Vou procurar fazer um
balanço dos primeiros sessenta dias desse ano que já vai longe.
Parece que o ano novo foi festejado ontem e lá já se vão dois
meses. Dizem que o brasileiro só agora começa realmente a
trabalhar, mas esse ano com a quantidade de feriados e o péssimo
costume de emendá-los com os fins de semana, mesmo que sejam numa
quinta ou terça feira criando o famigerado feriadão, vão ainda
mais dificultar nossa já arrasada economia, pois o prejuízo que com
isso advém é enorme, para não dizer incalculável.A política
mundial, que insisto é comandada só pela busca incansável do poder
e do dinheiro, e um nunca está desligado do outro, é o maior
desastre dos últimos anos. As ações do violento EI ( estado
islâmico), que tortura e sacrifica pessoas decapitando-as ao vivo
pela internet, é uma demonstração de que a humanidade realmente
tem verdadeiros monstros sanguinários que não tem limites em suas
atrocidades . Isso sempre existiu, o que não existia era a internet
que hoje permite divulgar essas barbaridades. Ma s se por um lado o
EI nada tem de islâmico, por outro não podemos esquecer que noutros
países a coisa não é diferente. A diferença está em que nesses
nada é divulgado, tudo é feito de maneira semelhante só que no
maior sigilo. E aí estão incluídos não só os países de origem
árabe ou judaica, nós das Américas não somos diferentes. Se
houver alguém que está prejudicando as atividades dos que estão no
poder, se torna necessário eliminá-lo e assim é feito, podem crer
inclusive no nosso querido Brasil. Para tudo isso nota zero, e
lamento que exista o livre arbítrio, pois se assim não fosse Deus
poderia interferir mudando toda a situaçção, mas é uma questão
de crença ou de fé.Sobre isso pouco podemos fazer, vamos nos manter
na nossa área, na nossa Jaguarão e sobre a qual podemos ter
influência. Poderíamos ter até muito mais, caso em nossa Câmara
Municipal em nosso Poder Legislativo, houvesse uma oposição. Para
quem vai assistir às sessões e posteriormente as comenta, ouve-se
dizer que tudo é um marasmo. Que nada é discutido, que os problemas
não são levantados e questionados e que o ambiente é o de um
“Maria vai com as outras”. Por enquanto não endosso essas
afirmações, pois não tenho ido assisti-las, mas se as divulgo
vejo-me obrigado a ir ver se realmente assim é. Mas de muito
positivo em nossa Cidade podemos destacar o asfalto feito no
“caminho” do cemitério municipal e arredores, que realmente
foi nota nove e o início das obras do IFSUL.No restante, passam-se
os dias , meses e anos e nada muda, se muda é para pior. A Cidade,
antes linda e limpa, está um lixo, esburacada e esquecida pelo
Poder Executivo. As obras, tanto as do PAC como as locais, se já não
pararam estão parando. Onde está nosso calçamento com bloquetes?
Onde estão as reformas no ginásio municipal Dario Almeida Neves?
Onde está a continuidade do Teatro Esperança? Onde está a creche
da Vila Kennedy? Onde está a continuidade do asfalto? Onde e como
estão nossas estradas rurais? Tem gente que quase chora quando fala
sobre elas. Tenho visitado as obras e só se vê gente trabalhando
na antiga enfermaria e no mercado público e então pergunto: até
quando?Nota onze, para o movimento dos caminhoneiros. Concordo que
está criando muito transtorno, mas justificável e que tem o apoio
de maioria da população. Se alguém não faz algo, eles, os
políticos lá de cima só continuam se locupletando e aumentando
suas vantagens. Um empichement já nem serve mais, só se ainda for
esse ano, pois assim teremos novas eleições, pois o Vice não sei
se não é pior que a titular e o presidente da Câmara Federal
mostrou quem é. Na atual situação brasileira aumenta as verbas dos
deputados, cria lei que paga as viagens das esposas dos parlamentares
e quer construir uma babilônia de prédios com a justificativa de
dar melhores condições de trabalho aos parlamentares. Mas que
trabalho se passam viajando? È realmente, a situação vai de mal a
pior, lá e aqui. Não sei onde vai pior e onde vamos parar.Poderia
usar a frase de Magdalen Nabb e que serve bem para os incautos
eleitores que ainda acreditam em políticos:NUNCA SE DEIXE FASCINAR
PELO EXTRAORDINÁRIO A PONTO DE ESQUECER O CORRIGUEIRO.
Edição de 04/03/2015 Ano IV nº 202