Ao Grêmio do
Roger, agora só falta descobrir como se
impor nos jogos fora da Arena. Na sua casa,
em mais uma partida bem jogada neste final de semana, contra o segundo
melhor time colocado na tabela, o tricolor soube manter o ritmo do jogo e
dominar o meio campo. Os jogadores de ataque mudavam de posição constantemente,
deixando a defesa adversária desorientada. Apesar de não jogar com um homem fixo
na área nas jogadas pelas laterais sempre havia alguém dentro da área
adversária para fazer a conclusão.
Roger deu um
ânimo a mais para jogadores que provavelmente seriam descartados. Um exemplo
claro é o lateral direito Galhardo que vem de mais uma boa atuação, está firme
na defesa, conseguindo apoiar e voltar para marcar, tem saído exausto de correr
em todas as partidas, ainda tem que melhorar muito o seu físico, mas é notável
o empenho do lateral.
Pedro Rocha é um
que tem se destacado positivamente também, apesar de perder alguns gols
decisivos, está ganhando confiança e sequência de jogo, está se firmando como
um dos 11 titulares do time gremista.
Aos poucos o
nosso técnico vai conseguindo passar a sua maneira de trabalho para os
jogadores. É um estudioso do futebol e que se conseguir colocar em prática todo
o conhecimento teórico que possui, é bem provável que o time do Grêmio continue
na parte de cima da tabela.
A direção disse
que está procurando um atacante e que deve anunciar novidades ainda nesta
semana, mas apesar das contratações os dirigentes sabem que não temos um elenco
bom o suficiente para disputar título do Brasileirão, talvez no mata-mata da
Copa do Brasil, em que cada jogo é uma superação.
Novidade nada
nova é o retorno de jogadores que estavam emprestados e que serão aproveitados
no elenco, como Maxi Rodriguez que já está em Porto Alegre e Fernandinho que
deverá retornar em julho.
São mais algumas
opções para o time, e se o Roger conseguir dar o mesmo ânimo para eles que deu
para o Galhardo talvez tenhamos alguma chance de garantir uma vaga na
libertadores do ano que vem.
Edição de 17/06/2015 Ano VI nº 217