Malas
desfeitas e noites de sono para recuperar a correria, cá estou eu de
volta, para relembrar algumas façanhas de viagens por esse mundão.
Esqueci
de mencionar uma cidade, que sempre foi minha entrada pela Europa –
geralmente desembarco lá para fazer conexões para os outros países
– estou falando de Amsterdam, capital Holandesa conhecida pelas
tulipas, moinhos, gente alta e aquela loucura toda que todo mundo
acha que é. E na verdade, é sim.
Sempre
quando desembarquei, nunca saí do aeroporto, mas resolvi passar uma
semana na cidade, antes de fazer a viagem pra Bélgica.
Amsterdam
é uma cidade muito funcional, principalmente se tratando de
trânsito, são milhares de bicicletas que fazem a cidade viva e
tranquila. As ruas são estreitas, rodeadas de canais e casas altas e
finas. Nada mais sensato que dispor aos moradores e turistas, um
sistema de bicicletas que fazem a cidade menos poluída e menos
engarrafada.
Fiquei em
um albergue que era no quarto andar da casa. Imaginem que se as casas
lá, são altas e estreitas – as escadas são esticadas da mesma
forma – ou seja, uma escada normal, tem seus degraus com uma base
de 28 – 30cm de profundidade.
Lá, a
coisa é diferente, para vencer o vão do teto, os degraus tendem a
ter unas 17 cm de profundidade...ou seja, tombos e mais tombos. Um
estouro a cada minuto. Roxões a
parte, a cidade é muito bonita pela sua composição arquitetônica
e seus parques preservados. Os estudantes indo de bicicleta para a
faculdade, mesmo a universidade estando distante na cidadezinha ao
lado, o passeio pelos campos floridos faz esquecer a preguiça e dá
prazer em ir na aula.
Holanda é
um país exemplar em termos de liberdade, lá pode praticamente tudo.
Todo mundo sabe o que deve ser feito e respeitado, cada um na sua,
cuidando do seu nariz. Falando em drogas, sexo e rock in roll – um
passeio engraçado é o Red Light District – aquela zona de
prostituição mais famosa de Amsterdam, que as meninas ficam na
vitrine sensualizando e pescando clientes – realmente é
interessante esse comportamento, tanto que virou uma zona turística
e é super frequentado por diferentes gêneros e idades. Sem contar
os becos, digamos assim, excêntricos – onde se encontram qualquer
tipo de oferta, qualquer idade, qualquer gênero, híbridos e afins.
Salve a diversidade!
Amsterdam
é um exemplo de cidade a ser visitada, pela cultura, pelos costumes
e pela liberdade – ouvi falar muito bem de Roterdam – uma cidade
perto, em menor escala, fica a dica.
Edição de 20/05/2015 Ano VI nº 213
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