasha e que Valdívia seja recuado. E que o técnico se dê conta que 1 a 0 além de ser um resultado perigoso nos 90 minutos, não bastará para o jogo de volta.

Edição de 23/09/2015 Ano VI nº 231

 

 

 

 

Espaço do Saci - Hoje é a hora do Alex

Por Marcos Sagrera

. O internacional conseguiu resultados importantes nas duas últimas rodadas do campeonato brasileiro. Venceu o Palmeiras na última quarta-feira no Beira-rio e o Coritiba fora de casa no final de semana. Esses resultados deixaram o clube em nono lugar na tabela, mas a quatro pontos do G-4.

. Não tem nada decidido e nada está definido ainda na disputa de título e muito menos pelas vagas na libertadores. Agora o colorado tem duas partidas em casa e se quiser brigar na parte de cima terá que conseguir ao menos quatro pontos.

. No último jogo no Paraná o colorado foi a campo desfalcado de Sasha, Dalessandro e Nilton. Alex substitui Dale e não rendeu o esperado. Wellinton Martins substituiu Nilton e Willian entrou no lugar de Sasha. As primeiras duas são justificáveis, mas a terceira não tem explicação. Improvisar um lateral no lugar de um atacante é inadmissível. O técnico Argel começou a dar o ar da graça e querer aparecer com invenções mirabolantes que não se justificam. Pra piorar, foi pra coletiva pós- jogo dizer que o time tinha merecido a vitória e que as suas atitudes de professor Pardal deram certo. Se for analisado apenas o resultado, ele tem razão, mas olhando mais a fundo, a atuação do time foi ridícula.

. No próximo jogo contra o líder, parece que mais uma vez Sasha e Dale não jogarão porque estão lesionados. A única improvisação parece que será feita na lateral esquerda. Nosso lateral titular não joga mais esse ano, pra nossa sorte, o reserva também está lesionado e o terceiro está suspenso por cartão amarelo. Se cogitou utilizar um jovem da base, o que seria o certo a fazer, mas o técnico Argel não colocará o guri por achar que seria uma fogueira coloca-lo em um jogo como esse, é provável que jogue Ernando. Eu, particularmente, discordo. São nesses jogos que se vê quem é quem no futebol, quem tem personalidade e não treme. É nesse tipo de jogo que se moldam e se preparam os jogadores diferenciados para o futuro. Se o guri tem qualidade, porque não colocar pra jogar?

. O time deve ir a campo com Alisson, Willian, Paulão, Réver e Ernando. Dourado, Nilton, Wellinton e Alex. Vitinho e Valdívia. Na teoria é um time compacto no meio de campo e com uma defesa sólida. É hora de Alex começar a mostrar porque renovou contrato e assumir a responsabilidade no jogo, ele terá a função de abastecer os atacantes. 

Edição de 16/09/2015 Ano VI nº 230

 

 

 

 

Espaço do Saci - Falta reação!

Por Marcos Sagrera

. Anda difícil a vida do torcedor colorado depois da eliminação na libertadores. Mudamos o técnico, o time está melhor armado, mas não consegue ter uma sequência de vitórias no campeonato brasileiro. Para subir de posição e alcançar a ponta de cima é fundamental fazer a lição de casa sempre e começar a ganhar fora de casa. Mas com as limitações que temos, mais a falta de confiança que ainda existe no grupo, a situação fica difícil. Sem falar em dois jogadores do sistema defensivo que não conhecem o mínimo necessário para jogar futebol. Mas falar de Paulão e Geferson é chover no molhado.

. Outro problema que temos é a falta de um jogador no meio que ajude Dalessandro na armação das jogadas. Sasha é esforçado, tem vitalidade, é brigador, marca e chega na frente, mas está longe de ser um jogador inteligente. Este meia, seria Anderson, mas lhe falta profissionalismo e vontade para exercer essa função, futebol , todos sabemos que sabe jogar. Resolveria nosso problema no meio de campo, pois colabora na marcação e dividiria a responsabilidade na criação junto com Dale.

. Mais um problema que precisa ser corrigido pelo treinador é a falta de capacidade de reação desse time. Leva um gol e desanda a maionese. Se desorganiza totalmente em campo e cede espaços ao adversário de uma forma absurda.

. O técnico Argel terá muito trabalho para fazer com que esse time retome a confiança, consiga uma sequência de vitórias e ganhe moral para enfrentar os duelos da Copa do Brasil. Esse caminho é através do campeonato brasileiro. É tentar colocar na cabeça dos jogadores que o ano ainda não terminou, tirar o máximo de cada um, reagrupar a equipe e retomar o foco perdido. Ganhando jogos no brasileirão, o time poderá embalar e até poderá beliscar uma vaga na libertadores até mesmo através deste certame, ainda faltam muitos jogos e nada é impossível, a prova está no ano passado.

. A meta principal é a Copa do Brasil, porque o caminho é mais curto, mas a torcida e os mais de 100.000 sócios não irão aceitar corpo mole do time no campeonato brasileiro. É hora dessa diretoria incompetente mostrar o mínimo de respeito pelo torcedor e exigir empenho e dedicação de todo o grupo. Deixar um técnico recém chegado ao clube com essa árdua missão, seria muito amadorismo, além de covardia.

Edição de 09/09/2015 Ano VI nº 229

Espaço do Saci - Dourado é o melhor

Por Marcos Sagrera

. Depois de quase um mês de trabalho o técnico Argel conheceu sua primeira derrota como treinador do time. Tomou 3 a 0 do Havaí na ressacada em Santa Catarina. O resultado não diz o que foi o jogo. O colorado jogou melhor quase todo o tempo do jogo. Teve mais posse de bole e criou as melhores chances. Teve um pênalti de concurso não marcado na primeira etapa e ainda por cima teve um pênalti contra inventado vergonhosamente quando o jogo ainda estava zero a zero. Dois erros de arbitragem que influenciaram diretamente o resultado do jogo.

. Alguns problemas que todos nós colorados já conhecemos começaram a aparecer. Só o treinador, teimoso como todos e insistindo em suas burras convicções teimam em não enxergar o óbvio. Não há sistema defensivo que resista com dois jogadores pavorosos tecnicamente e que não tem a mínima noção de posicionamento. São dois a menos em campo. Para Geferson e Paulão, a bola é quadrada. Não se sabe como conseguiram jogar profissionalmente e ainda em um clube gigante como o colorado.

. Ernando é um zagueiro médio, que ao lado de Juan ganha confiança e torna-se um jogador com confiança e efetivo, mas ao lado de Paulão, vira um zagueiro muito ruim. Geferson não tem solução, mesmo se jogasse na seleção da Alemanha não conseguiria tocar na bola pois não passariam pra ele.

. Tirando isso, vejo evolução na equipe colorada. O meio de campo com Dourado e Nilton deu consistência ao setor. Sasha apesar de ser muito limitado tecnicamente e jogar de cabeça baixa, tem uma raça que o diferencia dos demais. Marca muito e ainda chega na frente, dando liberdade a Dalessandro. Na frente, Vitinho e Valdívia estão dando conta do recado.

. O melhor jogador até aqui no ano disparado é Rodrigo Dourado. Dificilmente permanecerá no beira-rio para o próximo ano. Outro jogador que vem crescendo de produção é Nilton. Está melhor condicionado fisicamente e tem se entendido bem com Dourado no meio campo, apesar de terem as mesmas características.

. Ainda há tempo para chegar ao grupo de cima do campeonato brasileiro, se enfileirar três ou quatro vitórias seguidas, vai ao G4. Isso nos dará confiança para jogar a copa do Brasil. Temos dois jogos contra o Palmeiras, um adversário difícil e que vem jogando um bom futebol, mas nesse tipo de duelo, tudo pode acontecer. Mata-mata se ganha jogando com o regulamento embaixo do braço.

Edição de 02/09/2015 Ano VI nº 228

Espaço do Saci - Agora é jogo a jogo

Por Marcos Sagrera

. A rodada do domingo passado deu início ao segundo turno do campeonato brasileiro. O colorado venceu o Atlético Paranaense no Beira-rio e chegou aos vinte e oito pontos no certame nacional. Ocupa a décima posição e está a cinco pontos do G-4.

. Mais importante do que a vitória foi à maneira como que ela veio. O time escalado pelo técnico Argel passou por cima do furacão praticamente os noventa minutos da partida. Ganhou quase todas as dívidas, deu pouquíssimos espaços ao bom time do Paraná e amassou o adversário em seu campo de defesa. O resultado não poderia ser outro, vitória tranquila e justa e que poderia ter tido um placar mais elástico se não fosse às inúmeras oportunidades perdidas incluindo um pênalti perdido por Dalessandro.

. É inegável que o técnico Argel deu uma nova cara ao time. As alterações táticas promovidas pelo treinador mudaram o comportamento e a forma de jogar dos jogadores. As entradas de Nilton no meio de campo, jogando a frente de Rodrigo Dourado deu um enorme poder de marcação ao meio de campo colorado. O guri colorado, melhor jogador disparado na temporada, não mais está sozinho na marcação. Nilton marca, morde no meio campo, não perde uma dividida e ainda sai jogando bem quando tem a bola. Nossos volantes têm características semelhantes, os dois são uns monstros marcando. Tem tranquilidade com a bola nos pés, boa técnica e o principal, a personalidade. São machos dentro de campo e não se abalam com qualquer errinho. Nilton vai dar ainda mais experiência a Dourado.

. Argel recuou Sasha e adiantou um pouco Dalessandro. Esta foi à segunda alteração tática importante. Sasha não é um jogador cerebral, pelo contrário, têm características de atacante. É limitado tecnicamente e meio burro até, joga de cabeça baixa, mas é um leão em campo, cumpre o que o treinador lhe pede e joga pro time. Briga o tempo inteiro. Marca no meio de campo, marca a saída de bola, volta na defesa. E o principal, libera Dalessandro para jogar solto sem se preocupar com a marcação. Mais um acerto do treinador, pois o nosso capitão, não tem mais perna pra isso. Quando a bola cair no pé dele, tem que estar descansado para fazer o que sabe.

. Outro acerto do técnico que vem dando certo foi colocar dois atacantes rápidos e movediços na frente. Valdívia e Vitinho vêm jogando bem e com vontade, ambos se movimentam por todos os lados do ataque e quando roubamos uma bola, temos duas opções de velocidade e qualidade na frente. Espero que o treinador consiga fazer com que se mantenham mobilizados e motivados, pois futebol, sabemos que sabem jogar.

. Um dos problemas que vejo ainda é a mecânica de jogo, mas creio que com o passar dos treinos e jogos, isso tende a melhorar. Outro problema e esse sim não tende a melhorar é Paulão como titular e Rafael Moura virando opção na frente de Lizandro Lopes, além de Geferson que ainda não foi vendido o que vem causando aflição na torcida. Pelo menos um alento, já que Argel pretende manter Paulão, ao menos vai um alento à torcida. O treinador mandou este cabeça de bagre recuperar a bola e entregar para o companheiro mais próximo, ele está proibido de fazer lançamentos.

. Quinta feira temos que seguir ganhando confiança, jogando bem e passar de fase na Copa do Brasil. Nosso campeonato daqui pra frente é jogo a jogo.

Edição de 26/08/2015 Ano VI nº 227

 

 

 

 

Espaço do Saci - Remontando o time

Por Marcos Sagrera

. O colorado iniciará o segundo turno do campeonato brasileiro de treinador novo. Argel é um treinador jovem, identificado com o clube e por onde passou sempre foi elogiado pela sua capacidade de impor disciplina no vestiário e por seu um técnico estudioso e que forma equipes com um bom padrão tático. Sempre treinou times pequenos e por isso mesmo aprendeu a formar sistemas defensivos sólidos. No momento, é exatamente o que estamos precisando. Agora treinando um gigante do futebol mundial terá que ser um pouco flexível nas suas ideias, mas nunca abdicando de uma postura aguerrida e um forte poder de marcação.

. Em sua primeira entrevista, disse que gosta de jogar em um 4-4-2 clássico, com dois volantes de marcação na frente da área. Provavelmente quando todos estiverem à disposição, colocará Wellinton Martins na terceira função dando liberdade total a Dalessandro. Disse também que gosta de jogar com um atacante fixo e outro de mobilidade. Espero que jogue com Valdívia mais Lizandro ou Sasha como centroavante.

. Enquanto escrevo, para nossa alegria, o lateral Geferson foi vendido para o futebol italiano por inacreditáveis 5, 5 milhões de euros. Não vale cinquenta reais. Agradeçam ao técnico Diego Aguirre e ao Fabrício. Nos livramos de uma pereba por uma boa grana. Está caindo de maduro colocar o Alex na lateral ou na ala. Se jogar no 3-5-2 com Réver, Juan e Ernando, mais Dourado e Nilton na frente da zaga, Alex poderá jogar tranquilamente. Mesmo no 4-4-2, se jogar Wellinton Martins, também poderá jogar. É inteligente para saber dosar o seu gás e dará muita qualidade ao setor. Isso se tiver uma boa cobertura, pois se deixarem ele sozinho como deixaram Willian contra o Tigres, de nada adiantará. Além de ganharmos uma saída de bola qualificada, sem dar balão, pelos dois lados do campo.

. Como se pode ver, alternativas não faltam, é só saber montar um time compacto e equilibrado. O meia Anderson parece que vai comer o pão que o diabo amassou. Não entrou no último jogo e nem foi escalado entre os reservas para o jogo contra o Ituano. O recado é o seguinte, ou vira um profissional dedicado de uma vez, ou vai ficar no ostracismo. Espero que essa direção fraca e amadora dê respaldo as decisões do treinador.

Edição de 19/08/2015 Ano VI nº 226

Espaço do Saci - Crise! Não levantamos uma taça desde abril

Por Marcos Sagrera

. Agora sim estamos em crise torcedor colorado. Não levantamos uma taça desde abril, fomos eliminados na semifinal da libertadores por um gol e ainda por cima acabamos de ser goleados pelo time medíocre do ex-rival que nem estádio próprio têm. Chegamos no limite da nossa paciência com essa direção ridícula que não soube se impor no vestiário, atrasou salários e prêmio para os jogadores e ainda por cima não exigiu do treinador interino que montasse uma escalação defensiva para jogar o grenal.

. Já que resolveram mudar o treinador, que pelo menos tivessem a capacidade de fazer prevalecer as suas vontades na escalação do time, já que esse era o objetivo quando demitiram o técnico Diego Aguirre. Nem isso conseguiram fazer. O time se arrastou em campo, com jogadores como Anderson que em agosto ainda não entrou em forma e Wellinton Martins que perdeu totalmente o ritmo de jogo depois de quase um ano sem jogar, o colorado perdeu o meio de campo e não ganhou uma divida durante o jogo inteiro. Na coluna anterior pedi a escalação desses atletas junto com Alex no meio de campo. Alex ficaria encarregado da armação, com dois atacantes na frente. Anderson e Wellinton Martins ficariam mais atrás, um de cada lado ajudando Rodrigo Dourado que é uma ilha no meio de campo colorado, só ele marca. Mas o interino Odair insistiu em um esquema que não vinha dando resultado.

. Colocou Anderson na Armação e Wellinton de segundo volante. Este último, só poderia jogar com um terceiro homem ajudando na marcação, não tem condições de marcar ninguém, incluindo os pífios jogadores do grêmio. Abriu Valdívia e Sasha nas pontas e deixou Lisandro Lopes isolado no ataque assim como já vinha acontecendo faz tempo. Anderson não deu uma bola em condições para os atacantes, até porque estavam sempre mal posicionados em campo e continuam sendo mal escalados pelos treinadores. Com relação a Anderson, este deveria ser afastado da equipe e colocado a treinar em separado para só jogar na ponta dos cascos. O erro foi lá atrás quando o liberaram para jogar visivelmente gordo e sem explosão muscular.

. Resumo de tudo isso, o grêmio parecia a Alemanha contra o Brasil. Com a diferença de que a Alemanha levanta a taça quando termina o campeonato e na segunda-feira seguinte, todos os jornais estampam em suas capas a foto da seleção com o troféu erguido. Já o grêmio, todos sabemos que não ganhará nada e passará mais um ano no limbo. A propósito, já começaram os preparativos para o baile de debutante em todo o estado em comemoração aos 15 anos sem comemorar um título relevante. Tenho pena do ex-rival, estamos em agosto e só foram notícia no cenário nacional agora, mas eles já devem estar acostumados com isso. Se contentam em ganhar um jogo que vale somente três pontos e até caravana na cidade heróica fizeram. Pra um time que não tem nenhuma pretensão de título e vai ficar no meio da tabela até que tá bom. Já se acostumaram a ser pequenos e se contentam com pouca coisa. Não caindo pela terceira vez já tá ótimo. Agora eles são de novo a segunda força do estado juntamente com empate.

Edição de 12/08/2015 Ano VI nº 225

 

Espaço do Saci - Aguirre defenestrado antes do Grenal

Por Marcos Sagrera

. Chegamos em agosto e o internacional ainda não apresentou um futebol convincente. No meio da tabela do campeonato brasileiro e com remotas chances de conquistar o título, o colorado precisa reavaliar o trabalho que vem sendo feito pra conseguir ter uma chance de ainda salvar o ano. E essa avaliação tem que começar pelo trabalho do treinador Diego Aguirre.

. É hora da direção sentar com a comissão técnica e esclarecer algumas coisas. O treinador uruguaio tem que rever seus conceitos obrigatoriamente. Não pode mais abrir mão de um meio de campo consistente e equilibrado. Suas convicções até este momento não se mostraram eficientes. Insiste em jogar com três atacantes sendo que a bola não chega redonda pra nenhum deles. O ataque não tem nenhum entrosamento , os atacantes estão mal posicionados e acabam ocupando até os mesmo espaços no decorrer dos jogos.

. O centroavante Lisandro Lopes se movimente, recua, sai da área pra buscar o jogo e abrir espaços e ninguém infiltra porque não existe meio de campo. Valdívia joga aberto pela esquerda, não se desmarca e quando consegue driblar, não procura a linha de fundo, sempre corta pro meio afunilando as ações ofensivas. Ele pega a bola e não tem passagem do lateral, até porque o que temos é horroroso ou então é um zagueiro improvisado.

. Rodrigo Dourado como sempre, marca sozinho por todos os lados e é o melhor em campo junto com Alisson. O treinador insiste em empilhar atacantes deixando o time sem mecânica de jogo e totalmente desequilibrado. E pra piorar deixa Dalessandro cansado em campo e não coloca Alex , que poderia fazer a mesma função. Parece que está pedindo pra ser demitido.

. A sorte do técnico Diego Aguirre é que temos pela frente um adversário fraco e que joga em campo neutro no próximo domingo. Terá que conseguir os 3 pontos de qualquer maneira. É hora de tirar um atacante e colocar Wellinton Martins no meio, formando um losango com Dourado, Anderson e Dale. Pode tirar Sasha ou Valdívia, jogando em um 4-4-2 clássico, sem invenções de professor pardal. Se perder pro ex-rival, será sua última partida como técnico do inter.

Edição de 06/08/2015 Ano VI nº 224

Espaço do Saci - A hora é de rever conceitos

Por Marcos Sagrera

. Chegou ao fim a libertadores para o internacional. Caímos de pé para um time muito rico e que investiu em jogadores diferenciados e de muita qualidade para chegar a semifinal. Nos faltou um gol , ficamos por uma bola e esse foi o erro. Ficamos fora da final merecidamente. Dos 180 minutos, apenas por 20 minutos do primeiro jogo no beira-rio conseguimos ser melhor.

. Olhando jogador por jogador, os times são parelhos. O que definiu o confronto foi a incapacidade do técnico Diego Aguirre de fazer a leitura correta nos dois confrontos. No primeiro jogo ainda é compreensível ser pego de surpresa pela qualidade do ataque adversário, mesmo assim era obrigação do treinador conhecer o adversário e as características de cada jogador que iria enfrentar.

. Nos dois jogos nosso sistema defensivo foi um fiasco. O atacante Aquino deitou e rolou nas costas do nosso lateral direito, Não é culpa do guri e sim da escalação pífia colocada em campo. Não tinha nenhuma cobertura para os laterais e só o volante Rodrigo Dourado marcando feito louco de um lado a outro do campo, pois em nenhum dos lados do campo, havia cobertura e ajuda para os laterais. Perdemos o meio campo nos dois jogos e o técnico não foi capaz de perceber isso.

. No jogo decisivo foi pior ainda. Os mexicanos dominaram completamente o jogo e passearam em cima de nós. A escalação que iniciou o jogo foi um espetáculo de erros do nosso treinador. Deixou Anderson fora até do banco de reservas quando este deveria ter iniciado a partida. Com Anderson, ganharíamos poder de marcação pelo lado esquerdo e saída qualificada do meio pra frente, colocando Aranguiz pelo setor direito que faria a cobertura de William. Manteríamos a posse de bola e chegaríamos com qualidade ao ataque. Pois o nosso treinador deu uma de professor pardal e esculhambou taticamente o time.

. Deixou Rodrigo Dourado sozinho na marcação, não tínhamos a bola nunca. Colocou Lisandro Lopes aberto na esquerda, Dale no meio e Valdívia na direita com Nilmar na frente. Todos sabem que Valdívia vem se destacando jogando pelo lado esquerdo do ataque, que Dale rende muito mais jogando aberto na direita e que Lisandro e Nilmar estavam em posições invertidas no ataque. Resumindo, a bola chegou raramente em condições para os atacantes. Além disso tudo, demorou uma vida para colocar Alex e Sasha em campo. Estamos fora muito por culpa do nosso treinador.

. Agora é focar no brasileiro e Copa do Brasil. É hora também de a direção se reunir com a comissão técnica e obriga-los a rever seus conceitos. Jogadores estão por sair, não haverá um desmanche e temos grupo para brigar por títulos ainda esse ano, mas se o nosso comandante não mudar suas idéias, terá que ser demitido, pois material humano para brigar por taça, ele têm.

 Edição de 29/07/2015 Ano VI nº 223

Espaço do Saci - Decisão em Monterrey

Por Marcos Sagrera

. Mais um jogo tenso se aproxima na vida de todos nós colorados. É assim mesmo pra quem torce pra time de ponta que está sempre disputando títulos. Uma semifinal que será nervosa, complicada, contra um time com a maior folha de pagamento da libertadores , com jogadores experientes acostumados com decisões e com o dono do time querendo colocar seu clube no cenário mundial. Mais de 40 mil torcedores estarão no estádio nas cercanias da cidade de Monterrey , o gramado é alto e a temperatura estará por voltas dos 35 graus. E daí? 

 

. E daí que teremos que ser o velho colorado, mostrar nossa força e tradição de um clube que tem cinco títulos continentais e um mundial de clubes FIFA. As equipes são parelhas, o adversário jogará em casa e basta fazer 1 a 0 para passar a final. Todos os jogos tem que ser jogados com estratégia e inteligência, mas esse é um daqueles que esses fatores terão que se sobressair para se poder sai vencedor.

.Temos jogadores no elenco que são muito experientes, não preciso falar de Juan, Dale, Lizandro Lopes, Nilmar e Aránguiz. Esses, terão que dar suporte e tranquilidade para os mais jovens como Valdívia, Sasha, Willian, Geferson e Dourado. Esses meninos estão disputando sua primeira libertadores e precisarão estar tranquilos para tomar as decisões corretas dentro de campo e não se abalar se a situação estiver adversa.

. O time que vai a campo é um mistério. Só Jorge Henrique não viajou e fará falta, pois é experiente e acostumado com esse tipo de jogo. Nessas condições de jogo com temperatura e gramado altos, manter o ritmo de velocidade e marcação é praticamente impossível. Nosso estilo de jogo faz com que se Sasha e Valdívia voltem para marcar os laterais e ainda têm q estar na frente para concluir ou dar assistência, certamente faltará perna.

. É aí que entra nosso treinador. Aguirre terá que entender que é fundamental valorizar a posse de bola, não tocando pra trás, mas sim, no campo de defesa adversário. Creio que está faltando consistência ao nosso meio de campo e atacantes demais no time. Estes recebem poucas bolas em condições e estão tentando somente na individualidade. De nada adianta ter vários atacantes se a bola não chega com qualidade. Só temos Dalesandro pra fazer isso e este sozinho não pode ter a responsabilidade durante os noventa minutos de achar alguém em condições de fazer o gol. E é aí que as coisas podem se complicar, nem sempre as individualidades poderão fazer a diferença. Pra isso, temos uma solução que na minha opinião, seria a melhor formação de time. Entraria com Anderson no lugar de Lisandro Lopes. Este marca e sai com qualidade pro jogo, além de dar suporte na cobertura do nosso lateral esquerdo. E o principal de tudo isso, tem muita personalidade e gosta de jogar jogos decisivos. Deixaria Lisandro e Sasha para entrar no decorrer do jogo para não perdermos intensidade no Ataque. Pois ficar só se defendendo, não será uma estratégia inteligente. Bom jogo a todos. 

Edição de 22/07/2015 Ano VI nº 222

 

 

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Espaço do Saci - Ataque movediço

Por Marcos Sagrera

. Depois da vitória de domingo jogando com o time c em Joinville fora de casa pelo campeonato brasileiro, o colorado volta as suas atenções para a competição que mais se preparou até agora no ano. A partir de agora, tudo é libertadores. Até agora o colorado só participou do campeonato nacional, não se importando com resultados e visando exclusivamente a próxima fase da libertadores. Se preparou do jeito que melhor entendeu, embora muitos questionem essa preparação.

. Quarta-feira teremos praticamente todos os jogadores a disposição para o duelo contra o Tigres. É quase certo que não teremos aquela mecânica de jogo vista nos jogos do time titular antes da copa América. Não é de uma hora pra outra que isso vai acontecer. A vitória terá que vir na raça, nas individualidades, com o apoio incondicional durante os noventa minutos. Temos jogadores diferenciados que precisarão estar inspirados.

. A estratégia tem que ser correta, não podemos nos atirar feito loucos pra cima deixando espaços para os contra-ataques dos mexicanos. A pressão tem que ser organizada, com movimentação quando estiver com a bola, com recomposição rápida e coberturas corretas.

. O técnico Diego Aguirre terá que colocar em campo um ataque movediço e que nenhum jogador fique isolado na frente. Tem que ajudar na marcação sim, mas de forma correta, não poderemos ter jogadores de frente em nosso campo de defesa porque estão marcando os laterais adversários. Temos que chegar com no mínimo três na frente, sempre.

. Se sairmos na frente, não podemos achar que um a zero está bom, tem que se resguardar mas seguir pressionando e fazer o máximo de gols que puder. É essencial não tomar gols, mas se tomar, têm que seguir jogando com naturalidade.

. Não se sabe qual a escalação. Eu entraria em campo com Alisson, Willian, Ernando, Juan e Geferson. No meio de campo, Dourado, Aranguiz, Anderson e Dale. Nilmar e Valdívia. Colocaria o Anderson pela esquerda, pois esse marca e joga e ainda liberaria Valdivía para ficar somente preocupado em infernizar a defesa adversária. Teríamos cinco jogadores que chegam com qualidade na frente. Os três do meio de campo, mais os atacantes e ainda o apoio do lateral Willian que chega bem na frente.

. Deixaria Sasha e Lisandro Lopes para o segundo tempo, pois o primeiro, pelo que se viu no último jogo, está totalmente sem ritmo de jogo e o Argentino seria um grande acréscimo no segundo tempo para manter a intensidade e seguir dando trabalho a defesa adversária quando Nilmar cansar.

Edição de 15/07/2015 Ano VI nº 221