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terça-feira, 7 de abril de 2015

Jaguarão. Ontem, Hoje - Praça Comendador Azevedo e arredores

Por Cleomar Ferreira

Já foi chamada de Praça do “Doze” em referência a existência do 12º Regimento de Cavalaria, ali localizado por volta de 1872 a 1878. Depois, Praça do Nono, pois defronte também esteve o 9º Regimento de Cavalaria Independente (9º RCI). Mais tarde chamada de Campo de Harmonia, pois ali jogou durante algum tempo os atletas do Sport Club Harmonia e ainda “Campinho do IPA” (Instituto Porto Alegre), quando este terreno esteve emprestado a este estabelecimento. Além de todos esses nomes, foi chamada Praça Dom Afonso, denominação esta, recebida em 24 de Março de 1846.

Depois com o tempo, receberia o nome atual:- Praça Comendador Azevedo: Médico e político que prestou relevantes serviços à cidade como vereador e por diversas vezes presidente da Câmara Municipal. Era natural da Bahia e chegou em Jaguarão como oficial do Exército. Esteve na Guerra do Paraguai.

Junto a esta praça, está o “Arco do Triunfo” que recorda os heróis da cruenta luta travada em 27 de Janeiro de 1865.

Ao seu redor estão as ruas “Vinte e Quatro de Maio”,(antiga Rua da Colina) em referencia à segunda Batalha de Tuiuti, Rua Carlos Alberto Ribas (antiga rua Formosa ou Aquidabã),Rua Mal Deodoro ( antiga Rua das Fontes, Rua das Flores ou Rua do Imperador ). Logo adiante está a Rua 7 de Abril, que já foi chamada de Rua Dom Pedro II, nome este que lhe foi dado em 13 de Janeiro de 1854. A Rua Venâncio Aires um pouco mais adiante, era a antiga Rua da Imperatriz (Teresa Cristina – Esposa do Imperador Dom Pedro II ).

Entre a Rua 7 de Abril e a atual Rua 24 de Maio, com a frente para a Av. 27 de Janeiro, existiu o quartel de Cavalaria, construído por volta de 1857, e que mais tarde em 1939, parte desse quartel seria demolida para dar lugar a obra de construção da Escola Joaquim Caetano da Silva.

Na outra parte do terreno, seriam construídas as casas populares que estão nos fundos da escola. Estas casas foram construídas no governo do Prefeito Graciliano Jeronimo de Souza.

Você Sabia?
O Código de Posturas do Município promulgado em 1898, estabelecia em seu artigo 159, que todos os carroceiros que se empregavam em vender água eram obrigados a conservarem durante a noite as pipas cheias e ao toque de “fogo”, acudir com elas ao lugar do incêndio, sob pena de Dez Mil Réis de multa. Já o Artigo 160, oferecia um prêmio de igual valor a primeira carroça com pipa que chegasse ao lugar do sinistro.

É isso aí!! Um abraço e até a próxima edição.
Fonte: Imprensa local – 1971- Bibl.Púb.Mun.

Edição de 01/04/2015  Ano IV nº 206





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