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quarta-feira, 3 de junho de 2015

MOCHILADA SEM FRONTEIRAS - Metrópoles


Por Guilherme Larrosa

Para os que gostam de metrópoles e grande polos culturais, hoje vou falar um pouco de São Paulo, cidade que eu passei alguns meses trabalhando e hoje, visito com frequência para visitar amigos queridos e a trabalho também.

Ao contrário do Rio de Janeiro, que exporta cultura brasileira, samba e boemia – São Paulo recebe influências do mundo todo, por isso tem tanta coisa para se fazer lá. A variedade de bons restaurantes, museus, galerias, cinemas, festas e shows são intermináveis – sendo assim, a cidade se torna viciante. Apesar de todas essas virtudes, São Paulo é uma cidade que nos prende em um rítimo frenético de trabalho e consumo, uma cidade que tem seus escritórios vivos até altas horas e tem seus deslocamentos longos e demorados, pelo trânsito desenfreado.

Mas vamos falar das coisas boas que a capital paulista tem a oferecer, começando pela cena cultural – MIS, MASP, Itaú Cutlural e CCBB são icônicos pelas boas mostras de arte que rolam pela cidade. Ultimamente tem-se visto muitas coisas acontecendo na rua, como no famoso elevado do ' minhocão', que nos finais de semana, o trânsito é fechado e nele acontecem feiras e festas ao ar livre. O Memorial da América Latina, tem sua imponiência, por ser uma obra de Niemeyer e pelo seu conteúdo que conta a nossa história.

Para curtir o dia ou a noite, um passeio no Parque do Ibirapuera vale a pena, com sua imensidão verde, pode-se visitar o prédio da Bienal e a noite, acontecem algumas projeções de filmes ou documentários – só ficar ligado na programação da cidade.

O centro de São Paulo é imperdível, pelos seus prédios históricos e sua monumentalidade – essa zona tende a ficar mais viva, com novos projetos urbanos e menos violenta – o que seria incrível para as pessoas terem um centro boêmio e vivo como antigamente. Vale a visita até o topo do prédio do Banespa, um dos mais altos da capital.

Para sair, vou pedir uma página no jornal para listar todos os lugares legais – isso vai depender do gosto de cada um, claro – mas eu recomendaria o bar Balsa, no centro da cidade – um prédio da década de 50 que hoje é uma mistura de terraço/atelier/bar tudo decorado com objetos atemporais com uma vista incrível do centro da cidade. E música boa, claro.


Recomendo uma semana na cidade da garoa, sem dúvida ainda faltarão coisas para fazer!

Edição de 27/05/2015 Ano VI nº 214




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