Por Guilherme Larrosa
Voltei
para a capital mexicana depois de alguns dias imerso na natureza do
Pacífico, em seguida fui pegar meu vôo para Cancun, onde ficaria
minha última semana na península de Yucatán, território Maya.
Sobrevoando
Cancún já é possível ver a grande floresta tropical que toma
conta da península. Uma extensão gigantesca de árvores e praias
azuis. Desci do avião e fui direto pegar um ônibus para Tulum, uma
cidadezinha em desenvolvimento com algumas das praias mais
paradisíacas de Yucatán. Fiquei na casa de um casal local e seu
cachorro, eles me emprestaram uma bike que salvou minha estadia lá,
pois fui em todos os lugares pedalando e conhecendo tudo a hora que
eu queria. Recomendo visitar as ruínas mayas na praia principal de
Tulum e ir mergulhar nos grandes Cenotes, que são crateras naturais
com águas azuis, peixes e estalactites gigantes. Tudo isso está na
cidade, basta explorar as redondezas.
Saindo
de Tulum, aconselho visitar a cidade maya de Cobá, no meio da
floresta. São ruínas muito bem conservadas que se podem visitar e
subir nas grandes construções espalhadas pela floresta. Cobá era
uma “universidade” Maya, que se pode ver os prédios onde eram
ensinadas as técnicas de pintura, escultura e métodos construtivos.
Subindo na grande pirâmide de Cobá, se pode ver a floresta inteira
e os topos das pirâmides mayas espalhadas pela região. Isso depois
de subir milhares de degraus estreitos. Exercício matinal.
Parti
para Cancun, onde fiquei o resto da viagem conhecendo a parte mais
desenvolvida da península. Fiquei na casa de um diretor de arte com
seus 7 cachorros e 5 gatos, peixes, tartarugas e pássaros. Uma fauna
e flora dentro de casa.
A
cidade está em desenvolvimento, porém a zona hoteleira já está
num porte monumental, repleta de hotéis, shows e muitos shopping
centers. O jardim dos americanos. Por ter viajado apenas 1 semana por
Yucatán, fiquei com muita vontade de conhecer a ilha de Holbox, onde
meus amigos me disseram que era o lugar mais incrível daquela
região, mas não tive tempo de chegar até lá. O Caribe tem seus
momentos tensos, em junho / julho é a época dos furacões, mas as
pessoas já estão tão acostumadas que sabem se proteger e tem tudo
no seguro já.
Voltei
para Cidade do México com planos de uma experiência mais duradoura
no México. É muita cultura e muita história para apenas 20 e
poucos dias. Em Chiapas, que fica sudoeste do México é onde se
encontram as grandes montanhas e falésias, com uma natureza
monstruosa, que se pode conhecer em passeios de barco. Já no norte,
perto de Potosí - a parte desértica com os famosos cactos e clima
seco é palco para as cerimônias tribais com peyotes e tradições
locais.
Edição de 21/01/2015