Semana
que vem começa a Copa América no Chile e os anfitriões preparam
uma festa para levantar o mais velho troféu do continente. Quase um
século de certame e La Roja nunca conquistou a taça, um título
inédito para os jogadores e para o técnico argentino Sampaoli que
cria suspense até o último momento mas vai com um time bastante
próximo ao que apresentou na Copa do Mundo.
O perfil
chileno não revela nenhuma surpresa na sua recente escalação, com
os brasileiros Valdívia e Arángniz continua optando por um meio
campo mais combativo ao pé da letra de Sánchez e Vargas no ataque,
em jogo recente os chilenos perderam um amistoso de virada para a
seleção uruguaia com estádio lotado, o que deixou a desejar pela
incerteza de sua defesa, o que sobra para o excelente e experiente
goleiro Bravo?
Única
favorita, a albi celeste Argentina chega na sua perfeita condição
para o caneco que deixou escapar na edição passada onde foi a
anfitriã. De lá pra cá jogou uma Copa do Mundo e por pouco não
foi campeã. São dois títulos que lhe escapam na atualidade e que
confirmam o mesmo que a Alemanha confirmou na sua evolução de copa
pra copa, um time entrosado num elenco de altíssimo nível. Tendo a
maestria de Messi e companhia e mesmo destacando Tévez como um dos
principais jogadores, o elenco de Martino é muito coeso, em futebol
e preparo técnico.
Um Brasil
renovado chega ao Chile com o compromisso de levantar do chão a
imagem deixada na sua própria Copa. Aparentemente mais leve,
combativa e ofensiva a seleção canarinho chega da mão de Dunga com
a mesma eficiência que apresentou em sua primeira gestão. No
comando da verde amarela o técnico gaúcho sustém um currículo
invejável, e deve abraçar-se à experiência de Robinho e a
efetividade de Firmino, deixando Neymar mais livre, dividindo essas
responsabilidades, algo que o destino desenhou com a saída de Oscar,
um Brasil menos ingênuo.
A
Colômbia é um daqueles times que fazem qualquer campeonato ficar
bonito. Os cafeteiros, como são chamados os jogadores colombianos,
trazem ao futebol a cor tropical daquele futebol brasileiro que se
perdeu. Com força máxima, James, Falcão, Armero, Valencia, entre
outros, a Colômbia reeditará o jogo contra o Brasil na Copa do
Mundo, com a convicção de estar hoje entre as melhores Seleções
do Mundo, logo da América.
A Celeste
Olímpica chega com juventude e reciclagem na escalação base. Com
as ausências de Suárez por suspensão e Cáceres por lesão, o
Uruguai do maestro Tabárez aposta na utilização de talentos jovens
e preferência para aqueles que vem jogando e se destacando em seus
clubes. É o caso do atacante Rolán, do Bordeaux da França, o ex
Defensor é um atacante eficaz, voraz, atrevido, e extremamente
inteligente, atenção para este charrua que vem fazendo gols em
todos os jogos e chamando a atenção dos clubes mais importantes da
Europa. Ainda e não menos importante, a atual campeã da América, e
dona da hegemonia continental com 15 títulos, mistura a experiência
de Cavani, Godín e Arévalo, com as revelações de Sánchez
(River), Stuani (Espanyol) e Giménez (Atlétic). Do Uruguai tudo
pode se esperar, até perder para a Jamaica e depois incomodar até o
final.
Entre as
seleções restantes e não menos importantes ficam os destaques para
as seleções do México e Equador, seguidas de Venezuelas, Perú e
Paraguay, e as menos vingativas, Bolívia e Jamaica.
Tabela
da Integração:
13|06
Uruguay - Jamaica (16:00)
14|06
Brasil - Peru (16:00)
16|06
Argentina - Uruguay (20:30)
17|06
Brasil - Colômbia (21:00)
20|06
Uruguay - Paraguay (16:00)
21|06
Venezuela - Brasil (18:30)
Edição
de 10/06/2015
Ano VI nº 216
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