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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

MOCHILADA SEM FRONTEIRAS - Universidade Maya em Cobá

 
Por Guilherme Larrosa 
 
Voltei para a capital mexicana depois de alguns dias imerso na natureza do Pacífico, em seguida fui pegar meu vôo para Cancun, onde ficaria minha última semana na península de Yucatán, território Maya.

Sobrevoando Cancún já é possível ver a grande floresta tropical que toma conta da península. Uma extensão gigantesca de árvores e praias azuis. Desci do avião e fui direto pegar um ônibus para Tulum, uma cidadezinha em desenvolvimento com algumas das praias mais paradisíacas de Yucatán. Fiquei na casa de um casal local e seu cachorro, eles me emprestaram uma bike que salvou minha estadia lá, pois fui em todos os lugares pedalando e conhecendo tudo a hora que eu queria. Recomendo visitar as ruínas mayas na praia principal de Tulum e ir mergulhar nos grandes Cenotes, que são crateras naturais com águas azuis, peixes e estalactites gigantes. Tudo isso está na cidade, basta explorar as redondezas.

Saindo de Tulum, aconselho visitar a cidade maya de Cobá, no meio da floresta. São ruínas muito bem conservadas que se podem visitar e subir nas grandes construções espalhadas pela floresta. Cobá era uma “universidade” Maya, que se pode ver os prédios onde eram ensinadas as técnicas de pintura, escultura e métodos construtivos. Subindo na grande pirâmide de Cobá, se pode ver a floresta inteira e os topos das pirâmides mayas espalhadas pela região. Isso depois de subir milhares de degraus estreitos. Exercício matinal.

Parti para Cancun, onde fiquei o resto da viagem conhecendo a parte mais desenvolvida da península. Fiquei na casa de um diretor de arte com seus 7 cachorros e 5 gatos, peixes, tartarugas e pássaros. Uma fauna e flora dentro de casa.

A cidade está em desenvolvimento, porém a zona hoteleira já está num porte monumental, repleta de hotéis, shows e muitos shopping centers. O jardim dos americanos. Por ter viajado apenas 1 semana por Yucatán, fiquei com muita vontade de conhecer a ilha de Holbox, onde meus amigos me disseram que era o lugar mais incrível daquela região, mas não tive tempo de chegar até lá. O Caribe tem seus momentos tensos, em junho / julho é a época dos furacões, mas as pessoas já estão tão acostumadas que sabem se proteger e tem tudo no seguro já. 
 
Voltei para Cidade do México com planos de uma experiência mais duradoura no México. É muita cultura e muita história para apenas 20 e poucos dias. Em Chiapas, que fica sudoeste do México é onde se encontram as grandes montanhas e falésias, com uma natureza monstruosa, que se pode conhecer em passeios de barco. Já no norte, perto de Potosí - a parte desértica com os famosos cactos e clima seco é palco para as cerimônias tribais com peyotes e tradições locais.

Edição de 21/01/2015

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