Edição de 25/03/2015 Ano IV nº 205
Um espaço aberto para o leitor
terça-feira, 31 de março de 2015
Frutos do mar ao vermelho vulcânico | por vicentepimentero
Hoje volto a falar de cozinha, mas que fique claro, que a escolha por
frutos do mar, nada tem a ver com a síndrome da páscoa, onde as
pessoas lembram-se de comer peixe.
Esta receita carrego na alma como
um acalanto de outono, no vento polar de Montevidéu, onde a estação
é mais fria, cortante. Vi uma cozinheira chilena fazer esta receita
há uns 20 anos atrás e nunca mais me esqueci. Hoje a repito
incessantemente, e principalmente quando quero esquentar um coração.
Primeiro escolho uma porção de frutos do mar, lulas, polvo,
mexilhões, langostinos (lagostinhas), camarões, e um peixe firme.
Fervo o polvo e as lulas enquanto descasco vegetais vermelhos,
tomates gaúchos graúdos e bem maduros, pimentões, pimentas, e
ajíes. Numa caçarola, a mais velha, de ferro ou barro, de
preferência, frito a lume forte de um bom azeite de oliveira uma
abundante quantidade de cebolas em tiras ultra finas, quase
transparentes. Ao dourar jogo as lulas e o polvo previamente com seus
tentáculos cortados e acrescento à poção folhas de louro, talos
de aipo, e um macerado apurado de coentro em grãos e sal grosso.
Assim que a mistura precisar hidratação lanço um jorro de vinho
tinto encorpado, e deixo evaporar, logo continuo com os vegetais
cozinhando até desmanchar os tomates. Enquanto o vulcão entra em
erosão preparo um mix de folhas frescas na seguinte proporção, de
mais para menos, coentro, salsa, manjerona e hortelã. Acrescento às
borbulhas ferventes os langostinos, camarões, mexilhões e peixe,
nessa ordem, desligo e retiro da boca quente do fogo. No prato, sirvo
em cima de um arroz branco, de preferência carnealoni ou cateto,
para que fique mais empapadinho, e junto às ervas frescas, ralo um
parmesão na hora, e ainda um toque de noz moscada. Na mesa não pode
faltar uma boa baguete artesanal e o mesmo vinho que cozinhamos, o
que se sugere para harmonizar são vinhos estruturados como os
cabernet e merlot.
Para
entrada umas tapinhas de berinjela tostada com pasta suave de
cottage.
Hasta la
próxima comilança.
Edição
de 25/03/2015 Ano IV nº 205
CANAL DE COMUNICAÇÃO - Que Brasil mais rico
Por Arnoni Lenz
E
só aumentam os valores de roubos, desfalques, achaques e seja lá
como querem denominar essa patifaria toda. Só não pode chamar de
propina nem de repasse legal de campanha. Como é que o povo
brasileiro, inclusive eu em determinado momento, fomos cair nessa
esparrela de acreditar nessa gente? As pessoas mais cultas e mais
sórdidas vinham e vem governando nosso país já há doze anos. E a
coisa não para nunca, cada dia surgem novidades e nosso primeiro
ministro do governo Lula, José Dirceu, está em todas. Cheguei a
pensar que a Dilma de nada sabia, e mais uma vez hoje vejo como sou
ingênuo. Ela vem participando do governo, desgoverno, nos últimos
anos. Não pode sair ilesa. O Lula junto com o Dirceu são os grandes
arquitetos de tudo e pergunto: quem deles ou de parentes deles até o
trigésimo grau está pobre hoje? Garante um juiz que o roubo no BRDS
deve ser dez vezes maior que o da Petrobras. E para onde vai esse
dinheiro e para que querem tanto? Agora surge mais outro, o dos
fundos de pensões. Ronaldo Caiado denuncia que o fundo de pensões
dos funcionários dos correios esta sendo espoliado por um expert no
caso. Ele já terminou com os fundos de várias empresas e sempre bem
respaldado pelo governo e com as costas muy calientes.E assim a vaca
só pode ir para o brejo mesmo. Se a gente pensa sério no caso, não
acredita numa solução honesta e dá vontade de chorar. Depois dizem
que quem sonega impostos é desonesto. Vi um vídeo da Margaret
Teacher, que governou a Inglaterra por muito tempo, onde diz que não
existe dinheiro público. O dinheiro público que os governos falam
nada mais é que o dinheiro do povo. O dinheiro das arrecadações.
Que quanto mais imposto, mais pobre fica o povo e o governo não sai
da penúria. Cada um tem que avaliar quanto vai gastar para si, para
com a família e quanto vai gastar com o governo. Os governos têm
que avaliar que cada vintém arrecadado tem que ser bem aplicado em
benefício do povo, só assim esse povo pode enriquecer e melhorar a
situação dos governos. E aqui o que é que acontece? No mínimo as
coisas estão indo mais ou menos, enquanto deixarem o juiz Sérgio
Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal
trabalharem, parece que haverá pelo menos a busca de soluções. Sou
até capaz de começar a acreditar em rezas e fazer uma fezinha. O
diretor da Petrobras indicado pelo PT,Renato Duque e o tesoureiro do
PT Vaccari, hoje não são mais indiciados, hoje eles são réus.
Agora me digam uma coisa o que é que o Duque queria com a coleção
de quadros horríveis que vinha comprando? Com todo esse dinheiro
poderia pelo menos ter comprado alguma coisa bonita de ser apreciada.
Ladrão e ainda por cima de muito mau gosto. Nem dá vontade de
escrever mais, a sujeira e a porcaria é tão grande que dá para
perder o bom humor . A frase é própria para a ocasião: QUANDO A
PESSOA AMA O DINHEIRO, NUNCA ATINGIRÁ O SUFICIENTE .
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