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terça-feira, 16 de junho de 2015

Cerro Largo: Investimento italiano em energia eólica abre caminho a novos projetos


Com um investimento estimado em US$ 98 milhões, a empresa italiana Enel Green Power (EGP) aposta forte no desenvolvimento de energia limpa e na diversificação energética no Uruguai através da construção do parque eólico no departamento de Cerro Largo.

O ambicioso projeto Melowind, iniciado em agosto do ano passado, encontra-se em fase final de instalação mecânica e elétrica dos aerogeradores, assim como na construção das instalações elétricas de distribuição (subestação e linha de alta tensão), comentou Luigi Parisi, country manager de EGP para Brasil e Uruguai.

Uma vez completado, o parque eólico será capaz de produzir mais de 200 milhões de quilowatts – hora (kWh) ao ano, evitando a emissão de mais de 62.000 toneladas de CO2. A eletricidade gerada pela nova planta será vendida a UTE em virtude de um acordo que se estende por 20 anos.

Além disso, Parisi destacou que haverá um impacto a nível sócio- econômico local: o incremento de potencia disponível na zona de Cerro Largo graças a Melowind, permitirá o desenvolvimento de outros projetos industriais que necessitam desta energia “verde”.

A construção do parque eólico terá outro efeito positivo, como a geração de uma medida de mais de 200 postos de trabalho, entre diretos e indiretos. A propósito da eleição do Uruguai para desenvolver o projeto de investimento, Parisi ressaltou, primeiro que se trata de um mercado apto para pensar novos investimentos . “ É um país com abundantes recursos naturais, um interessante crescimento econômico e demográfico e possui um marco regulatório estável”.

Nesse sentido, o executivo indicou que sempre busca desenvolver novos projetos, dadas as favoráveis condições que oferece o país.

Parisi indicou ainda que a aposta em energias renováveis é crucial em um cenário marcado pelo grande aumento do consumo energético e de mudanças climáticas. De acordo com a Agencia Internacional de Energia, para o ano 2035 a demanda global de energia elétrica aumentará em quase 70% e as emissões de CO2 em quase 20%.

Edição de 10/06/2015 Ano VI nº 216






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