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terça-feira, 16 de junho de 2015

Como chegam as principais Seleções à Copa América - Por Vicentepimentero

Semana que vem começa a Copa América no Chile e os anfitriões preparam uma festa para levantar o mais velho troféu do continente. Quase um século de certame e La Roja nunca conquistou a taça, um título inédito para os jogadores e para o técnico argentino Sampaoli que cria suspense até o último momento mas vai com um time bastante próximo ao que apresentou na Copa do Mundo.

O perfil chileno não revela nenhuma surpresa na sua recente escalação, com os brasileiros Valdívia e Arángniz continua optando por um meio campo mais combativo ao pé da letra de Sánchez e Vargas no ataque, em jogo recente os chilenos perderam um amistoso de virada para a seleção uruguaia com estádio lotado, o que deixou a desejar pela incerteza de sua defesa, o que sobra para o excelente e experiente goleiro Bravo?

Única favorita, a albi celeste Argentina chega na sua perfeita condição para o caneco que deixou escapar na edição passada onde foi a anfitriã. De lá pra cá jogou uma Copa do Mundo e por pouco não foi campeã. São dois títulos que lhe escapam na atualidade e que confirmam o mesmo que a Alemanha confirmou na sua evolução de copa pra copa, um time entrosado num elenco de altíssimo nível. Tendo a maestria de Messi e companhia e mesmo destacando Tévez como um dos principais jogadores, o elenco de Martino é muito coeso, em futebol e preparo técnico.

Um Brasil renovado chega ao Chile com o compromisso de levantar do chão a imagem deixada na sua própria Copa. Aparentemente mais leve, combativa e ofensiva a seleção canarinho chega da mão de Dunga com a mesma eficiência que apresentou em sua primeira gestão. No comando da verde amarela o técnico gaúcho sustém um currículo invejável, e deve abraçar-se à experiência de Robinho e a efetividade de Firmino, deixando Neymar mais livre, dividindo essas responsabilidades, algo que o destino desenhou com a saída de Oscar, um Brasil menos ingênuo.

A Colômbia é um daqueles times que fazem qualquer campeonato ficar bonito. Os cafeteiros, como são chamados os jogadores colombianos, trazem ao futebol a cor tropical daquele futebol brasileiro que se perdeu. Com força máxima, James, Falcão, Armero, Valencia, entre outros, a Colômbia reeditará o jogo contra o Brasil na Copa do Mundo, com a convicção de estar hoje entre as melhores Seleções do Mundo, logo da América.

A Celeste Olímpica chega com juventude e reciclagem na escalação base. Com as ausências de Suárez por suspensão e Cáceres por lesão, o Uruguai do maestro Tabárez aposta na utilização de talentos jovens e preferência para aqueles que vem jogando e se destacando em seus clubes. É o caso do atacante Rolán, do Bordeaux da França, o ex Defensor é um atacante eficaz, voraz, atrevido, e extremamente inteligente, atenção para este charrua que vem fazendo gols em todos os jogos e chamando a atenção dos clubes mais importantes da Europa. Ainda e não menos importante, a atual campeã da América, e dona da hegemonia continental com 15 títulos, mistura a experiência de Cavani, Godín e Arévalo, com as revelações de Sánchez (River), Stuani (Espanyol) e Giménez (Atlétic). Do Uruguai tudo pode se esperar, até perder para a Jamaica e depois incomodar até o final.

Entre as seleções restantes e não menos importantes ficam os destaques para as seleções do México e Equador, seguidas de Venezuelas, Perú e Paraguay, e as menos vingativas, Bolívia e Jamaica.

Tabela da Integração:

13|06 Uruguay - Jamaica (16:00)
14|06 Brasil - Peru (16:00)
16|06 Argentina - Uruguay (20:30)
17|06 Brasil - Colômbia (21:00)
20|06 Uruguay - Paraguay (16:00)
21|06 Venezuela - Brasil (18:30)


Edição de 10/06/2015 Ano VI nº 216



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