. Falei aqui na última
coluna que o internacional precisaria fazer no mínimo quatro pontos
para seguir brigando pelo G-4 no campeonato brasileiro. Pois foi
exatamente o que aconteceu. Venceu o líder Corinthians em uma grande
partida na qual o elenco colorado fez uma grande apresentação.
Jogando com raça, conseguiu se impor e mesmo jogando contra a
arbitragem consegui a vitória. O time suou sangue em campo e mesmo
com os desfalques de Dalessandro e Sasha, conseguiu os três pontos.
. Já no jogo contra o
figueirense, o que se viu foi o contrário. Além dos desfalques
mencionados acima, Nilton não jogou por suspensão e Valdívia com
uma lesão no tornozelo, jogou apenas a parte final do segundo tempo.
Resultado, o time foi irreconhecível e não jogou nada. Não
conseguiu se impor em nenhum momento do jogo, foi apático e entrou
em campo achando que venceria naturalmente.
. Quando todos achavam
que o figueira seria uma presa fácil jogando no Beira-Rio, o que se
viu foi justamente o contrário. Inclusive o empate ficou barato para
a equipe do técnico Argel. É normal a torcida e a imprensa acharem
fácil um jogo desses, o que não pode acontecer é de os jogadores
entrarem nessa onda e complicarem o jogo pela simples falta de
atitude e imposição em campo.
. O que aconteceu no
sábado não é nenhuma novidade no Beira-Rio. Faz anos que o time
que joga, não importando os jogadores que estejam no momento, fazem
um gol e se acomodam em campo. É uma cultura implantada no clube que
não muda com o passar dos anos. Não tem nenhum diretor de futebol
ou técnico que chegue que se disponha a mudar essa prática. É
extremamente constrangedor, ver um time do tamanho do inter, fazer um
gol e ficar esperando o jogo terminar como se o adversário fosse se
conformar com o resultado e não correr atrás do empate e da
vitória.
. Outro fato
inaceitável e que vem se repetindo é a escalação de Rafael Moura.
A sua permanência no clube é justificada por ser um jogador de
grupo, bom de vestiário e etc. Meus amigos, nada contra a pessoa do
He- man, mas este jogador não poderia jamais fardar a camisa do
internacional, não nas condições que se encontra desde que foi
contratado. Ele não consegue dominar uma bola, não consegue fazer
uma tabela, não consegue correr, não se projeta no espaço vazio
para ser lançado pois está sempre escondido atrás do zagueiro.
Resumindo: é um a menos em campo e todos os treinadores que passaram
desde que ele chegou são apaixonados por ele. É inadmissível e
ninguém é capaz de se atrever a rescindir o seu contrato. E a
imensa maioria burra da torcida, acaba vaiando o Lisandro Lopes, que
joga no sacrifício, fora de posição, para o treinador poder
acomodar o Rafael Moura.
.
Quarta- feira, contra o Palmeiras pela Copa do Brasil, Sasha e Dale
não estarão novamente. Alex, de atuação lamentável no último
jogo, deverá substituir o nosso capitão com uma contratura na
lombar. Espero que Lisandro seja o substituto de Sasha e que Valdívia
seja recuado. E que o técnico se dê conta que 1 a 0 além de ser um
resultado perigoso nos 90 minutos, não bastará para o jogo de
volta.
Edição de 23/09/2015 Ano VI nº 231
Nenhum comentário:
Postar um comentário