Um espaço aberto para o leitor

sábado, 22 de agosto de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Dia dos pais

Por Arnoni Lenz

Esse Dia dos Pais, vou colocar a data para daqui a cem anos não terem dúvidas, nove de agosto de dois mil e quinze, realmente foi um dia especial. Para mim não foi completo, pois a filha Denise e genro Roberto, os únicos dois colorados do clã, mais a neta Helena com seu namorado Dimitri, não puderam estar presentes fisicamente, mas tenho certeza que o estavam espiritualmente. Pois bem, os demais Bruno e Kiki, e netos Luisa e Pedro, a Maria Helena e a cunhada Ana Elisa. estavam todos aí. Uma champanhe ou como dizem ser mais correto, um espumante, para comemorar a data e o término de uma dor no pescoço diagnosticada como contratura da coluna cervical, mas acredito também que premeditadamente comemorando o GRE-NAL que se esperava, mesmo com um pouco de medo de uma surpresa, seria uma vitória de todos os presentes, uma vitória do “IMORTAL”. Mas vitória não precisa ser acachapante como a que aconteceu. Até acredito que o pênalti perdido foi proposital, foi por “pena” de que se fosse convertido, a derrota do “campeão de tudo” seria mais desmoralizante. 

Bom, tudo começou com um aperitivo de salsicha, asa de galinha e depois um assadinho de gado vacum. Tudo regado a água mineral, refrigerante e aquele único espumante. Acompanhou um pãozinho aquecido nas brasas pelo assador Pedro e depois um papo tranqüilo até as quinze e trinta. Uma sesta até perto das dezessete horas e fomos nos preparar para o “CHOCOLATÃO DAS DEZOITO E TRINTA”. Sabem que nunca fui muito por chocolate, por isso mesmo estranhei o quanto esse me agradou. Descia redondo como aquela cerveja geladinha num dia quente ou um vinhozinho num dia de inverno. Nos primeiros minutos, eu como me considero um pé frio, ainda sentia aquele frio na barriga e aquele medo da surpresa, pois uma equipe às vezes se supera em momentos mais difíceis. Mas, difícil mesmo deve ter sido para os coitados papais noéis de vermelho. 

O goleiro, ótimo por sinal, não podia acreditar do que estava sendo vítima. Mas a realidade é que o colorado, time que respeito muito por tudo que já conseguiu, não entrou em campo. Tenho muitos amigos colorados, até parentes o que considero estranho, pois desde guri ouvia dizer, alemão que se preza é gremista. Mas deixando as brincadeiras de fora, pois nem sempre temos oportunidade de fazê-las, já vivi situações inversas, afirmo que se não existisse o inter, o grêmio não seria tão grande, e vice versa. Isso é o Rio Grande. Aos meus amigos, hoje tristes o meu abraço fraternal da mesma forma. Hoje ao levar o suplemento da Zero Hora para meu neto Pedro, 10 anos, disse a ele: cuidado com as brincadeiras, as gozações, não podem ser a ponto de irritar os outros, por outro lado, quem faz gozações tem que saber aceitá-las quando a situação se inverte. A frase é do grande compositor, poeta e cantor gaúcho, Lupicínio Rodrigues: COM O GRÊMIO ONDE O GRÊMIO ESTIVER.   

Edição de 12/08/2015 Ano VI nº 225



Nenhum comentário:

Postar um comentário