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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Prefeitura de Jaguarão entrega Kits de Compostagem para escolas


O Dia Mundial do Meio Ambiente foi celebrado no dia 5 de junho e para marcar a data as secretarias de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e Educação e Desporto estão realizando algumas atividades nas escolas.
Na terça-feira (07) o Núcleo de Educação Ambiental iniciou a entrega de kits de compostagem para as escolas municipais. A primeira escola a ser visitada foi a Marcílio Dias. “A Prefeitura adquiriu 30 kits de compostagem e optamos por fazer a entrega destes kits nas escolas, pois acreditamos que elas são espaços privilegiados para a prática da educação ambiental. Além da entrega dos kits também estamos conversando com algumas turmas sobre o tema”, destaca o chefe do Núcleo e professor, Lucas Martinez, informando ainda que nas próximas semanas outras instituições estarão recebendo os kits, os quais serão distribuídos para todas as escolas municipais e estaduais, Apae e Unipampa.
Segundo Martinez a compostagem é um processo de decomposição dos resíduos orgânicos e uma forma de diminuir a quantidade de resíduos, eliminando impactos no meio ambiente, já que o produto da compostagem é totalmente benéfico para o solo. Ele salienta que o processo pode ser feito em feito em casa ou na escola e que a ideia é que o professor responsável pelo projeto, em cada escola, crie ações que integrem as turmas fortalecendo uma rede.
Também integrando as atividades alusivas a Semana do Meio Ambiente está programada para esta sexta-feira (10) a premiação do concurso de redação e desenho, realizado nas escolas. Nos próximos dias também será confirmada a nova data para a realização de atividade em uma propriedade rural, a qual será realizada com alunos da APAE, que desenvolvem um projeto de horta e têm interesse pela temática.
No sábado (11) a partir das 8:30h, na Praça Alcides Marques, estão previstas ações que também marcam a Semana do Meio Ambiente, durante a Feira de Economia Solidária.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

#ZikaZero - Milhares de pneus descartados do lado uruguaio preocupam fronteira

Cerca de 60 mil pneus estão no depósito municipal de Rio Branco.

A maior preocupação é com a possível proliferação do mosquito Aedes aegypti que transmite doenças como dengue, zica e chikungunya. 

Como a área onde encontram-se é descoberta, a preocupação é com água que se acumula no interior dos pneus

Christian Morel, presidente da Junta Local Autônoma de Rio Branco, reconheceu que a acumulação de água nos pneus é um problema sério. 

"A acumulação dos pneus em área descoberta no depósito da Junta é um problema grave", respondeu Morel ao site Portal Rio Branco, quando questionado sobre as medidas a serem tomadas para prevenir a dengue. Não há uma solução rápida para o problema já que seria necessário um investimento de cerca de 70 mil dólares para contratar empresa especializada de Montevidéu para triturar os pneus, afirmou Morel, ressaltando que este é um problema que vem se arrastando desde gestões anteriores.

A preocupação também existe do lado uruguaio de Aceguá, onde, segundo informações de Rádio Pueblo FM nesta segunda feira (22),  se contabilizam cerca de dez mil pneus descartados na área destinada ao depósito de lixo da cidade.

Tal realidade preocupante deve se repetir em Chuy e Rivera onde é similar o grande comércio de pneus aos turistas brasileiros, ficando os pneus descartados como grande problema a ser solucionado. 

Preocupados com a situação dos pneus descartados, representantes da Junta de Rio Branco visitam Secretário de Saúde de Jaguarão  

Segundo o secretário Celso Caetano, a visita dos senhores Alex e Sebastian, foi para trocar experiencias no que se refere às ações para o combate ao mosquito e também o auxílio que que se poderia  prestar nos problemas que a cidade vizinha se encontra, com mais de 40 mil pneus podendo ocasionar surto de dengue, chikungunha ou zika.

Um solução possível apresentada como sugestão pelo secretário Celso Caetano aos representantes uruguaios , seria conseguir com urgência um galpão para armazenar todos estes pneus, fazendo um trabalho de furos e secagem e retirando toda água. 

Conforme a Secretaria de Saúde, em Jaguarão já está em andamento a campanha de combate ao Aedes aegypti.,com a participação de agentes de saúde  e militares do 12º RCMec capacitados para a ação. Brevemente será desencadeado um mutirão para limpeza de todos os locais que possam ser propícios à proliferação do mosquito.



Fontes: http://j3jaguarao.wix.com/   RádioPuebloFM    http://www.portalriobranco.com/


sábado, 3 de outubro de 2015

Aluno da Escola Ceni Dias é selecionado em edital nacional da Universidade de Harvard

Leonardo Moreno selecionado em projeto de universidade de Harvard
O aluno Leonardo Moreno, do 9° ano da Escola Municipal Ceni Dias, foi selecionado na primeira etapa do projeto de Mentoria Brasilitas idealizado por estudantes brasileiros da Universidade de Harvard (EUA). Ele gravou um vídeo onde falava da proposta das lixeiras com pneus inservíveis, e entre mais de seis mil inscrições de todo o Brasil, ficou entre os 45, passando assim para próxima etapa.

O objetivo do projeto dos estudantes brasileiros na Universidade de Harvad é encontrar jovens de escolas públicas brasileiras com potencial e vontade de desenvolver projetos sociais oferecendo mentoria online. Nesta primeira etapa da seleção somente Leonardo e outra aluna de Gravataí, foram selecionados do Rio Grande do Sul para a próxima etapa, que é apresentar o projeto via web para os estudantes brasileiros em Harvard.

A EMEF Ceni Soares Dias, desde o ano de 2012, vem intensificando atividades que incluam a Educação Ambiental. O educandário acredita em uma proposta de Educação Ambiental sustentável e cidadã, onde os ensinamentos direcionados aos alunos não contemplem somente o seu tempo de estudo, mas que os acompanhe pela vida, fazendo com que dividam essas experiências com sua família e comunidade.


A coleta seletiva e a separação dos resíduos no Bairro Bela Vista foram a temática central para efetivação da educação ambiental na escola, oportunizando aos alunos informações sobre uma correta separação dos resíduos sólidos, onde a escola buscou uma alternativa com a construção de lixeiras utilizando pneus inservíveis.

Edição de 30/09/2015 Ano VI nº 232




quarta-feira, 10 de junho de 2015

CANAL DE COMUNICAÇÃO - Audiência Pública

Por Arnoni Lenz

Participei na noite de hoje de uma audiência pública que tratava do lixo em nossa cidade. Fui até à biblioteca porque pensava que iria assistir alguma aula sobre o que vão fazer com os resíduos em geral em nosso município. Não interessando seu estado físico, sua origem, sua classificação. E desde já há muito tempo, mais de vinte anos, tenho uma grande preocupação com esse problema. Fui até penalizado judicialmente, contrariado politicamente e contestado de inúmeras maneiras. Não que pensasse que era eu, o único soldado de passo certo, mas por acreditar que o certo é o mais simples, é o obvio, é tentar, se não eliminar o lixo, pelo menos diminuí-lo num bom percentual. E isso, ainda acredito e podem ter certeza que estou certo, é vender a ideia certa para as pessoas certas. Para as crianças, para os jovens, para os futuros líderes, ocupantes dos cargos públicos, mas principalmente para o povo em geral. Ninguém limpa uma cidade sem a colaboração “consciente” do povo. Uma coisa ouvi na audiência: cidade limpa não é a que mais se limpa, cidade limpa é a que menos se suja. E se for suja constantemente, erroneamente, insistentemente, então só tem uma solução, penalizar quem suja e a penalização só é eficiente se for pecuniária. Se doer no bolso, e tem que ser uma dor forte. Para isso são preciso leis, são preciso fiscais, são necessárias cobranças efetivas e que tenham prazo para o pagamento. Isso além de “educar” por conseqüência vai aumentar a arrecadação municipal. E podem crer que num momento tão difícil, que se diz não existir dinheiro para nada, essa poderia ser uma maneira para consegui-lo. E como resultado, teríamos verba para limpar, melhorar e recuperar essa cidade que já foi bela, já foi limpa e já teve ruas com muito menos buracos, pois hoje ratifico minha afirmação: Jaguarão tem buracos no asfalto, no calçamento, onde não tem calçamento e tem buraco dentro de outro buraco, pois um não está terminado e já se inicia outro. 

A educação para a urbanidade deve começar em casa, deve fazer parte do currículo escolar. E aí deve estar incluído o respeito ao patrimônio público, noções elementares de educação social, um pouco de civismo e tantas coisas que em outras épocas já eram ensinadas nas escolas. Mas os tempos são outros, as exigência são outras, os costumes mudaram. A tecnologia já não quer mais saber de nada disso e quem não tem seu brinquedinho tecnológico ficou no passado. Mas quando se vê uma criança educada, uma criança que mostra respeito pelos mais velhos, uma criança que no frigir dos ovos ,sabe se portar, todo mundo a admira e tem simpatias especiais por ela. Mas fugi totalmente do assunto, nada falei sobre a audiência pública, então lá vai: foi ótima do ponto de vista deles. Foi ótima se tivesse sido apresentada para pessoas que estão ligadas ao problema como técnicas. Foi razoável para o leigo entender que para o ano vem mais imposto, pois a balança entre receita e despesa, com os valores de tudo que trata do lixo hoje está deficitária. Foi muito técnica e com dados muito falhos, não errados, dados faltando. A metade não tinha dados fornecidos pela prefeitura. Mas também nos foram vendidas algumas esperanças, não pelos palestrantes de fora, por gente nossa. Vamos aguardar que tudo não fique só nas promessas e queremos estar aí para testemunhar. È bom lembrar que para isso não pode demorar muito pois o tempo passa célere. Bem, para finalizar só peço que pensem nas seguintes situações: a primeira quando um adulto corrige uma criança e tenta educá-la e a segunda, quando uma criança educa um adulto e tenta educá-lo. Qual das duas tem efeito mais positivo.O problema maior é que tudo se explica pela frase: NINGUÉM DÁ O QUE NÃO POSSUE.

Edição de 03/06/2015 Ano VI nº 215


Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Por Andréa Lima

Acompanhei, na noite desta segunda-feira, a audiência pública voltada para a apresentação e o debate do diagnóstico do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. A atividade, que aconteceu na Biblioteca, foi uma realização da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, em parceria com uma equipe multidisciplinar da Azonasul.

O evento possibilitou aos presentes um maior conhecimento da realidade que enfrentamos hoje em Jaguarão, no que diz respeito à gestão e à destinação dos resíduos que produzimos, sejam eles recicláveis ou orgânicos, entre outros.

Para quem não sabe, está em curso uma política nacional, amparada em legislação no país, estados e municípios, que atribui à toda sociedade a responsabilidade pela segregação dos resíduos, bem como seu reaproveitamento e a implantação de projetos de reciclagem. Isto quer dizer que não basta pensarmos, de forma cômoda, que o somente o poder público é responsável por dar conta daquilo que descartamos, mas precisamos entender, de uma vez por todas, que também somos agentes deste processo.

Observando os dados, também vimos que em nosso município são coletados, em média, 400 toneladas/mês de resíduos sólidos domiciliares. Considerando a população urbana de 27.942 habitantes, teremos a média de geração de 171.8 Kg/habitante/ano, e uma geração per capita de 0,47kg/habitante/dia.

Para onde vai o que jogamos fora a partir de nossas casas?

Após a coleta para a estação de transbordo, este material é transportado até o Aterro Sanitário Metade Sul, em Candiota. Desde 2009, contamos, também, com a coleta seletiva, com os trabalhadores e trabalhadoras organizados através da Cooadesps, que é contratada pela Prefeitura Municipal. É estimado que este serviço abranja cerca de 80% do Município, mas ainda pode e deve ser ampliado.

No que diz respeito aos tipos de materiais que descartamos, os estudos demonstraram que, em termos de volume, 50% são rejeito (papel higiênico, fraldas, etc), 33% recicláveis e 17% orgânicos.

Tratando da parte financeira, são alarmantes os recursos públicos que precisamos aplicar para a coleta, transbordo e destinação final do lixo. Somente em 2014, foi aplicado mais de um milhão de reais nestes serviços.

Pensando um pouco nos números, é possível perceber que poderíamos reduzir, e muito, o nosso lixo, ao invés de pagarmos para mandá-lo para outra cidade. Em boa medida, isto poderia ser feito com medidas simples.

Outro dia assisti em um programa, por exemplo, uma experiência super bacana implantada em São Paulo. Lá, a Prefeitura construiu uma política pública para o incentivo da compostagem caseira, com um programa chamado Composta São Paulo.

Com o cadastro de interessados a partir da internet, foram distribuídos kits simples de compostagem para cerca de duas mil pessoas. Estas também receberam formação para a correta transformação dos resíduos orgânicos em adubo, que passaram a ser utilizados como fertilizantes naturais para o cuidado com as plantas e o cultivo de hortas domésticas. Quem recebeu os kits, passou a disseminar o aprendizado para os amigos e vizinhos mais próximos e, assim, formou-se uma rede de pessoas envolvidas com a popularização desta prática.

Os dados não deixam dúvidas sobre seus benefícios: passados seis meses do início do projeto, mais de 250 toneladas de resíduos orgânicos foram compostados e dados coletados de mais de 1.500 domicílios demonstram que, além de uma alternativa viável, a compostagem é uma poderosa ferramenta de educação ambiental e promoção da qualidade de vida.

Eu, ainda que tardiamente, comecei a implantar aqui em casa. A produção de lixo caiu para bem menos da metade. Imagina se esta conta fosse multiplicada para todos os lares?

Edição de 03/06/2015 Ano VI nº 215






quinta-feira, 16 de abril de 2015

Audiência Pública sobre Zoneamento Urbano e Ambiental será no dia 15/04

Expansão da cidade, área de free-shops e preservação de áreas verdes estão entre os pontos a serem debatidos



O zoneamento ambiental e urbano de Jaguarão são temas da Audiência Pública que ocorrerá na próxima quarta-feira (15), na Biblioteca Municipal. A atividade, que é aberta ao público em geral, tem como público alvo especialmente os empreendedores e moradores preocupados com o ordenamento e distribuição de áreas na cidade.

De acordo com o Secretário de Planejamento, Pedro Caetano, muitos problemas de infraestrutura nas cidades foram causados pelo crescimento desordenado e movimentos não planejados, por isso é fundamental que sejam feitos estes estudos de planejamento tanto com as ferramentas do zoneamento urbano como ambiental, para que a expansão das áreas industriais e comerciais, por exemplo, não causem grandes impactos negativos ao meio ambiente.

Sobre a Audiência Pública, Caetano destaca que a ideia principal desta atividade é preparar uma normativa pública, ter um plano diretor atualizado e preparar o crescimento do município com ordenamento urbano, responsabilidade ambiental e com qualidade de vida para a população. Em relação à dinâmica da atividade ele destaca que a mesma será conduzida pela Secretaria de Planejamento, Gabinete do Vice-Prefeito e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (FaUrb). “Durante o encontro vamos apresentar propostas que são fruto de um estudo feito em parceria entre a Prefeitura e a Faculdade de Arquitetura. Após essa explanação queremos ouvir a comunidade e colher as impressões e sugestões. A partir daí pretendemos unir todas essas ideias e então dar seguimento a este processo de organização. Em relação à parceria deste estudo que será mostrado cabe ressaltar que, inclusive, uma arquiteta recentemente contratada pelo Município está exclusivamente dedicada a este tema e está atuando junto a equipe da FaUrb em Pelotas”, explica.

Conforme o secretário a discussão deste assunto é uma preocupação do poder público e também uma demanda forte da comunidade que tem levantado diversos questionamentos que serão trabalhados neste processo. “Entre as questões levantadas com frequência é saber qual a localização das áreas que serão destinadas para atividades que tenham potencial poluidor, como ficará a expansão de Jaguarão com a construção da nova ponte, já que escritórios e outros empreendimentos devem ir para aquele entorno, se a área do aeroporto ainda está adequada para esta finalidade, ou então como é de fato a questão de preservação do patrimônio e das áreas verdes”, diz.

Outro ponto que deve ganhar destaque no debate da Audiência é sobre a área de instalação dos free-shops em Jaguarão. “Temos o exemplo de Rio Branco, com a rápida expansão das lojas, por isso precisamos dar grande atenção a esta localização para termos um equilíbrio que seja positivo para a economia do município, para a boa recepção aos turistas e claro para que não crie transtornos para nossa população local”, finaliza.

Edição de 08/04/2015  Ano IV nº 207