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quarta-feira, 27 de maio de 2015

MOCHILADA SEM FRONTEIRAS - Amsterdam


Por Guilherme Larrosa

Malas desfeitas e noites de sono para recuperar a correria, cá estou eu de volta, para relembrar algumas façanhas de viagens por esse mundão.

Esqueci de mencionar uma cidade, que sempre foi minha entrada pela Europa – geralmente desembarco lá para fazer conexões para os outros países – estou falando de Amsterdam, capital Holandesa conhecida pelas tulipas, moinhos, gente alta e aquela loucura toda que todo mundo acha que é. E na verdade, é sim.

Sempre quando desembarquei, nunca saí do aeroporto, mas resolvi passar uma semana na cidade, antes de fazer a viagem pra Bélgica.

Amsterdam é uma cidade muito funcional, principalmente se tratando de trânsito, são milhares de bicicletas que fazem a cidade viva e tranquila. As ruas são estreitas, rodeadas de canais e casas altas e finas. Nada mais sensato que dispor aos moradores e turistas, um sistema de bicicletas que fazem a cidade menos poluída e menos engarrafada.

Fiquei em um albergue que era no quarto andar da casa. Imaginem que se as casas lá, são altas e estreitas – as escadas são esticadas da mesma forma – ou seja, uma escada normal, tem seus degraus com uma base de 28 – 30cm de profundidade.

Lá, a coisa é diferente, para vencer o vão do teto, os degraus tendem a ter unas 17 cm de profundidade...ou seja, tombos e mais tombos. Um estouro a cada minuto. Roxões a parte, a cidade é muito bonita pela sua composição arquitetônica e seus parques preservados. Os estudantes indo de bicicleta para a faculdade, mesmo a universidade estando distante na cidadezinha ao lado, o passeio pelos campos floridos faz esquecer a preguiça e dá prazer em ir na aula.

Holanda é um país exemplar em termos de liberdade, lá pode praticamente tudo. Todo mundo sabe o que deve ser feito e respeitado, cada um na sua, cuidando do seu nariz. Falando em drogas, sexo e rock in roll – um passeio engraçado é o Red Light District – aquela zona de prostituição mais famosa de Amsterdam, que as meninas ficam na vitrine sensualizando e pescando clientes – realmente é interessante esse comportamento, tanto que virou uma zona turística e é super frequentado por diferentes gêneros e idades. Sem contar os becos, digamos assim, excêntricos – onde se encontram qualquer tipo de oferta, qualquer idade, qualquer gênero, híbridos e afins. Salve a diversidade!

Amsterdam é um exemplo de cidade a ser visitada, pela cultura, pelos costumes e pela liberdade – ouvi falar muito bem de Roterdam – uma cidade perto, em menor escala, fica a dica.

Edição de 20/05/2015 Ano VI nº 213


 

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