Um espaço aberto para o leitor

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Vem aí, Mais uma Sexta Chic da Fusion!

E no Sábado, Bateria Show Senegal com Super Grito de Carnaval 


A SEXTA CHIC DA FUSION apresenta RODRIGO DIAS, mostrando porque é a sensação da Zona Sul!

E no sábado, 07 de fevereiro, A Fusion apresenta o Super Grito de Carnaval com Bateria Show Senegal!

SORTEIO de várias pulseiras e camisetas para os TRIOS 2015!

Presença da Corte de Carnaval 2015!  

DJ Niko com os hits que vão pegar Fogo no Carnaval!

Antecipados Mais Baratos na Tabacaria Prietsch e com Integrantes dos Trios

Coluna Gente Fronteiriça - Levanta-te!


Por Jorge Passos

Essa charge que circula nas redes poderia continuar com o cidadão levantando-se da sua poltrona e saindo de casa para dar uma boa caminhada. Teria completado de forma magnífica a ação de desligar a TV. O sedentarismo, aliado a essa passividade diante de uma telinha da Globo, faz muito mal à saúde. Estudos de especialistas indicam que ficar sentado é muito prejudicial ao nosso organismo. Muitas enfermidades estão associadas a esse nosso mau hábito. Dizem até que “sentar é o novo cigarro”. Doenças crônicas, redução da expectativa de vida, obesidade, entre outros males. Resumindo, quem fica muito tempo sentado, morre mais cedo.

Contudo, não é fácil sair dessa armadilha. Eu faço o que posso. Ultimamente, deixei um pouco de lado as caminhadas e adotei o ciclismo. Sempre gostei de pedalar. A primeira experiência foi num triciclo que era do meu irmão mais velho. Mas eu incomodava tanto para andar que ele desistiu e me transferiu o bem. Depois, o próximo passo, aprender a andar sem auxílio de rodas sobressalentes, numa grande bicicleta (aos meus olhos de criança) que era de uso da Casa Azpiroz. Baita desafio. Foram alguns tombos, mas venci. Um povo que venera a bicicleta, sem dúvida, é o uruguaio. Creio que uma das poucas categorias olímpicas em que o Uruguai sempre tem representante, além do futebol, é o ciclismo.

Um dos meus passeios preferidos é atravessar a ponte Mauá de bicicleta e ir até as barrancas do rio, do lado de allá, nadar um pouco nas águas do Jaguarão. Falando em Ponte, ficou excelente a iluminação com a troca de lâmpadas efetuada. Está faltando agora uma boa limpeza nos trilhos e retirada de areia nos costados da pista. Não só pela estética, mas também pela segurança dos ciclistas e motociclistas. Creio que a responsabilidade é do DNIT que deveria ser acionado ou da Ecosul, concessionária da BR 116 , trecho Pelotas –Jaguarão, da qual a Ponte faz parte. Não tenho certeza.

Para terminar, nada melhor do que as palavras do Nazareno a Lázaro: “Levanta-te e anda!”

Edição de 28/01/2015 - Ano IV nº 198





Play- Lan House e Espaço Diversão


Senzala - Oferta de Imóveis à Venda em Jaguarão






Edição de 04/02/2015





MOCHILADA SEM FRONTEIRAS - Chapada dos Guimarães



Por Guilherme Larrosa

Essa semana vou falar sobre o Brasil, nosso imenso país com diferentes relevos, climas e biomas. Saí de Jaguarão aos 17 anos para estudar e depois de formado, fiquei pulando de galho em galho até decidir onde morar. Morando no sudeste, fica tudo mais perto para se visitar, foi então que decidi visitar uns amigos em Cuiabá e passar uns dias na Chapada dos Guimarães.


Cuiabá é tão quente que parece ser a sauna do capeta. Um maçarico a céu aberto que dá nervoso de caminhar pelas ruas. Inverno ou verão, calor o tempo todo. Passei uns dias lá, comendo os típicos bolinhos de arroz adocicados e a cabeça de pacu, dizem que quem come o peixe, sempre volta a Cuiabá. Tá na hora de voltar então.

Seguimos para a Chapada dos Guimarães, o caminho é sinuoso e impressionante. Grandes desfiladeiros e as montanhas rochosas mudam de cor a cada estação. Elas ficam vermelhas no inverno e cobertas de vegetação no verão. A cidadezinha fica no topo da Chapada, aquele estilo novela das 8, cidade pacata, com uma igreja jesuíta na frente da praça e meia dúzia de cachorros latindo. O que vale a pena, é pegar a bike e sair para descobrir os lugares da Chapada. As cachoeiras, riachos e lagos azuis cheios de peixes. Fomos fazer rafting em umas cachoeiras que começavam leves até ficarem violentas, no final, um banho no meio de pedras brancas com peixes de todas cores na volta. Araras vermelhas, macacos e até onça, tudo pode ser visto no meio do passeio. Indico uma visita no Centro Geodésico da América, um ponto central no eixo vertical das Américas, situado bem no topo de um precipício. Quase um trampolim pra imensidão verde, e a noite é fácil de ver luzes estranhas visitando a floresta. Rola aquele papo das energias cósmicas do lugar…

Depois de muita cachoeira e sustos de supostas onças no meio da mata, passei o dia no Pantanal, cruzando a transpantaneira de carro, parando pra ver jacarés, sucuris e tuiuius no meio do caminho. Fiz um passeio de barco pelos rios e ali sim, se conhece a grande fauna do Pantanal. Os ninhais cheios de Tuiuiús, pássaros gigantes com colar vermelho, voam em bando dando um show no céu.


Nos meus últimos dias em Cuiabá, decidi ir aos jogos das tribos indígenas do Brasil. Todas as tribos presentes, com suas pinturas, adornos e estilos, competindo com modalidades esportivas um pouco estranhas, como uma corrida com um tronco de árvore na cabeça e outras situações nada confortáveis. Na saída dos jogos, as tribos vendem seus pertences e artesanias. Voltei pra cidade à caráter.

Edição de 28/01/2015 - Ano IV nº 198