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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Manchetes

Por Arnoni Lenz

Há órgãos governamentais que tomam decisões dúbias a cada pouco tempo. Às vezes são totalmente contraditórias e criam enormes problemas para todo mundo. Existem situações tão absurdas que além de serem causadoras de enormes despesas para todos que tem um mínimo de participação com o assunto, criam inclusive problemas legais. Hoje tenho a total certeza que a intenção não é de resguardar a população, mas sim extorqui-la. Os que tomam as decisões são certamente beneficiados com as famosas propinas ou presentes que tem muita influência nessas mesmas decisões. Para isso não é preciso que sejam políticos, que o assunto tenha que ser votado, ele pode simplesmente ser decidido pelo órgão determinador das medidas. O que interessa é que o povo, sempre ele, compre determinada coisa exigida e que em poucos dias será revogada. 

Nas decisões do DENATRAM temos exemplos recentes e característicos. Houve um tempo em que o “quite saúde” foi obrigatório, dava multa e outras penalidades. Não durou mais que o tempo de um carnaval. Foi abolido, mas muita gente já tinha comprado e repassado dinheiro beneficiando os amigos do rei. O cinto de segurança teve várias idas e vindas, hoje ele permanece como obrigatório e acredito, útil. O extintor de incêndio é uma piada. Era obrigatório, foi mudado com prazo para ser substituído e agora e opcional. Quando é que a justiça vai também fiscalizar esse órgão fiscalizador? E assim acontece em tudo e em todos os níveis governamentais. As manchetes de nossa mídia são ridículas, contraditórias e mentirosas. O governo pensa em permitir os jogos de azar. Sou totalmente favorável. Joga quem tem e quem quer e não criar impostos que atingem a todos e que além de penalizar vão ser igualmente desviados. As armas foram totalmente proibidas, para mim uma das leis mais ignorantes que já vi. O criminoso vai tranquilamente à tua casa, te toma o carro, o celular ou a carteira, pois está certo que não tens como te defender. Parece que algum dos poucos políticos que pensam, está querendo revogar a proibição, ou pelo menos tornar a lei mais branda. No mínimo deve ter tido um parente próximo ou ele mesmo foi atingido pela bandidagem. No tempo de Getúlio Vargas o jogo foi legalizado associado a espetáculos artísticos e criou a época áurea dos cassinos. Por treze anos, de 1933 até 1946 o jogo legalizado era uma grande fonte de renda para a Nação. Ainda nos resta como recordação o que foi chamado de “o maior cassino da América Latina”, O Quitandinha. Algumas autoridades da época principalmente o presidente Eurico Gaspar Dutra, decidiu proibir o jogo, pois o mesmo era um local conhecido como “fábrica do crime e do vício”.

Pois bem esse lugar agora não é determinado, todo lugar é lugar. Podem então voltar a existir os cassinos e as casas de jogo. Lula, pressionado criou normas proibindo bingos e caça-níqueis, pois não queria todo mundo se locupletando com dinheiro fácil. Até parece, né? Até agora as últimas notícias sobre o arrocho nas despesas federais, o cortar na própria carne, a diminuição de dez ministérios, tudo é mentira. Para solucionar em definitivo a causa deficitária no Brasil é muito fácil, insisto em dizer: é só cortar os altos salários dos poderes intocáveis, daqueles que ganham salários bem mais altos, mas bem mais altos mesmo, do que o teto e que só de penduricalhos e ajudas de custo recebem valores que nem podemos imaginar. É só diminuir o número de senadores e deputados e principalmente fiscalizar o que ganham e o que verdadeiramente recebem. Nós não tomamos conhecimento desses valores. Nem sonhamos o que eles ganham. Dá pena e preocupação com o que vai acontecer com o País e o Estado, mas não vejo saída. Não para minha época. De lá onde vou estar vou cuidar para ver como é que tudo se encaminhou e vou ver também quando foram iniciadas e principalmente terminadas as duas segundas pontes, do Guaíba e do Jaguarão.Muito se tem dito e prometido, mas...

A frase é de Baruch Spinoza: A EXPERIÊNCIA NOS TEM MOSTRADO QUE NADA É MAIS DIFÍCIL AO HOMEM DO QUE CONTROLAR SUA PRÓPRIA LINGUA.

Edição de 23/09/2015 Ano VI nº 231
 
 
 

sábado, 22 de agosto de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Dia dos pais

Por Arnoni Lenz

Esse Dia dos Pais, vou colocar a data para daqui a cem anos não terem dúvidas, nove de agosto de dois mil e quinze, realmente foi um dia especial. Para mim não foi completo, pois a filha Denise e genro Roberto, os únicos dois colorados do clã, mais a neta Helena com seu namorado Dimitri, não puderam estar presentes fisicamente, mas tenho certeza que o estavam espiritualmente. Pois bem, os demais Bruno e Kiki, e netos Luisa e Pedro, a Maria Helena e a cunhada Ana Elisa. estavam todos aí. Uma champanhe ou como dizem ser mais correto, um espumante, para comemorar a data e o término de uma dor no pescoço diagnosticada como contratura da coluna cervical, mas acredito também que premeditadamente comemorando o GRE-NAL que se esperava, mesmo com um pouco de medo de uma surpresa, seria uma vitória de todos os presentes, uma vitória do “IMORTAL”. Mas vitória não precisa ser acachapante como a que aconteceu. Até acredito que o pênalti perdido foi proposital, foi por “pena” de que se fosse convertido, a derrota do “campeão de tudo” seria mais desmoralizante. 

Bom, tudo começou com um aperitivo de salsicha, asa de galinha e depois um assadinho de gado vacum. Tudo regado a água mineral, refrigerante e aquele único espumante. Acompanhou um pãozinho aquecido nas brasas pelo assador Pedro e depois um papo tranqüilo até as quinze e trinta. Uma sesta até perto das dezessete horas e fomos nos preparar para o “CHOCOLATÃO DAS DEZOITO E TRINTA”. Sabem que nunca fui muito por chocolate, por isso mesmo estranhei o quanto esse me agradou. Descia redondo como aquela cerveja geladinha num dia quente ou um vinhozinho num dia de inverno. Nos primeiros minutos, eu como me considero um pé frio, ainda sentia aquele frio na barriga e aquele medo da surpresa, pois uma equipe às vezes se supera em momentos mais difíceis. Mas, difícil mesmo deve ter sido para os coitados papais noéis de vermelho. 

O goleiro, ótimo por sinal, não podia acreditar do que estava sendo vítima. Mas a realidade é que o colorado, time que respeito muito por tudo que já conseguiu, não entrou em campo. Tenho muitos amigos colorados, até parentes o que considero estranho, pois desde guri ouvia dizer, alemão que se preza é gremista. Mas deixando as brincadeiras de fora, pois nem sempre temos oportunidade de fazê-las, já vivi situações inversas, afirmo que se não existisse o inter, o grêmio não seria tão grande, e vice versa. Isso é o Rio Grande. Aos meus amigos, hoje tristes o meu abraço fraternal da mesma forma. Hoje ao levar o suplemento da Zero Hora para meu neto Pedro, 10 anos, disse a ele: cuidado com as brincadeiras, as gozações, não podem ser a ponto de irritar os outros, por outro lado, quem faz gozações tem que saber aceitá-las quando a situação se inverte. A frase é do grande compositor, poeta e cantor gaúcho, Lupicínio Rodrigues: COM O GRÊMIO ONDE O GRÊMIO ESTIVER.   

Edição de 12/08/2015 Ano VI nº 225



terça-feira, 11 de agosto de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Áreas verdes do município

 Por Arnoni Lenz

Participei na Câmara de Vereadores de uma Audiência Pública que se faz necessária toda vez que se quer alterar uma lei, no caso do Plano Diretor do Município. Plenário repleto, pessoas no corredor e na calçada. A finalidade da audiência foi só para fazer com que o povo tomasse conhecimento do que estava sendo proposto pelo vereador Renato Baucke e tentar convencer algum vereador que ainda relutasse com relação a seu posicionamento. O projeto em si vai ser votado só pelos vereadores, numa terça feira próxima e acredito será aprovado por unanimidade. Digo isso porque até o prefeito municipal Claudio Martins e seu assessor secretário Caetano no final deram claras manifestações de que o projeto estava certo e muito bem encaminhado. A finalidade seria a alteração no atual Plano Diretor que como está não permite seja a área de propriedade da Sociedade Cel. Augusto Cezar de Leivas, ocupada com fim de por diferentes modalidades criar condições para que as diretorias da entidade, com maior arrecadação, possam oferecer também melhores condições aos idosos , que são quase cinco dezenas, terem uma vida mais confortável e com melhores condições de atendimento da saúde, entre outras coisas. A Prefeitura por outro lado pleiteava a mesma área, onde até pouco tempo existiam eucaliptos e outras árvores, para criar uma área verde para a Cidade. Problema colocado, argumentos de ambas as partes e depois dos vereadores presentes e finalmente do público em geral onde haviam vários ex-veredores. Não houve uma única manifestação contra o projeto em si e boa parte dos manifestantes receberam palmas ao findar suas locuções. Por isso numa avaliação minha, penso que o projeto será aprovado por unanimidade. É esperar para ver. 

Não toquei no assunto de outras área destinadas a serem áreas verdes e que até hoje ainda não foram executadas, por não ser o assunto em pauta, mas mesmo assim foram lembradas. Por isso perguntamos porque não colocar em prática aquilo que já está determinado para o mesmo fim? E agora lembro mais uma vez aquilo que estou chamando de única área de lazer que está, mesmo como se encontra, usada pelos Jaguarenses? Porque não recuperar nossa Beira Rio? Porque criar problemas outros se não resolvemos um que temos e cuja recuperação é urgente? Por enquanto o remédio não é tão amargo e nem tão caro, mas se não tratarmos do doente da maneira certa e com urgência, vamos nos arrepender enormemente.Além de podar alguns coqueiros, recuperar a calçada e o parapeito que está por ruir, concertar o galpão do DNPVN, que muitos opinaram deva ser demolido, e concertar o calçamento em pedra irregular, do cais alto. Fui procurado por pessoas que afirmam que a estrutura do cáis alto está sendo corroída pelas águas e que em pouco tempo tudo vais ceder. AÍ SIM A COBRA VAI FUMAR, MAS PARA VERIFICARMOS ISSO PRECISAMOS ESPERAR O RIO BAIXAR O NÍVEL. Se demorar muito, coitado dos freqüentadores da beira rio, em especial do cáis alto e que não são poucos. Nos últimos sábados e domingos passados sempre havia, na parte da tarde perto de cem automóveis. De esmola poderiam ainda ser plantadas algumas árvores, querem lugar mais bonito, mais frquentado e mais prático do que esse para criar uma área verde? VAMOS ACORDAR AUTORIDADES. É preciso que as autoridades e seus assessores dêem um chego lá, não é tão longe assim, e lá chegando desçam de suas viaturas,de seus carros e caminhem um pouco por lá. Numa passada rápida nada verão do que tem que ser feito. Não é vergonha caminharem na beira rio, e principalmente se for a trabalho. A frase não sei quem é o autor, mas aqui ao invés de usarem a que diz: NÃO DEIXE PARA AMANHÃ O QUE PODES FAZER HOJE, é mais aceita a outra:NÃO FAÇA HOJE O QUE PODES DEIXAR PARA AMANHÃ.

Edição de 06/08/2015 Ano VI nº 224




segunda-feira, 13 de julho de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Pré Julgamentos

Por Arnoni Lenz

Tenho escrito muito sobre a humanidade, mais especificamente sobre a maldade do homem. A crueldade do homem é tal que parece que o mundo não tem mais jeito. Sabemos que violência gera violência, mas combater com o que, como, tudo isso que nos aterroriza. O Estado Islâmico, os assaltos com mortes, os estupros, os roubos, as vinganças, enfim tudo que assistimos por esse mundo afora e que realmente nos deixa sobre maneira preocupados e sem saber que atitude tomar que possa mudar qualquer coisa, por mínimo que seja. Os atos contra os mais fracos, mais pobres, em alguns países contra a mulher, parece não caberem mais no mundo de hoje e isso nos faz ficar desconfiados, preparados para sempre reagir também de maneira não convencional, ou pelo menos de maneira que não agimos no cotidiano. Estamos convictos que a solução não está na diminuição da idade penal, até acredito que isso poderia frear um pouco todo esse banditismo praticado por menores de dezoito anos, mas e daí? Onde colocaríamos os detidos? Já não temos condições de manter presos os que se enquadram no aspecto maior idade. Por isso que existem tantos condenados em liberdade ou semi liberdade e diferentes maneiras que permitam alguns de não se tornarem tão onerosos para o governo e liberarem um lugar para outros que serão presos logo em seguida. Essa situação é tão cruel, tão forte que já não nos dá mais condições de aceitar alguém que não conhecemos, só pelo fato de ser desconhecido, esse é o pecado dele e nós o pré julgamos assim. Na gíria diríamos, sempre o recebemos com um pé para trás. E não pode ser diferente pensará a maior parte dos que estão a ler este artigo. Isso é que entendo ser um pré julgamento. A pessoa mal se apresentou e já está catalogado. Insisto em dizer que só existe uma solução para esse enorme problema. É investir em educação, educação e educação. Os países que tomaram essa atitude estão hoje liderando o mundo. Mas voltando ao pré julgamento, temos que convir que ele também é uma forma violência e que é muito comum. É muito fácil, sem ter o mínimo de informação, formarmos conceitos sobre as pessoas, principalmente no aspecto moral e de conduta. Para os mais conscientes, quando um pré julgamento maldoso é descoberto e consequentemente desfeito, causa até um mal estar no autor do mesmo e o constrangimento será tanto maior se a avaliação errada já foi espalhada ao vento. Por isso vou contar uma pequena estória elucidativa: uma mãe viu sua pequena filha de cinco anos com uma maçã em cada mão, e falou: filhinha bem que poderias dar uma dessas maçãs para a mãezinha. Imediatamente a criança mordeu em ambas as maçãs, e até com certa pressa. A mãe ficou triste por ver tanto egoísmo, mas ato contínuo, a filha disse , toma mãe essa é muito mais gostosa. Também não podemos nos esquecer que quando apontamos um dedo para alguém, existem os outros quatro dobrados que estão apontando em nossa direção.E para pensar um pouco mais, a frase de Baden-Powell: UM SORRISO É UMA CHAVE SECRETA QUE ABRE MUITOS CORAÇÕES.

Edição de 08/07/2015 Ano VI nº 220




quarta-feira, 8 de julho de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Que desculpa esfarrapada: 15 viroses

Por Arnoni Lenz

Fiquei de escrever hoje a poesia Súplica da Árvore, mas como surgiu um assunto mais premente e atual, não posso deixar de abordá-lo. É nossa eliminação do campeonato que dizíamos com certeza seria nosso. Nada aprendemos. Continuamos levando na cabeça e nada mudamos, ou melhor, o que mudamos foi para pior. Escrevi antes do Brasil levar os sete a um da Alemanha, logo que indicaram Dunga para a seleção e Felipão para o Grêmio, que nada iria dar certo. Os dois prepotentes, pensando serem “os caras”, sem atualizações para o futebol, com as velhas manhas de anos passados, sem inovações técnicas nem táticas, sem estudos sobre o que mudou no futebol e acreditando neles próprios, só neles, não olhando um pouco mais adiante de seus umbigos. Mais ainda, o Dunga se juntou com velhos amigos que jogaram com ele no passado, que muito bem pagos pelo dinheiro dos brasileiros em nada contribuíram para que não repetíssemos os fiascos dos quais o Brasil vem sendo protagonista. Equipe que depende de um jogador só está fadado ao insucesso, isso sim não aconteceu só com o Brasil. Por outro lado, nosso único craque não tinha nem tem o direito de agir como agiu. E não é a primeira vez, com ele no time já não era fácil, sem ele muito pior. Só o Galvão Bueno gritava que na terça feira estaríamos em campo contra a Argentina. Mas ele se justifica, pelo que ganha na Globo, tem mesmo que agir dessa forma. Que inveja tenho dele, como gostaria de estar no lugar dele. Não iria fazer muito diferente do que ele faz, afinal ele só estava expondo a vontade, a esperança e o palpite dele, e isso fez sendo muito bem pago. Não pode ser diferente. Mas agora vem o meu conterrâneo de Ijuí, o Dunga, sim por que a vila onde nasci Augusto Pestana, na época pertencia ao município de Ijuí. Pois bem, vem o Dunga querer justificar nossa trapalhada dizendo que quinze ( 15 ) jogadores tiveram virose. Todos sabem que virose é algo que os médicos dizem que o doente é portador quando não conseguem identificar, diagnostificar a doença. 

Na França foi o rechonchudo Ronaldinho quem teve uma dor de barriga dos infernos e não conseguiu entrar em campo. E assim caminha a humanidade. Nós brasileiro sempre pagando tudo, continuamos fãs de nossos “atletas”, quase morremos por eles e aceitamos toda e qualquer desculpa de seus dirigentes. Para quem não está diariamente ligado ao futebol, mais da metade dos nossos “atletas” eram ilustres desconhecidos. Gente que mal saiu das fraldas e foi jogar fora do País, e por isso foram convocados, não lembraram de craques que continuam em forma e que continuaram no Brasil que jogariam por amor ao País, ao time e não um grupo de mercenários para quem nada faz diferença. Nem o hino nacional nossos representantes cantavam, isso pelo menos o Felipão exigia, alguns passaram todo tempo mascando chicletes. È mais uma vergonha que o povo brasileiro terá que assimilar. Para finalizar vamos colocar uma frase que nada tem a ver com o assunto da crônica, mas que transmite muita sabedoria e experiência de vida: NA JUVENTUDE O AMOR É SEXO. NA MEIA IDADE É ACOMODAÇÃO DE AMBOS. E, NA VELHICE É A DEPENDÊNCIA MUTUA.

Edição de 02/07/2015 Ano VI nº 219




sexta-feira, 3 de julho de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Mãe Natureza

Por Arnoni Lenz

Nesta semana que passou, por duas vezes contatei com assuntos relativos à Mãe Natureza. O primeiro foi ao ler a encíclica Papal que trata dos cuidados e das mudanças que devemos ter em nossas atitudes, nossos atos, relativo ao planeta Terra e chamando a atenção para os graves e enormes problemas que o “bicho homem”, está criando pelo seu estilo de vida, suas produções e seus costumes. A principal causa é a desenfreada busca de maior riqueza material, onde não existe limite e quem muito tem cada vez mais quer. 

Onde a situação do ter se tornou muito mais importante que o fato de ser. Onde o homem é catalogado tanto mais importante por ter mais e onde o ser mais ou até melhor, fica em segundo plano. Essa inversão de valores não pode nem deve continuar. A encíclica é clara e impositiva. Não existe meio termo, o que existe é meio ambiente e esse deve ser preservado a todo e qualquer custo, sob pena de nós ou no mínimo nossos filhos e netos, sucumbirmos junto com ele. Realmente o papa Francisco é o cara. Podem os católicos crer que com seus posicionamentos e suas decisões, muitos cordeiros desgarrados voltarão ao rebanho sob os cuidados do mesmo pastor. O segundo foi quando no nosso jornal Meridional, na edição passada, (quarta feira, 17-06, pagina 06)li o assunto intitulado Monólogo da Árvore, escrito por Wenceslau Gonçalves, a quem conheci por intermédio do Pedro Bartolomeu Ribeiro, o Tutuca, quando o Wenceslau fundou em Porto ,Alegre, uma espécie de Colônia Jaguarense. Amigos da Cidade Heróica que se reuniam na capital às vezes, com a intenção de matar as saudades e se reconhecerem. Não sei se a entidade ainda existe, mas se não, é de se lamentar. O Monólogo da Árvore é um relato do que esse vegetal diria se pudesse falar e seus lamentos são dirigidos às autoridades responsáveis pelas suas mutilações, se não diretamente, pelo menos por não tomarem posições proibitivas para com esses fatos. O Poder Legislativo aí está e não só pode, mas deve legislar nesse sentido, com multas caras e fortes para com os infratores. O povo quase que sempre só aprende, só se educa, se “doer” no bolso. Anos se passaram e em outras épocas tratei desse mesmo assunto com bastante intensidade. Mandei imprimir uma poesia com o título de Súplica da Árvore e a distribuí em escolas, clubes e em todas as oportunidades que me eram oferecidas até a declamava. Fiz várias palestras para crianças nas escolas e tenho certeza que motivei algumas pessoas. É uma causa nobre que precisa ser encampada pelas autoridades. Penso até que deveria fazer parte do currículo escolar das escolas municipais, assim como noções sobre o trânsito, preservação do patrimônio público e muitas outras. Possivelmente não veríamos nossas praças danificadas, nossos bancos das praças quebrados ou virados de pernas para o ar. Paredes públicas ou não, pichadas ou com dizeres ofensivos. Tudo é caso de educação que precisa ser iniciada em casa, na família, e complementada nos bancos escolares. 

Mas nesse momento o mais importante é a busca da conscientização do adulto e da criança para com a responsabilidade com o meio ambiente. É nele que vivemos e ele será tanto melhor quanto melhores formos para com ele. A natureza é muito forte, basta nos lembrarmos dos estragos que ela produz quando se enfurece. Não existe força criada pelo homem que contenha seus ataques, sejam eles pela terra, pelas águas ou pelo ar. Por isso a importância dos assuntos que vem à tona e que não vão se esgotar nesse artigo. Na próxima semana trarei a Súplica da Árvore com intenção de reforçar ou despertar o interesse pelo problema. E é bom não nos esquecermos que: A NATUREZA NÃO É VINGATIVA ELA SÓ DEVOLVE COM MUITO MAIOR INTENSIDADE TUDO QUE O HOMEM LHE FAZ..

Edição de 24/06/2015 Ano VI nº 218
 
 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Assuntos sobre os quais escrever

Por Arnoni Lenz 

Às vezes me perguntam, sempre tens assunto para dissertar? Ao que respondo que é o que mais existe, mas penso que vou mudar um pouco. Pouco ou quase nada adianta andar me indispondo com pessoas com as quais me relaciono ou não, mas com as quais tenho divergências capitais. Escrever sobre a situação de desgovernabilidade do país ou do estado é muito fácil, mas e adianta? Escrever sobre o abandono de nossa cidade que um dia sonhou em ser uma cidade turística, ou sobre o excesso de funcionalismo na prefeitura local, ou sobre a falta de dinheiro que dizem ser a culpa de tudo, adianta?-Nada. Posso até agradar alguns, mas também vou me hostilizar com outros. Escrever sobre os absurdos que estão fazendo os políticos, as aberrações na justiça onde os juízes que são muito bem remunerados estão se pagando auxílio moradia, auxílio alimentação, e querem efeito retroativo onde cada um receberá mais de 35 mil pela comida que já comeu e que já foi paga, adianta? Só para conseguir por parte deles uma ação, pois eles podem fazer isso. E tudo isso num país onde os governantes não fazem economia nenhuma, aumentam seus próprios salários e garantem que não existe dinheiro para nada. Não existe para o assalariado que recebe de salário o mesmo que os outros recebem de auxílio alimentação. Não se sabe a quem recorrer, pois a corrupção está em todos os setores, inclusive na justiça, na polícia, nos órgãos de segurança, em todo lugar. Então por que vou estar me expondo. Às vezes me dá vontade de chorar quando se vê coisas acontecerem e nada de mudanças. Escrever sobre o coitado do meu Grêmio, que ainda sonho vê-lo em melhores condições, adianta? Nada. Escrever sobre a corrupção que existe nos órgãos que dirigem o esporte mundial ou nacional, adianta? Nada. Então resolvi mudar, vou passar a ser mais light. Vou escrever sobre flores, sobre as belezas da natureza, sobre mulheres bonitas, sobre viagens, sobre assuntos que não comprometem, mas que me mantém fazendo a mente trabalhar, pois se essa para, o meu amigo Alzheimer pode se apossar da mesma e isso seria muito triste. Dizem que para que não advenham problemas cerebrais, a mente precisa ficar ocupada, trabalhando, fazendo palavras cruzadas, jogando cartas, lendo muito, escrevendo e assim por diante. Vou também tentar para a próxima semana trocar a foto que acompanha meu artigo, tenho recebido reclamações que esta que aí está é do tempo que se amarrava cachorro com lingüiça e que tenho que assumir minhas rugas e meus cabelos brancos. Então vamos fazer isso.Por outro lado, escrevo por que gosto de fazê-lo e me bazeio na frase que diz: FAÇA O QUE GOSTAS, PARA GOSTARES DO QUE FAZES.

Edição de 17/06/2015 Ano VI nº 217


quarta-feira, 17 de junho de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Sem Luz no Fundo do Poço

Por Arnoni Lenz

A coisa está cada vez pior e nada nem ninguém nos diz ou simplesmente arrisca em pensar que vai mudar para melhor. Houve um tempo, nem faz tanto assim, que nesse nosso querido Brasil, ao constatarmos que o homem, ou a humanidade estava se deteriorando moralmente, em que foram catalogados órgãos, serviços ou entidades nas quais ainda então, podia-se confiar. Nem eram muitas, mas a justiça ou os diferentes órgãos que devem fazer justiça lembro-me estavam incluídos. Não sei se tinha mais de seis que eram confiáveis. Daí em diante a coisa desandou. Deu uma diarreia moral em quase tudo e em quase todos, chegando ao ponto de serem hoje as autoridades em quem menos se acredita e se for política, então ainda é pior. Os poderosos detentores do mando legislam unicamente em proveito próprio e descaradamente não tem vergonha de além de seus volumosos pagamentos salariais, ainda se auto determinarem uma ajuda denominada auxilio moradia de valor exorbitante, quando o salário mínimo de um pai de família não atinge os oitocentos reais. É bom lembrar que com isso é necessário pagar a comida da família, a moradia, a compra das roupas, a luz, a água, a escola em muitos casos, os remédios em outros. E isso quando já não sabem eles, o que fazer com o dinheiro que recebem e muitos deles são diariamente denunciados pela mídia com patifarias e roubos. O pior que quase sempre as coisas são denunciadas e só. Fica tudo como está. Ninguém é obrigado a devolver alguma coisa ou nem pode ser preso pelo adiantado da idade, mas roubar podem, mesmo sendo velhos? É o mesmo que acontece com nossos menores infratores, alguns perigosíssimos, bandidos com várias mortes, mas não se lhes pode declarar o nome ou mostrar o rosto na mídia. Nesse caso nem sei o que fazer, pois diminuir a idade carcerária para que, se não existe cadeia nem para os bandidos adultos. Mas eles podem roubar, assaltar, matar, estuprar e todo ou qualquer delito. O problema só tem uma solução a curto prazo, trabalho para todo presidiário, e a longo prazo, educação. Só educação, cultura, pode mudar uma nação. Todos os países que investiram em educação hoje estão em melhores condições, isso é uma realidade, não é uma proposta ou uma idéia. Agora ainda nossos dirigentes maiores, Presidente do Senado Renan Calheiros e Presidente da Câmara Federal deputado Cunha, acompanhados de familiares e outro vinte parlamentares viajam para Europa, incluindo Paris e mais as terras consideradas santas em Israel. Tudo pago pelo erário público, por nós trouxas e imbecis que continuamos votando nessa gente. Eles e nós perdemos a vergonha. Tenho afirmado que não podemos deixar de votar e que é preciso saber escolher, mas escolher a quem? Quem merece nosso sufrágio? Realmente dizem que foi De Gaule quem disse, mas ele afirmou certa vez que a frase não é dele, mas seja de quem for, não tem nada mais certo do que ela: O BRASIL NÃO É UM PAÍS QUE PODE SER LEVADO À SÉRIO.

Edição de 10/06/2015 Ano VI nº 216



quarta-feira, 10 de junho de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Audiência Pública

Por Arnoni Lenz

Participei na noite de hoje de uma audiência pública que tratava do lixo em nossa cidade. Fui até à biblioteca porque pensava que iria assistir alguma aula sobre o que vão fazer com os resíduos em geral em nosso município. Não interessando seu estado físico, sua origem, sua classificação. E desde já há muito tempo, mais de vinte anos, tenho uma grande preocupação com esse problema. Fui até penalizado judicialmente, contrariado politicamente e contestado de inúmeras maneiras. Não que pensasse que era eu, o único soldado de passo certo, mas por acreditar que o certo é o mais simples, é o obvio, é tentar, se não eliminar o lixo, pelo menos diminuí-lo num bom percentual. E isso, ainda acredito e podem ter certeza que estou certo, é vender a ideia certa para as pessoas certas. Para as crianças, para os jovens, para os futuros líderes, ocupantes dos cargos públicos, mas principalmente para o povo em geral. Ninguém limpa uma cidade sem a colaboração “consciente” do povo. Uma coisa ouvi na audiência: cidade limpa não é a que mais se limpa, cidade limpa é a que menos se suja. E se for suja constantemente, erroneamente, insistentemente, então só tem uma solução, penalizar quem suja e a penalização só é eficiente se for pecuniária. Se doer no bolso, e tem que ser uma dor forte. Para isso são preciso leis, são preciso fiscais, são necessárias cobranças efetivas e que tenham prazo para o pagamento. Isso além de “educar” por conseqüência vai aumentar a arrecadação municipal. E podem crer que num momento tão difícil, que se diz não existir dinheiro para nada, essa poderia ser uma maneira para consegui-lo. E como resultado, teríamos verba para limpar, melhorar e recuperar essa cidade que já foi bela, já foi limpa e já teve ruas com muito menos buracos, pois hoje ratifico minha afirmação: Jaguarão tem buracos no asfalto, no calçamento, onde não tem calçamento e tem buraco dentro de outro buraco, pois um não está terminado e já se inicia outro. 

A educação para a urbanidade deve começar em casa, deve fazer parte do currículo escolar. E aí deve estar incluído o respeito ao patrimônio público, noções elementares de educação social, um pouco de civismo e tantas coisas que em outras épocas já eram ensinadas nas escolas. Mas os tempos são outros, as exigência são outras, os costumes mudaram. A tecnologia já não quer mais saber de nada disso e quem não tem seu brinquedinho tecnológico ficou no passado. Mas quando se vê uma criança educada, uma criança que mostra respeito pelos mais velhos, uma criança que no frigir dos ovos ,sabe se portar, todo mundo a admira e tem simpatias especiais por ela. Mas fugi totalmente do assunto, nada falei sobre a audiência pública, então lá vai: foi ótima do ponto de vista deles. Foi ótima se tivesse sido apresentada para pessoas que estão ligadas ao problema como técnicas. Foi razoável para o leigo entender que para o ano vem mais imposto, pois a balança entre receita e despesa, com os valores de tudo que trata do lixo hoje está deficitária. Foi muito técnica e com dados muito falhos, não errados, dados faltando. A metade não tinha dados fornecidos pela prefeitura. Mas também nos foram vendidas algumas esperanças, não pelos palestrantes de fora, por gente nossa. Vamos aguardar que tudo não fique só nas promessas e queremos estar aí para testemunhar. È bom lembrar que para isso não pode demorar muito pois o tempo passa célere. Bem, para finalizar só peço que pensem nas seguintes situações: a primeira quando um adulto corrige uma criança e tenta educá-la e a segunda, quando uma criança educa um adulto e tenta educá-lo. Qual das duas tem efeito mais positivo.O problema maior é que tudo se explica pela frase: NINGUÉM DÁ O QUE NÃO POSSUE.

Edição de 03/06/2015 Ano VI nº 215


quarta-feira, 27 de maio de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Câmara Municipal de Jaguarão

Por Arnoni Lenz

Neste dia 22 de maio, a Câmara Municipal de Jaguarão também conhecida por Poder Legislativo comemora 182 anos de existência. Reconhecemos três poderes oficialmente: o Judiciário, o Legislativo e o Executivo. Querem muitos dizer que há ainda um quarto poder que seria a imprensa e que esse é o mais importante e o que tem realmente poder. Concordo que a mídia como um todo tem uma importância imensurável pelo fato de que atinge a todo mundo, seja ela escrita, falada ou televisionada. E hoje mais do que essas e talvez ainda mais importante, a divulgação feita por toda essa gama de aparelhos tecnológicos, por meio das redes sociais e outros aplicativos que superaram os meios de comunicação mais comuns, até considerados por alguns como rudimentares e obsoletos. Vejam o valor que possui hoje a internet, nossa Presidente ao invés de se comunicar com o povo pelo rádio e televisão, o faz através das redes sociais. Não sei se é para escapar do “panelaço” ou qual o motivo. Já de há muito tempo tenho dito que para mim imprensa é aquela que está escrita, jornais, revistas, e similares e tudo que não é escrito deixa de ser imprensa e passa a ser órgão de divulgação. Mas sou contestado e me submeto sem estar convencido. Voltemos ao nosso Poder Legislativo, o primeiro a reconhecer na época da Revolução Farroupilha, a criação da República Rio-grandense. O Poder legislativo tem duas funções precípuas que são: a de legislar, isso é fazer as leis e a de fiscalizar o Poder Executivo . O enfoque que pretendo dar é sobre a enorme importância que tem o Poder Legislativo, muitas vezes nem reconhecido por seus componentes, os vereadores. Se o Poder Legislativo tem o poder de fiscalizar os atos do Poder Executivo, em todos seus aspectos, podendo inclusive tomar atitudes legais contra o mesmo. Se o Poder Legislativo apresenta , estuda, discute as leis que vão determinar todo o andamento do Município. Se o Poder Legislativo tem força de derrubar vetos do Poder Executivo, temos que reconhecer que a última palavra é sempre da Câmara de Vereadores. Somos obrigados a aceitar que o Poder Executivo, é como a palavra diz, o executor de tudo que foi decidido pela Câmara de Vereadores, pelo Poder Legislativo. Sob esse raciocínio somos forçados a aceitar que quem na verdade governa um município, um estado ou a nação é o Poder Legislativo, mesmo que hierarquicamente o Poder Executivo esteja acima do Legislativo. Mas isso alguns dos vereadores não se dão conta. Isso a quase totalidade do povo ao eleger seu representante legal, não se dá conta. E é aí que reside a importância da escolha de nossos representantes na hora de darmos nosso voto. O voto é uma arma poderosa que o cidadão tem na mão e quase nunca sabe disso. Por isso é que não podemos votar no vizinho, no amigo, no parente ou em quem para o qual devemos um ou mais favores. Vejam a gravidade do ato de votar. É mister que escolhamos pessoas capacitadas e honestas, para evitar tudo que desgraçadamente estamos presenciando no Brasil inteiro. E é por isso que quero me parabenizar com o Poder Legislativo de Jaguarão que nessa semana está de aniversário e dizer a seus componentes, contamos com vocês vereadores para que nossa Câmara nunca tenha motivos de se envergonhar dos seus atos. PARABÉNS PODER LEGISLATIVO DE JAGUARÃO.

Edição de 20/05/2015 Ano VI nº 213



quarta-feira, 20 de maio de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Vida, Morte, Fé

Por Arnoni Lenz

Às vezes nos encontramos a pensar um pouco sobre nossa trajetória nessa mundo. Gente existe que se nega a pensar, conjeturar ou discutir sobre o assunto, sob a alegação de que nada vai adiantar, nada vai mudar. Penso que isso é uma posição muito simplista, mas não posso discordar que é uma verdade. Se formos tentar explicar ou até mesmo discorrer sobre o que é a vida nada mais temos a dizer do que: é o conjunto de atos vivenciais e existenciais que fazem nosso dia a dia. Será só isso? A vida se resume a trabalhar, procurar nos divertirmos um pouco, dormir, comer e novamente acordar para repetir a rotina? Alguns poucos privilegiados se dedicam a com o fruto do trabalho, ou por terem nascido em situação social mais avantajada, num bom português, numa família rica, viajar e se divertir ao máximo. Ninguém pode negar que viajar é ótimo. Comer bem é ótimo. Viver aproveitando tudo que é bom e tudo do melhor é uma das aspirações humanas. E ninguém de sã consciência pode condená-los, e se isso acontecer é por inveja, no mínimo. Outros dedicam sua vida às leituras, ao estudo, a praticar o bem ajudando os menos afortunados ou que tenham algum problema de saúde. É nisso que se resume a vida? Não sei. E a morte o que será? É o fim de tudo? Nascemos, vivemos cumprindo o que nos é imposto ou aquilo que escolhemos, se é que existe esse livre arbítrio e morremos. E cest fini? E o fim? Está realmente tudo terminado? Alguns dizem que sim. Outros acreditam numa reencarnação, uma volta a esse mundo de uma ou outra forma. Outros há que creem existir uma nova vida a qual recompensará aqueles que aqui foram bons, fizeram o bem, viveram segundo os preceitos da maioria, que logicamente não são os de todos, não são universais. Nosso planeta, e isso se nos referirmos só a ele, é tão grande que princípios que numa região são elogiáveis ou no mínimo aceitáveis, em outra são crimes. E creem também que aqueles que assim não agiram, que aqui só praticaram o mal, também com definições e conceitos totalmente diferentes de um lugar para outro, serão severamente castigados. Também não sei. É mais ou menos o que nos foi ensinado quando crianças, a existência de céu e inferno, com suas fases intermediárias, dependendo de nosso “comportamento”. Bem, aí que vem o último enfoque. Para tudo isso existe uma coisa determinada fé. Já disse alguém: fé é um salto no escuro para os braços de Deus. É como dizer: fé não se explica. Se aceita isso ou aquilo como um dogma. Aceitar dogmas é rejeitar nossa inteligência, nosso raciocínio, nossa capacidade de pensar e discernir. E sempre ouvi dizer que o homem é o único ser racional, isso quer dizer que pode e sabe raciocinar, pensar e escolher? Será que somos realmente racionais? O mundo está nos mostrando totalmente o contrário. A crueldade da humanidade é imensurável, não tem limites. Até parece que quanto piores forem as atitudes de certos povos ou pessoas, mais importantes se tornam, ou temidos. Por isso repito em dizer que é muito estranho dizer-se que o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus. Aliás, Deus é também aceito e até adorado por muitos e posta em dúvida sua existência por outros. Isso não levando em conta suas mais diferentes denominações. Pessoalmente acredito que é mister que exista um ser superior que tenha criado esse mundo tão perfeito, tão cheio de dúvidas , mas onde sem doenças é muito bom viver, principalmente se existir ternura e muito amor.

A frase é Laure Conan: NADA É PEQUENO NO AMOR. QUEM ESPERA AS GRANDES OCASIÕES PARA PROVAR SUA TERNURA NÃO SABE AMAR.


Edição de 13/05/2015 Ano VI nº 212



quinta-feira, 14 de maio de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - É muita cara de pau

Não tem jeito mesmo. Os governos só dizem da necessidade de economia, cortes aqui e ali, mas sempre é só no bolso dos mais fracos, do povo. Os aumentos nos impostos e em tudo o que é prestação de serviço são uma constante e a vida está cada vez mais difícil. Mas para eles, os mandatários e os “fazedores” de leis tudo é permitido. Agora nossos sábios e honestos deputados estaduais estão regulamentando uma lei que cria uma aposentadoria especial, só para eles. Sabem em quanto vai onerar os gastos no poder legislativo? É claro que não, mas vai ser a bagatela de quase quinhentos mil. E eles acham que é um direito, uma necessidade e não tem vergonha de aprovar essa nova cafajestada . Mas o governo corta aqui, corta lá e “de le” cortar, no dos outros. É preciso sim cortar serviços que nada produzem, autarquias que são só cabides de empregos de cupinchas que só estão lá para receber o salário, que nunca é pequeno, isso que muitos nem sabem onde fica seu local de trabalho. É preciso sim vender prédios do Estado, desocupados e se deteriorando e deixar de pagar altos aluguéis em outros que às vezes nem são tão úteis ou necessários. É preciso sim diminuir os cargos de confiança, CCs, as funções gratificadas, FGs , não permitir que salários que foram temporariamente aumentados, por exercerem uma função extra, sejam incorporados para todo sempre nos salários do funcionalismo. É preciso cortar com o salário vitalício de ex governadores ou de suas viúvas, isso é um absurdo, uma incoerência e uma sem-vergonhice. É preciso corrigir o que está errado, doa a quem doer. Mas para isso, como dizia o outro pilantra COLLOR, tem que ter aquilo roxo, e nem o fala mansa de Caxias, de quem muito esperávamos está tendo. Mas ainda é cedo e não perdi toda esperança nele. É preciso cortar as promessas eleitoreiras, os aumentos prometidos pela cara de pau do ex governador do PT Tarso Genro, que prometeu ou por que sabia que não iria ser reeleito ou porque já tina em mente nada cumprir. Hoje se vê que foi um péssimo governo e que só deixou problemas. Ainda penso que o SARTORI pode melhorar as coisas, que está tentando acertar, mas terá que contrariar milhares de pessoas. Só não pode dizer que não sabia onde estava se metendo e aí me surge uma dúvida atroz: será que todo candidato que briga para se eleger, que faz inimizades para ocupar o lugar do maior mandatário de um país, de um estado ou de um município, quer aquilo para realmente tentar administrar bem, acertar as coisas, ou o que é preocupante, só quer o cargo para se locupletar, para ter o poder nas mãos e para enriquecer pessoalmente?

A frase nada tem a ver com o assunto, saiu numa Zero Hora dessa semana, mas encerra muita filosofia: O CASAMENTO PARA A MULHER É TROCAR A ADMIRAÇÃO DE MUITOS PELAS RECLAMAÇÕES DE UM SÓ. 

Edição de 06/05/2015 Ano VI nº 211
 
 
 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Não dá para entender

Por Arnoni Lenz

Não dá para entender o que estão fazendo nossos administradores. Tanto a nível federal, leia-se PT, como a nível estadual, leia-se PMDB, os atos são desconcertantes. Falam ambos que temos que economizar ao extremo, que normas devem ser criadas para melhorar as arrecadações, pois a receita é muito inferior às despesas. Procuram os mais diferentes termos e subterfúgios para justificarem os aumentos de impostos. Não pagam dívidas, nem o governo federal para com os estados e nem esses para com a nação. Os aumentos são escorchantes na conta da água, da luz, da telefonia, nas escolas ou em qualquer lugar onde eles possam interferir. E por outro lado não tem vergonha e nem condições de impedir os aumentos para todos os poderes, executivo, legislativo ou judiciário. E diga-se de passagem, que com raras exceções são os maiores salários do país. Se a Presidente ou o Governador não sancionar os aumentos já votados ou simplesmente pedidos, não terão por parte dos atingidos o respaldo para suas proposições, seus projetos de lei. Num bom português, não conseguem governar. Já não se sabe em qual poder se encontram os maiores pilantras, mas ainda acredito que o legislativo, que tem sobre seus ombros a responsabilidade de fiscalizar e fazer as leis, pois sem elas não existe governo algum, é o poder mais corrupto e o maior responsável pela escabrosa situação de nosso querido Brasil. Sim, porque até as leis para punir outros delinqüente que não ´pertencem a nenhum desses três poderes, são feitas pelos legisladores. Como é que o governador gaúcho concorda em aumentar substancialmente os vencimentos dos deputados, de todo o poder executivo, inclusive seus próprios vencimentos e os do poder judiciário, se sabe da real e patética situação financeira do Estado. Como é que a Presidente sanciona um projeto imoral e ofensivo, proposto pelo poder legislativo em aumentar a verba para ser distribuída para os partidos políticos de mais de duzentos milhões para mais de oitocentos milhões. Essa verba não deveria existir, isso é dinheiro de impostos do povo que nunca vais ver ou ficar sabendo o que foi feito com a mesma. E essa verba vai beneficiar especialmente ao PT e ao PMDB. Se alguém quer ser candidato que o faça com recursos próprios ou que fique fora. Não deveria existir nenhum tipo de financiamento de campanha. Porque os legisladores não proíbem a criação de novos partidos e não diminuem enormemente o número dos existentes? Porque para eles, políticos e principalmente partidos não interessa. Eles se locupletam com o dinheiro que o governo federal distribui e que deixa faltar na educação, na segurança e na saúde. Ninguém mais sabe onde vamos parar. O roubo descarado não é só na classe política, apesar de essa ser a principal, é em qualquer lugar. As pessoas de bem, as mais humildes estão apavoradas e na sabem em quem acreditar e como agir daqui para frente. Alguma coisa tem que ser feita e é a longo prazo, a curto já não é mais possível, é preciso começar a ensinar nossos filhos e netos que ser honesto não é uma exceção, é uma obrigação. Vamos ter que começar, mesmo que pareça utopia, mas eles precisam aprender que mentir é errado, que roubar é crime e que enganar alguém não é esperteza e sim falta de vergonha e merecedora de penalidade. Mas a reportagem que apareceu no Fantástico sobre os vereadores mais bem pagos no Brasil, mostra bem o tipo de governantes que temos e de pessoas que nos cercam. Ao ser interpelado, o presidente da Câmara de Vereadores que recebem mais de noventa mil reais mensais, como explicava isso tudo, respondeu com a maior cara de páu: ISSO É O BRASIL. A frase é de Albert Camus: A SOCIEDADE POLÍTICA CONTEMPORÂNEA É UMA MÁQUINA PARA DESESPERAR OS HOMENS.

Edição de 29/04/2015 Ano VI nº 210




quarta-feira, 29 de abril de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Todos Dificultamos Tudo

Por Arnoni Lenz

Como a vida poderia ser fácil se nós não a complicássemos. Já escrevi uma vez que como, felizmente tenho boa saúde, pois mesmo já indo para os noventa anos, só me faltam treze, não tomo nenhum tipo de medicamento contínuo. Pois ratifico o que escrevi há tempos, quase a totalidade dos meus problemas, sou eu que os crio. E assim é com a política principalmente, pois vejam só, o David Coimbra escreveu uma coisa muito certa ao dizer que “ o melhor que foi feito foi o pior”. Ele se referia ao fato que o Governo criou todas a facilidade tanto financeiras, como de capacitação para os candidatos que procuram o acesso à educação de nível superior. Se pelo contrário tivesse continuado a dar as melhores condições ao ensino fundamental, os antigos primeiro e segundo graus, tudo hoje seria mais fácil. Não precisariam as cotas para negros e pobres, pois as chances para esses e ricos e pobres seriam iguais. Com boas escolas públicas no fundamental o acesso ao ensino superior não precisa ser facilitado. As boas escolas públicas afastam a criança da marginalidade. A maioridade penal nem precisaria ser discutida. O erro do governo do PT foi direcionar toda sua atenção para o ensino superior, se tivesse sido ao ensino fundamental a coisa seria bem diferente. Hoje as crianças nada aprendem nos primeiros anos de escola e não é culpa dos professores, pelo menos da grande maioria deles, a culpa é da lei que complicou tudo. Mais leis burras como venho denunciando, e essas com reflexos enormes em tudo que é de mais importante para o desenvolvimento de uma nação. Fez uma coisa boa, mas mesmo tendo sido uma coisa boa, foi o pior que fez até hoje. Com boa base de conhecimentos das escolas fundamentais os candidatos não precisam de cursinhos para ingressarem nas escolas superiores.Vamos torcer para que o novo Ministro da Educação pense assim e as coisas serão facilitadas. Nisso não podem existir ideologias políticas, disputas pessoais ou partidárias, pois isso não é o mais importante. Aliás, noutro artigo o mesmo colunista escreve que só as coisas importantes devem ser consideradas. E concordo que os partidos políticos não são importantes, as ideologias que poucos conhecem não são importantes. Os times de futebol e os resultados de partidas não são importantes. As opiniões não são importantes. No entanto discutimos e brigamos para defendê-las. Mas então o que é importante? Importante são as pessoas. Importante é viver um dia em harmonia com quem você gosta. Valorizar teus amigos e principalmente familiares é uma coisa muito importante. Conversar bebendo uma cerveja ou um bom vinho, seja num bar ou em casa, é importante. Pode até ser um refrigerante ou uma água, se as pessoas não tem bom gosto. Dar atenção a quem nos procura, visitar pessoas doentes ou necessitadas, são coisas importantes. Por tudo isso vamos procurar nos angustiar menos, criar menos problemas, rir mais. Rir e tentar fazer os outros rirem, é muito importante. E pensar quantos problemas posso evitar com minhas atitudes. Reconheço que não é fácil, mas se quero viver melhor é preciso tentar. A frase é de Attila Jozset, poeta húngaro: OS HOMENS QUE NÃO SABEM BRINCAR ME DÃO MEDO.

Edição de 22/04/2015 Ano VI nº 209




       

quarta-feira, 22 de abril de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Pessoas Agradáveis

Por Arnoni Lenz

Diariamente convivemos com inúmeras pessoas e o comportamento delas determina o humor que vivenciamos. Grupos há em que as maneiras de cada um se portar, são totalmente diferentes entre si. Existem aqueles que são sérios, pouco riem, não fazem brincadeiras, não contam anedotas e quando alguém conta uma, no máximo sorriem, mas nem por isso são incomodas, chatas ,antipáticas. Até se dão melhor no grupo ou em toda sua convivência do que outros de comportamento bem antagônico. Os de atitudes antagônicas são exatamente as que muito riem e fazem os outros rirem. São as irrequietas, estão sempre a fazer algo e dificilmente se cansam. Aliás, se cansam quando nada estão a fazer. Procuram sempre agradar aos outros, o que nem sempre conseguem e pela insistência tornam-se cansativos e até chatos. Com o tempo e se existir um grupo mais unido, uns passam a entender os outros e aceitá-los como são e isso é o que verdadeiramente cria um vínculo. Cria uma amizade que mesmo com todas as suas chatices passa a fazer falta se por um período se distanciam. 

Dizem os entendidos que as pessoas alegres vivem melhor, tem mais saúde, tomam menos remédios porque “botam pra fora tudo que não lhes serve”. Dizem também os médicos que os mais quietos e que nem por isso precisam ser antipáticos, adoecem mais, tomam mais remédios, e que sua introversão não faz bem para a própria saúde em geral. Uns são classificados como pessoas de bom humor e outras de mau humor. Entendo que é uma classificação muito rígida. Nem aqueles necessária e constantemente estão com o humor numa boa, como também esses não precisam estar constantemente de mau humor. São situações que podem ser reflexo de fatos corriqueiros ou importantes, pontuais e momentâneos . Tem também aqueles que nunca se sabe em que situação se encontram, “qual foi o bicho que os mordeu” e que não sabemos nem como entabular uma conversa. Às vezes são problemas familiares, outros de finanças ou até mesmo de relacionamentos amorosos ou afetivos. Onde colocamos esses? Qual a classificação que merecem? Por essas e outras é que precisamos considerar todas as situações, a vida de cada um e os momentos marcantes que podem estar influenciando as atitudes de cada pessoa. Vejam bem: para os de mau humor, quando lerem esse comentário vão pensar que o autor nada entende e podia ter escolhido outro assunto. Por sua vez, para os de bom humor o entendimento pode ser : bem que é um fato a ser considerado e importante para um bom relacionamento. 
Bem, para aqueles que sempre estão na deles e nós nunca adivinhamos qual é, vão pensar: ele não tinha assunto melhor e faz a gente perder tempo com essa besteira. Em qual dos grupos te colocas?A frase é de Jules Michellet, historiador francês: CADA HOMEM É UMA HUMANIDADE, UMA HISTÓRIA UNIVERSAL.

Edição de 15/04/2015 Ano VI nº 208



quinta-feira, 16 de abril de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Corrupção

Por Arnoni Lenz

Poderíamos perguntar: quem hoje em dia não é corrupto? Sei que a resposta não é fácil, mas nego-me a acreditar que não existe mais gente honesta, que todos são corruptos. Não é possível que o homem tenha de tal forma entrado em decadência moral que não mais se possa acreditar em alguém. Sei por outro lado que corrupto não é só aquele que se locupleta com dinheiro de outrem, seja esse público ou privado. Existem várias maneiras de se corromper ou de se deixar corromper. E nesse caso entendo que corruptor ou corrompido, ambos são corruptos. Se não aprovo determinada atitude seja de quem for, amigo, familiar ou superior, é minha obrigação delatar o agente corruptor. Também considero corrupto uma pessoa que não cumpre com suas obrigações de trabalho, suas obrigações familiares, ou até alguém que prevarica em atitudes matrimoniais. Mas e daí? É também um caso de tornar-me um dedo duro, um delator? Tenho eu alguma coisa a ver com um relacionamento amoroso extra –conjugal? É realmente uma situação difícil e diferente. Penso que nesses casos vale a velha citação: em relacionamento de marido e mulher, ninguém deve meter a culher. O que realmente interessa é onde e como começa a aceitação de todos e quaisquer tipos de corrupção. Não tenho dúvida de que é na família, é pelo exemplo, é pela educação que transmitimos à filhos ou dependentes. Se criar meus filhos mentido, dizendo a eles quando alguém nos procura: vai lá de diga que não estou. Dizendo inverdades a toda hora, pessoalmente ou no telefone. Se dou desculpas esfarrapadas como: estou sem troco, quando alguém pede um trocado. Se minto a todo momento, ou ajo de maneira que os menores vejam ou ouçam que não estou sendo sincero, honesto, estou dando a eles pequenas aulas de corrupção. Isso é sim um tipo de corrupção que vai se consolidando na cabeça em formação e dá um respaldo futuro para que eles, agora já adultos tomem posicionamentos totalmente errados e condenáveis. Gazear aulas e depois inventar desculpas outras, é uma mentira, e toda mentira é um ato corrompido. Quando professores mentem, deveriam ser penalizados como qualquer infrator. Um médico ou dentista dar atestados falsos para justificar faltas no trabalho, é sim um ato de corrupção. E nesse caso peca quem pediu o atestado e quem o deu. E o mal causado é enorme, pois se for um trabalhador está sendo prejudicado o setor onde trabalha e se for um professor estão sendo prejudicados inúmeros alunos, os quais ainda criam problemas para dirigentes escolares ou seus próprio pais. Então não podemos condenar só os políticos como uma corja de corruptos. Eles realmente tem uma culpa ainda maior, pois ao tomarem atitudes condenáveis, além da infração frustram todos seus eleitores que lá os colocaram com muita confiança, esperando deles um bom trabalho pela sua região ou seu País. A coisa não é muito simples e a responsabilidade é muito mais ampla do que imaginamos quando agora protestamos a todo o momento. A frase é de Antoine Désaugiers: O BOM HUMOR E A SAÚDE TRANSFORMAM O INVERNO EM VERÃO.

Edição de 08/04/2015  Ano IV nº 207