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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - Passo do Centurião

Por Cleomar Ferreira

Provavelmente o nome se origina de algum proprietário de terras nesse local no lado uruguaio. Divisa do território brasileiro com o a República Oriental del Uruguai.

Este lugar era para ter sido uma freguesia, (mais tarde uma cidade, quem sabe) mas que não chegou a concretizar-se. Segundo historiadores havia sido reservada “meia légua” quadrada para o povoado. A fundação da freguesia não se concretizou, embora a Câmara de Jaguarão em 1854, expôs ao Presidente da Província que esperava a criação da citada freguesia. Os limites desta freguesia seriam Arroio do Bote e a estrada real até Candiota, desmembrando-a da Freguesia de São João do Herval.

No lado uruguaio nesse local foi construído um edifício para servir de aduana. O Passo do Centurião foi um elo de comunicação onde os produtos do comércio local passavam de um lado para outro dessa fronteira. Diligências vindas de Melo, Cerro Chato e outras localidades rumavam para aquele ponto.

Em 1851, para juntar-se às tropas brasileiras que seguiram rumo a Argentina, na luta contra Rosas, passou pelo Passo do Centurião a 3ª Divisão do Exército Brasileiro, composta por 10 Batalhões de Infantaria e 06 de Cavalaria, comandada pelo Gen. José Fernandez dos Santos Pereira. Quando o império do Brasil prestou seu apoio ao General Flores contra Aguirre, no Uruguai, em 1864, uma força brasileira sob o comando do Barão de São Gabriel, que tinha a missão do ocupar Melo, partiu de Jaguarão, sendo composta pelo 4º Batalhão de Infantaria aqui estacionado e o 15º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional, do Herval, comandada por Guerreiro Vitória, que atravessou o Centurião, dirigindo-se ao país oriental.

Chasques de negócios e trazendo ou levando notícias das guerras e revoluções dos dois lados, cruzavam o rio e no início de 1865, ao aproximar-se o dia 27 de Janeiro, notícias chegavam que a invasão se daria por vários pontos da fronteira, inclusive pelo Centurião.

Enquanto as coroas trocavam papeis no campo da diplomacia, aqui nestes campos, falava o tinir dos ferros brancos, carnes dilaceradas pelo chumbo dos bacamartes com muito cheiro de pólvora, até que de tratado em tratado, no avanço e recuo dos limites sulinos, a fronteira foi firmada definitivamente neste rio e o passo ficou como uma porteira naquela divisa natural a partir de 1851.

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.

Fonte: Baseado em textos de Léo S.Brum . 

Edição de 22/10/2015 Ano VI nº 235



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - Viajando através dos bancos da Praça Comendador Azevedo

Por Cleomar Ferreira

Geralmente passam despercebidos, mas os bancos das praças, assim como os prédios e sua arquitetura, também ajudam a contar um pouco do nosso passado. É possível viajar pela história de uma Jaguarão em pleno desenvolvimento, quando aqui existiram empresas e pessoas que acreditavam e colaboravam para o progresso da nossa cidade. Empreendimentos que durante um tempo estiveram fortemente ligados a economia do município. Pessoas que colaboraram para o engrandecimento da cidade e perpetuaram seus nomes com o seu trabalho, dedicação e espírito empreendedor.


Podemos observar que na Praça Comendador Azevedo, quando de seu surgimento, várias firmas e particulares fizeram doações para esse logradouro.

Através das inscrições nos bancos, voltamos no tempo e lembramos algumas empresas que solidificaram sua marca na história:

-BARRACA PÉREZ, de Francisco Lopez Pérez (depósito de Madeiras e Mat. De Construção, Fundada em 1932,- este empreendimento passou de pai para filho, e o Sr. Luiz Carlos Pérez esteve à frente deste comércio que por muitos anos foi referência no ramo em nossa cidade ),
-TOMÁS DE MATTOS (21 de Março 1960)
-MILTON BRUM, ( 01/01/1961)
-J.B. GONÇALVES cia, ( Padaria Cerqueira –fundada em 1887 )
-FAZENDA DO GALPÃO, ( de Edalício de Farias Santos. Esta Fazenda pertence nos dias atuais à Sra. Norma Oliosi Farias Santos.)
ESTANCIA SÃO GABRIEL, de ( Odilo Marques Gonçalves )
ESTÂNCIA “RINCÃO DE SÃO JOÃO”, ( Carlos M. Gonçalves, - 1ºsubdistrito)
-GRANJA SÃO CARLOS, (de Gabriel F. Gonçalves, - 4ª zona-Telho)
ESTÂNCIA SANTA ANÁLIA, ( de Manoel José Rodrigues, - Olimar- ROU)
-ROBERTO C. GONÇALVES, ( Armada – 1960 )
-CASA YOLANDA,- ( calçados tecidos e confecções.- localizada na XV de novembro, 485.)
-POSTO DE SERVIÇO “ TEXACO”, (de Ataides M. Arismendi )
-CASA LORD, ( Comércio exclusivista da marca RENNER )
-MENDEZ DE MATTOS & CIA, (Exportadores e Importadores. –Produtos de Pecuária e Agrícola – matriz em Pelotas)
-AUTO POSTO UNIÃO.- (Revendedor ESSO, localizado na AV. 27 de Janeiro, esq. com a Rua Independência.
-FERREIRA, MORAIS CIA LTDA – ( Comércio de ferragens e mat. De construção, - localizada na XV de Novembro, 966. – Acredito que esta empresa se transformaria depois na firma Ferreira& Ferraz )

Observe que entre tantos monumentos que contam fatos de nossa história, os bancos, ao mesmo tempo que cumprem sua função, ajudam contar um pouco do passado.

Por isso, deixei outro dia em rede social, a idéia para a preservação dos bancos da Praça Alcides Marques. Dos antigos bancos, restam apenas cinco ou seis, que poderiam ser retirados, livrando-os assim do vandalismo e da própria ação do tempo, que os está destruindo. Poderiam assim serem restaurados e colocados em um outro local, onde estariam mais seguros e preservados. A história agradece.

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.

Edição de 23/09/2015 Ano VI nº 231












quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - O Maior Inimigo que Jaguarão já enfrentou

Por Cleomar Ferreira

Tempos Passados. (1855)

Na história desta cidade, mesmo quando enfrentou os fatos que a tornaram “Cidade Heroica”, não passou por um período de tantas angústias, incertezas e desolações. – O período que enfrentou a epidemia de “Cólera”, em Dezembro de 1855. - A velocidade de propagação dessa doença era espantosa. –

Entrou no Brasil pelo Estado do Pará, em 1855, vindo da Península Ibérica. Só em Belém, em 35 dias, desde o seu aparecimento em 26 de Maio, até 30 de Junho, adoeceram mais de 2.000 pessoas. Nessa época, a população desta cidade era em torno de 10.000 habitantes.

Em Porto Alegre, também houve um número bastante significativo de vítimas, levando em conta que a população do Estado girava em torno de 280 mil habitantes, morreram na capital, aproximadamente, duas mil pessoas. 
 
Os meios de propagação desta epidemia foram as vias de transportes, principalmente as fluviais.

Do Pará, o “Cólera” estendeu-se para o Rio de Janeiro, e daí para o Rio Grande do Sul.

Em Outubro de 1855, a então Vila de Jaguarão, recebia um comunicado que a população escrava, em uma província do Rio de Janeiro, estava sendo dizimada pela doença. Neste mesmo mês, chegou a Jaguarão, o “Dr. Ubatuba”, presidente da comissão de higiene pública da Província. Este iria promover medidas sanitárias, a fim de combater e prevenir a doença, caso esta chegasse a Vila, o que acabou acontecendo. 
 
Os dois primeiros casos, deram-se em um soldado de cavalaria da Guarda Nacional, e numa escrava. Claro que a população mais atingida no início seria a população escrava, aquela que vivia em situação mais precária.

A falta de saneamento e limpeza pública, deixando as águas e detritos depositados nas ruas, facilitavam o contágio e propagação da doença.

Esta epidemia coincidiu com o período em que a então Vila, foi elevada a categoria de Cidade, 23 de Novembro de 1855.

Os doentes foram aumentando. A doença atingia todas as classes sociais. 
 
Um boletim, publicado no jornal da época, “ O Jaguarense”, dava o número de enfermos. Em apenas nove dias, 204 pessoas foram acometidas pela doença, sendo que 46 morreram. A marcha dessa doença, duraria dois meses na cidade. 
 
Havia aqui, um Hospital de Caridade da Câmara Municipal, que apesar o atendimento bastante eficiente, não dava conta de tantos doentes.

Devido ao acúmulo de mortes, os cadáveres eram transportados numa carroça, que os depositava numa vala comum, aqueles menos favorecidos economicamente, -ou levados ao Cemitério Municipal.

Esse serviço era oferecido pelo governo da Vila. Haviam muitas reclamações por conta que cadáveres estavam já em estado avançado de putrefação esperando pelo sepultamento. Ainda havia o medo das pessoas de mexerem e transportarem os cadáveres, o qual foram feitos pedidos ao governo que colocasse “cal” sobre os túmulos, devido ao mau cheiro, visto que era grande o número cadáveres. 
 
Jaguarão viveu dias terríveis. Algo que somente puxando pela nossa imaginação, poderemos ter uma ideia do que a população viveu, enfrentando esta calamidade pública. Com certeza, aí, surgiram, heróis, que souberam conduzir a situação. Mais uma batalha vencida, entre tantas. 
 
É isso aí, um abraço e até a próxima edição.

Fonte. Imprensa local. Bibl.Públ.Mun. 1992) 

Edição de 26/08/2015 Ano VI nº 227
 
 
 


 

sábado, 22 de agosto de 2015

Jaguarão. Ontem, hoje - O Ano que um craque de seleção visitou Jaguarão

Por Cleomar Ferreira

Tempos Passados - 1991

Em Janeiro deste ano, noticiava-se a construção do Ginásio Municipal da Integração, cuja inauguração aconteceria em Dezembro.

A historiadora Maria Dutra da Silveira, iniciava a publicação de uma série de artigos sobre datas Históricas de Jaguarão. . . e também publicaria uma série de artigos com o título, “Teatro Esperança no século passado”.

A Chama Crioula das festividades do “27 de Janeiro”, foi trazida da cidade de “Treinta Y Tres, por mais de 100 cavalarianos. . .

Em 27 de Janeiro é inaugurado o Parque Dr. Fernando Correa Ribas. . .

Em 31 de Janeiro, era inaugurada a Praça do Desembarque. . .

A Agência local do Banco do Brasil comemorava em Março deste ano, 50 anos de sua inauguração, bem como o 25º aniversário da AABB. . . .

Foi ventilada a possibilidade da criação de uma Faculdade de Direito, a qual ficou estagnada apenas na intenção. . .

O Rotary Club de Jaguarão completava em Abril, 50 anos de existência. . .

O Escritor e Professor Cléo dos Santos Severino, mantinha uma coluna intitulada “Fatos-Lugares-Pessoas”. . . escreveu muito sobre nossa terra e personagens como Carmelo Goulart (músico extraordinário), conhecido como Carmelito. . .

A Sociedade Rádio Cultura aumentava sua potência para 2,5 KW. . . comemorando seus 47º aniversário. . .

Prédio da APAE era arrombado em Maio. . . em ação rápida da Polícia Civil e Brigada Militar o fato foi logo esclarecido. . .

Em Julho, foi criado pelo Prefeito Municipal, o “Diploma Mérito Augusto César de Leivas” destinado a distinguir pessoas físicas ou jurídicas, jaguarenses ou não, que mais se destacaram em filantropia e benemerência em nossa cidade. . .

Foi instalado em Jaguarão o Juizado de Pequenas Causas. . .

Com grande repercussão acontecia a Campanha Cultive Jaguarão, com o objetivo de promover o debate sobre urbanismo e preservação histórica. .

Instalado os Conselhos Municipais para um melhor entendimento e desenvolvimento de diversos seguimentos da sociedade. . .

Agência da Capitania dos Portos em Jaguarão, é desativada.

A candidata de Jaguarão vence o Concurso Miss Mulata Rio Grande do Sul.

O eterno craque e ídolo Paulo Roberto “Falcão”, ex Internacional e Seleção Brasileira, visitava Jaguarão em Novembro, dando exclusiva entrevista na imprensa local. . .

É isso aí, um abraço e até a próxima edição. !!

Fonte: Imprensa local. Bibl. Publ.Mun. 1991

Edição de 12/08/2015 Ano VI nº 225



quarta-feira, 8 de julho de 2015

Jaguarão, ontem, hoje - A história do surgimento do Bairro Bela Vista

Por Cleomar Ferreira

Quando Aldo Francisco Rosa, foi prefeito, adquiriu uma área de terras nas proximidades do sítio do Dr. Rudy W. kussler, ( estrada que leva às charqueadas ) com o objetivo de implantar o Projeto PRÓ-MORAR.

Fez o arruamento, instalou a rede d’àgua e por problemas burocráticos e atrasos na construção da rede mestre de água com mais de um quilômetro, tendo sido ligada na esquina da Av. 27 de Janeiro com a Rua Carlos Barbosa, seu governo terminou sem a construção das casas.

O Prefeito Fernando Ribas teve a vontade de construir, mas o destino não permitiu. Entrou o Prefeito João Alberto e teve outra visão sobre o problema da habitação. - Loteou e vendeu os terrenos para pessoas que não possuíam moradias.

O sucesso foi tanto que em menos de um ano, já existiam muitas casas prontas e várias em construção. Das primeiras providências dos proprietários de terrenos, foi a fundação de uma “associação” para falar em nome do grupo.

Convocaram pela Rádio Cultura uma Assembléia Geral na Câmara de Vereadores, para a fundação da Associação. Além dos proprietários compareceram os vereadores Amir da Rosa que conseguiu o local para a reunião, Antonio Freitas que abriu a casa e Peri Pereira que ouviu a convocação e foi dar o seu apoio.- Criaram a Associação.

Passados alguns dias, o Prefeito João Alberto pediu que a Associação sugerisse um nome para o bairro. Houve mais uma Assembléia Geral na Câmara, desta vez, sem a presença de nenhum vereador, e foi aprovado os estatutos da Associação, bem como por maioria escolheram o nome de BELA VISTA ao Bairro.

No outro dia foi oficiado para o prefeito o nome sugestão para que o Executivo no caso de concordar com o nome, enviasse ao Legislativo.

Isso tudo aconteceu sempre entre a Associação e o Prefeito, não havendo interferência de nenhum político no assunto. Nem o vereador Ilço Pinto da Silva, que dirigia o núcleo habitacional da Prefeitura, quis intervir em todo esse processo, embora tenha sido convidado a participar.

O argumento usado para o nome do Bairro, leva em consideração o fato de ser um lugar amplo, alto, vistoso com ruas largas e planas, de onde se avista o rio Jaguarão, até perto da charqueada e também o Uruguai até a Coxilha de Rio Branco.

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.

Fonte: Imprensa local- “crônica da cidade”- Profº Pedro B. Ribeiro- 1991. e Assoc. Morad. Bairro Bela Vista - 1991

Edição de 02/07/2015 Ano VI nº 219



sexta-feira, 3 de julho de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - Tempos Passados (1986)

Por Cleomar Ferreira

ALGUNS FATOS QUE MARCARAM ESTE ANO EM NOSSA CIDADE.

Em Janeiro, o Dr. Fernando Corrêa Ribas e o Dr. Fernando Gonçalves Barreiros assumiam a Prefeitura, vindo a ser, depois de 22 anos de intervenção, os primeiros governantes eleitos pelo voto popular e inserindo novamente nossa cidade no cenário democrático nacional.

O atleta Paulo Eduardo Leite, do 8º Esquadrão C.Mec, adquire notoriedade nacional na sua especialidade: “Cross Coutry”

Começava a recuperação do antigo prédio da Estação Férrea que passaria abrigar a Secretaria de Educação e o Conselho Municipal de Cultura.

O Presidente da Câmara de Vereadores, Dr. Neuverley de Carvalho Tamer, enviava telegrama ao Ministro da Agricultura, Pedro Simon, repudiando o tratamento que aquele ministério prestava ao Estado.

O carnaval que teve o patrocínio da Prefeitura, e que foi aberto com o Baile Municipal, aconteceu de forma bastante “desencontrada”, não agradando a maioria dos foliões de rua.

Em Março, a instalação do “Plano Cruzado” gera nota de apoio assinada pelo presidente do CDL, Hermenegildo Ortiz, do presidente em exercício do Sindicato do Comércio Varejista, Neuverley Tamer e da presidente da Associação Comercial, Maria Mendes Lipollis.

A “CINTEA”, órgão do estado, assina convênio com a Prefeitura para cuidar a estrada da Costa, zona da Armada e posteriormente a estrada do Cerrito.

O Governador, Jair Soares, liberava 500 mil cruzados, para serem aplicados em obras de pavimentação.
A Faculdade de Arquitetura, Ritter dos Reis, através da sua disciplina de urbanismo, passa a integrar o “Projeto Jaguar” e entre seus primeiros trabalhos esta o seminário sobre a “revitalização da área central da cidade”.

Começa a ser agilizado por interferência do prefeito Fernando Ribas, o projeto de eletrificação rural da Perdiz que beneficiará 46 pequenos proprietários.

A “crítica estadual literária”, através do jornal Gazeta Mercantil, Caderno Sul, de responsabilidade do jornalista Antonio Hohlfeldt, aponta o romance policial do escritor jaguarense, Cléo dos Santos Severino, “O caso da Estância Quero Quero” como um dos melhores da safra gaúcha.

Faleceu em Porto Alegre, aos 65 anos de idade, Heber Dutra Bretanha. Por muitos anos exerceu a vereança como líder do antigo PTB e depois pelo MDB. Foi presidente de diversas entidades sociais e filantrópicas aqui sediadas. Participou das diretorias das três cooperativas existentes na época em nossa cidade, e também foi sócio da empresa Rádio Luz.

O prefeito Fernando Ribas inaugurou no mês de julho, 7 km de estradas vicinais, unindo o Cerrito, com a estrada Joaquim Caetano. Esta solicitação para a construção do corredor, partiu do vereador Álvaro Felix Lopes, atendendo a inúmeros pedidos dos moradores daquela região.

Depois de 33 anos dedicados ao magistério público estadual, a professora Verdina Raffo de Souza Soares, se aposentava em agosto desde ano, recebendo seus colegas, alunos e ex-alunos do Colégio Espírito Santo em um jantar em sua homenagem no CTG Rincão da Fronteira.

Jaguarão recebe a visita da Caravana da Saudade, composta por ex-integrantes do 13º R.C.I. pertencentes ao 4º Esqd. , incorporados em 1942 como reforço para lutar na 2ª Guerra Mundial.

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.

Fonte: Imprensa local, bibl. Públ, Mun. ( jan/1987)

Edição de 24/06/2015 Ano VI nº 218


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Jaguarão Ontem, Hoje - Decálogo da Segurança

Por Cleomar Ferreira

Achei interessante esta matéria mandada publicar pela Prefeitura de Jaguarão em Setembro de 1970.

Estaria nossa cidade correndo risco de algum atentado ?? Ou seria obra da atual situação política nacional que levou à publicação dessa nota ?

1- Os terroristas jogam com o medo e o pânico. Somente um povo prevenido e valente poderá combate-los. Ao ver um assalto ou alguém em atitude suspeita, não fique indiferente, não finja que não viu, não seja conivente, - avise logo a policia ou o quartel mais próximo.
2- Antes de formar uma opinião, verifique várias vezes se ela realmente é sua, ou se não passa de influência de “amigos” que o envolveram. Não estará você sendo um inocente útil numa guerra que visa destruir você, sua família e tudo o que mais amas na vida?
3- Aprenda a ler os jornais, ouvir rádio e assistir televisão com certa malícia. Aprenda a captar mensagens indiretas e intenções ocultas em tudo o que você vê e ouve. Você vai se divertir muito com o jogo daqueles que pensam que são mais inteligentes do que você e estão tentando fazer você de bobo com um simples jogo de palavras.
4- Se for convidado, ou sondado, ou conversado sobre assuntos que lhe pareçam estranhos ou suspeitos, finja que concorda e cultive relações com a pessoa que assim o sondou e avise a policia ou quartel mais próximo.
5-Aprenda a observar e guardar de memória alguns detalhes marcantes das pessoas, viaturas e objetos na rua, nos bares, nos cinemas, teatros e auditórios, nos ônibus, nos edifícios comerciais e residenciais, nas feiras, nos armazéns, nas lojas, nos cabeleireiros, nos bancos, nos escritórios, nas residências, estações ferroviárias, nos trens, aeroportos, nas estradas, nos lugares de maior movimento ou aglomeração de gente.
6-Não receba estranhos em sua casa, mesmo que sejam da polícia, sem antes pedir-lhes a identidade e observá-los até guardar de memória alguns detalhes, nº identidade, repartição que expediu, roupa, aspecto pessoal, sinais especiais, etc. O documento também pode ser falso.
7-Nunca pare seu carro solicitado por estranhos, nem lhes de carona. Ande sempre com as portas de seu carro trancadas por dentro. Quando deixar seu carro em algum estacionamento ou posto de serviço, procure guardar alguns detalhes das pessoas que o cercam.
8- Há muitas linhas telefônicas cruzadas. Sempre que encontrar uma delas mantenha-se na escuta e informe logo a polícia ou quartel mais próximo.
9- Quando um novo morador se mudar para seu edifício ou para seu quarteirão, avise logo a polícia ou o quartel mais próximo.
10- A nossa desunião será a maior força do nosso “inimigo”. Se soubermos nos manter compreensivos, cordiais, informados, confiantes e unidos, ninguém nos vencerá.
Ficava garantido o anonimato à quem fizesse alguma denúncia às autoridades.

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.
Fonte: imprensa local, 1970.

Edição de 17/06/2015 Ano VI nº 217




sábado, 13 de junho de 2015

Jaguarão. Ontem, hoje - Breve relato sobre Pompílio de Almeida Neves

Pompílio de Almeida Neves
Por Cleomar Ferreira

Jaguarense, nascido em 17 de Julho de 1889.  Pequeno agricultor que fixou residência na zona da São Luiz, próximo ao local chamado “Banhado das Palhas”.  Filho de imigrantes portugueses.  Agricultor, pecuarista e pioneiro no cultivo e produção de frutas , verduras e vinhos para consumo na localidade e também para exportação.

Possuía uma banca no Mercado Público onde atendeu por mais de 30 anos. Vendia os produtos de sua própria chácara e  eram trazidos para a cidade em seu carroção de quatro rodas bem antes de surgirem os primeiros raios de sol.

O terreno onde foi edificado a escola que leva seu nome, Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Pompílio de Almeida Neves, foi doado à comunidade por seu filho, Pompílio de Almeida Neves Filho,  que residia  próximo ao Centro Comunitário da São Luiz,  também por ele doado, seguindo a honrada tradição de servir a vizinhança.

Faleceu no dia 05 de Fevereiro de 1951 aos 62 anos de idade. Deixou uma longa história escrita pela dedicação à família e ao trabalho.

PARA RECORDAR – 1990

O Presidente da República José Sarney visita Jaguarão e encontra-se com o Presidente Uruguaio Julio Maria Sanguinetti.  Também esteve presente  neste encontro o Governador do Estado, Pedro Simon.
Neste ano de 1990, dois falecimentos deixaram os jaguarenses entristecidos: Na Santa Casa de Caridade, falecia aos 71 anos de idade um dos grandes músicos desta terra, Nadir Pereira, mais conhecido como “Rainha”, e um dos mais conceituados médicos de nossa cidade, o Dr. Rudy Walter Kussler.  Era natural de Santa Cruz do Sul e recebeu merecidamente o título de Cidadão Jaguarense  concedido pela Câmara Municipal de Jaguarão.

A Prefeitura Municipal de Jaguarão através do Decreto nº 102/90, declarou neste ano, “estado de calamidade pública no Município” em virtude da precariedade dos serviços de segurança da Polícia Civil.

O Prefeito João Alberto prestava amplas explicações aos contribuintes sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano ( IPTU ) motivado por um editorial publicado na imprensa local.

A Fundação Carlos Barbosa Gonçalves, entregou “ Medalha Cultural” à três ilustres conterrâneos: Gal. Clóvis Borges de Azambuja, Gal. Democrito Correa da Cunha e Dra. Maria Marques. Era nesta ocasião Presidente da Fundação, o Dr. Wilson Burch da Silva.

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.


Fontes: imprensa local, 1990. Sobre Pompílio A. Neves: baseado em trabalho do 2º e 3º Magist. E.E.E.Santo.)1990.

Edição de 03/06/2015 Ano VI nº 215



quarta-feira, 27 de maio de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - Tempos Passados. – 1989

Por Cleomar Ferreira

Alguns fatos que marcaram esse ano em nossa cidade.

- Em Janeiro tomava posse a nova mesa administrativa do Poder Legislativo, tendo como Presidente o Dr. Adelmo Cechin, Vice Presidente o Vereador Marcionil Coelho, 1º Secretário, Dr. Wilson Luiz da Silva e 2º Secretário, o Vereador Amir da Rosa.

- Acontecia o “Concurso – Garota Comunicação”, promoção da Rádio Cultura, certame zona sul , com apoio da Prefeitura Municipal, tendo como representante jaguarense, Juraci Azeredo Domingues.

O Governo Sarney implanta no País o PLANO VERÃO e o Governo municipal estabelece novos feriados religiosos.

Em Fevereiro, funcionários da Santa Casa de Caridade, protestaram contra o INAMPS, pelo não pagamento ou repasse de verbas àquele estabelecimento.

Em Março o Prefeito João Alberto Dutra da Silveira decretava no município, estado de calamidade pública devido a estiagem.

Em Abril, a Prefeitura Municipal, publica a lei nº 1829 sobre as transmissões de bens imóveis.
A sociedade Beneficente e Cultural São José, completa 118 anos de atividade. 

A APAE, comemora seu terceiro ano de atividade.

Em Maio, a Escola Est. De 1º e 2º Espírito Santo, comemora seu 47º aniversário.

A Liga Feminina de Combate ao Câncer, comemora em Porto Alegre 35 anos de existência. Em Jaguarão era presidida nesta época pela vereadora e profª Maria do Carmo Machado Affonso.
O Centro Social da Vila Pindorama, comemora 23 anos de fundação.

Em Julho, “violenta” operação do Governo Uruguaio, traz pânico ao comércio local através da operação “ZERO QUILO”. Associação Comercial, Clube de Diretores Lojistas, Sindicato do Comércio Varejista, Executivo e Legislativo Municipal, em conjunto procuram resolver o impasse. 

A Prefeitura Municipal , responsabilizou-se pela instalação da Telefonia Rural.

O Advogado Jorge Abel Neto é homenageado em Pelotas por ocasião do Jubileu de Ouro da 5ª Delegacia de Educação com um cartão de prata com os dizeres: “Profº Jorge Abel Neto, ,pelo trabalho e amor à educação, homenagem da 5ª DE – 1939/1989.”

Em Agosto era fundada em Jaguarão, a Associação dos Trabalhadores nas indústrias da Construção e do Mobiliário.

Em Setembro, assumia a direção da Escola Est. De 1° e 2º Graus Espírito Santo, o Dr. Henrique E. Knorr Fº.

Começava a elaboração da Lei Orgânica do Município. 

Associação dos funcionários da firma Quero Quero Ind. E Com. De Cereais Ltda e Sindicato dos Empregados no Comércio com o apoio do COMTUR, lançavam o concurso, “A mais Bela Comerciária”.

Realiza-se em Jaguarão, o 3º Festival de Teatro Amador, dirigido pelo Profº Cléo dos Santos Severino.

Em Outubro, os relógios aumentaram em uma hora a partir de 15/10,até 11 de Fevereiro de 1990.
Em Novembro, A Escola Estadual de 1º Grau Hermes Pintos Affonso, comemora o Centenário de Nascimento de seu Patrono e o seu 12º aniversário de funcionamento.

Nas eleições em primeiro turno em Jaguarão, ficou assim o resultado dos seis candidatos que concorreram a Presidente da República: - Leonel Brizola, 8506 votos, Fernando Collor de Mello, 2944 votos, Guilherme Afif Domingos, 1092 votos, Mário Covas, 865 votos, Luiz Inácio Lula da Silva, 671 votos e Paulo Maluf, 572 votos.

É isso aí, um abraço e até a próxima edição. 

Edição de 20/05/2015 Ano VI nº 213



terça-feira, 12 de maio de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - Campanha Cívica (1990)

Por Cleomar Ferreira

CÂMARA JÚNIOR DE JAGUARÃO

O Rotary Clube Jaguarão Leste desenvolveu em 1990, uma campanha cívica no sentido de resgatar principalmente no jovem a exteriorização de atitudes de respeito e consideração para com os “Símbolos Nacionais”.

É consenso aceito internacionalmente, que um povo revela o seu grau de educação e cultura de acordo com o tratamento dispensado aos seus símbolos.”

O RCJL, observando, durante as comemorações da Semana da Pátria, atitudes as mais variadas por parte da população, por ocasião dos hasteamentos e arriamentos do Pavilhão Nacional em praça pública, considerou a necessidade de levar à população conhecimentos que lhe possibilitassem desenvolver ações condizentes com a representatividade dos “símbolos nacionais”.

Com esta finalidade o RCJL, programou e desenvolveu visitas a todos os estabelecimentos de ensino estaduais e municipais de Jaguarão naquele ano. Eram feitas palestras e após era hasteado ou arriado o Pavilhão Nacional acompanhado do canto do Hino Nacional.

Diversos órgãos municipais participaram destes eventos com representantes do Executivo, Legislativo e outros clubes de serviços e entidades.

O 12º RCMec se fazia presente enviando oficiais e praças, além de uma banda de clarins que dava mais brilhantismo aos atos.

Em suas palestras que antecediam os atos cívicos, o RCJL procurava enfatizar a responsabilidade das gerações em transmitir às próximas, um País cada vez melhor, - mais culto, mais patriótico, melhor educado, redundando num melhor desenvolvimento político e social.

Através desta campanha era lembrado aos jovens , os sacrifícios de nossos antepassados para nos legar o hoje continental e democrático País. – O tanto de vidas humanas, de sangue derramado, que custaram as atuais e definitivas fronteiras do Brasil.

A esses fatos é associada a representatividade da Bandeira e do Hino Nacional. Faz ver aos jovens a existência de povos sem Pátria que peregrinam pelo mundo. Para que meditem e convençam-se da gratidão de vida a seus antepassados, representados hoje ( e sempre ) na majestade de nossa Pátria e simbolizados, principalmente na Bandeira Nacional.

Interessante esta campanha do Rotary. Seria bom repeti-la nos dias atuais. É triste de ver a pouca participação popular e também escolar nos eventos cívicos, principalmente na semana da Pátria.
É isso aí, um abraço e até a próxima edição.

Fonte: imprensa local. – Bibl. Públ.Mun. 1990.

Edição de 06/05/2015 Ano VI nº 211



domingo, 3 de maio de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - Centro de Comércio Informal (1994) Um Sonho Que Ficou No Passado!!

De acordo com o Prefeito da época, “Um negócio da China para Jaguarão”!- Mas esta obra perdeu-se no tempo. E o tão sonhado Centro de Comércio Informal embora tenha parcialmente saído do papel, sim, pois do seu projeto original que teria um segundo piso, não foi concretizado, e não alcançou o sucesso esperado.

Esta obra foi construída pela Incorporadora Zanin, vencedora da licitação e a mesma que construiu o Edifício Querência, na Praça Comendador Azevedo.

A Prefeitura entrou com o terreno, avaliado na época em 100 mil dólares e o projeto teria um custo final em torno de um milhão de dólares, sendo que a prefeitura receberia um patrimônio de aproximadamente 350 mil dólares. Isto porque em troca do terreno, a administração municipal receberia 95 lojas, que seriam alugadas. 
 
O Centro de Comércio Informal seria composto de dois andares tendo como acesso esterno uma rampa e internamente, escadas em caracol. No piso térreo ficariam localizadas 240 lojas, tendo como tamanho padrão, 6,84m² . – A altura das lojas seria de 4,50m, para permitir a construção das sobrelojas. Ainda havia projetos de paisagismo com colocação de canteiros e uma área destinada a exposições temporárias.

O prédio seria estruturado de forma que fosse possível a ligação das lojas entre si e até entre os andares. No andar superior ficariam localizadas quatro lojas maiores, medindo cada uma cerca de 200m², sendo que uma delas, pertenceria a Prefeitura.

Esta obra tinha previsão para iniciar em Maio de 1994, com prazo de um ano para sua conclusão. Paralelamente, foi realizado a urbanização e o paisagismo da Beira-rio. A mureta quase que totalmente destruída nos dias de hoje, e os coqueiros são parte desse projeto.

O Centro de Comércio Informal nunca deslanchou. Embora tenha sido um bom projeto. Lembro que muitos contemplados com essas “lojas” não queriam mudar-se para o outro lado da ponte, pois o movimento maior era sempre para o lado direito de quem vem do Uruguai. Seria muito difícil mudar o hábito de quem vem a pé, descer para o lado esquerdo da ponte. 
 
Na época, cogitaram até, abrir outra passagem por baixo da ponte nas proximidades do início da Rua Gen. Marques, Esq. Do Supermercado Paraiso.

Com esta polêmica, aliada ao movimento de fronteira que caiu muito com a entrada do “Real” cujo valor se sobrepôs ao poder aquisitivo dos uruguaios, o Centro de Comércio Informal transformou-se numa obra abandonada, tendo sua estrutura corroída pelo tempo e pela ação dos vândalos.
Só não entendi porque o projeto original não foi concluído. Será que faltou verba ???

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.
Fonte: Imprensa local. 1994. 

Edição de 29/04/2015 Ano VI nº 210
 
 
 

 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - Tempos Passados 1974/75

Por Cleomar Ferreira

Algumas notícias que circularam na imprensa local.

O Prefeito Darnô Fonseca, sancionava em 04 de Julho de 1974 a lei nº 1.031 que criava o Conselho Municipal de Turismo.

Cabia a este órgão, estruturar, desenvolver e incrementar o turismo no município definindo sua política de ação. Além de elaborar seu próprio regulamento, deveria proceder o levantamento dos recurso turísticos existentes no município. – Coordenar festividades populares e demais atividades de promoções turísticas, -Promover cursos de formação profissional, de reciclagem e especificação, - Fomentar as atividades de cunho artístico, folclórico e cultural,- Organizar feiras e exposições de artesanatos, - Tomar medidas que visassem a estimular a melhoria dos serviços locais de hotelaria e restaurantes no que diz respeito a instalações, cardápios, atendimentos, etc.- Desenvolver atividades esportivas,- Entrosar-se com os demais órgãos públicos e privados do município e da região e assegurar a captação de esforços e recursos para o desenvolvimento do turismo no município,- promover a sinalização dos principais pontos turísticos do município e zelar pela sua conservação, etc.

O Conselho Municipal de Turismo tinha um diretor nomeado pelo prefeito e estruturado por Decreto do Poder Executivo.

O Cine Regente era notícia em 03/05/1975. – uma nota na imprensa local destacava sua inauguração em 22 de Abril de 1958. Neste dia, eram abertas as portas para o público jaguarense, tendo como filme inaugural “O Jardineiro Espanhol”.

A fusão do Clube Jaguarense com o E. C. Cruzeiro foi notícia em 10/05/1975.- Duas assembléias decidiriam o futuro dessas entidades. Uma seria realizada em 14/05 na sede do Esporte Clube Cruzeiro e a outra no dia 15/05 no Clube Jaguarense. O Projeto dos diretores após aprovada a fusão, seria de criar quadras para jogos e um departamento de sauna. As rendas obtidas pela sociedade seriam devidamente distribuídas entre as duas entidades visando mais aprimoramento para melhor servir os seus associados.

Houve mudança no sentido do tráfego de veículos em algumas ruas. Por exemplo:

A Rua Júlio de Castilhos, em 1975, tinha mão única, desde a BR 116, até a Av. 20 De Setembro. O tráfego de veículos era no sentido da Br, até a beira do rio. – A Rua Andrade Neves teve prolongada a mão única do trecho entre a Av. 27 de Janeiro, até a Rua Mal. Deodoro, como permanece até hoje.

Em Sessão Ordinária na Câmara de Vereadores, em 05/05/1975, o então Vereador Aurino Coelho solicitava informações sobre a construção do Ginásio Municipal de Esportes, cujas obras estavam paradas, - o Vereador Henrique Edmar Knorr, solicitava informações sobre a sinaleira que funcionava no cruzamento da Rua Gen. Osório, esquina com a Rua Carlos Barbosa, onde hoje está o Banco do Brasil. – O Vereador Victor Hugo Nieto solicitou enviar um ofício aos órgãos responsáveis, no sentido de isentar do pagamento de água e luz, o “Abrigo 16 de Abril” e ainda em outra proposição questionou o Executivo sobre a quem caberia a responsabilidade de substituir as lâmpadas queimadas da Ponte Internacional Mauá.

Para lembrar:
No local onde está a Praça Dr. Alcides Marques, existiu um depósito de armas e munições do Exército. Este, existiu até o ano de 1815, e após sua demolição, deu lugar a praça que teve como primeiro nome, - “Praça da Matriz”!!

É isso aí, um abraço e até a próxima edição.
Fonte: Imprensa local. Bibl.Públ.Mun.

Edição de 15/04/2015 Ano VI nº 208