Fiquei de
escrever hoje a poesia Súplica da Árvore, mas como surgiu um
assunto mais premente e atual, não posso deixar de abordá-lo. É
nossa eliminação do campeonato que dizíamos com certeza seria
nosso. Nada aprendemos. Continuamos levando na cabeça e nada
mudamos, ou melhor, o que mudamos foi para pior. Escrevi antes do
Brasil levar os sete a um da Alemanha, logo que indicaram Dunga para
a seleção e Felipão para o Grêmio, que nada iria dar certo. Os
dois prepotentes, pensando serem “os caras”, sem atualizações
para o futebol, com as velhas manhas de anos passados, sem inovações
técnicas nem táticas, sem estudos sobre o que mudou no futebol e
acreditando neles próprios, só neles, não olhando um pouco mais
adiante de seus umbigos. Mais ainda, o Dunga se juntou com velhos
amigos que jogaram com ele no passado, que muito bem pagos pelo
dinheiro dos brasileiros em nada contribuíram para que não
repetíssemos os fiascos dos quais o Brasil vem sendo protagonista.
Equipe que depende de um jogador só está fadado ao insucesso, isso
sim não aconteceu só com o Brasil. Por outro lado, nosso único
craque não tinha nem tem o direito de agir como agiu. E não é a
primeira vez, com ele no time já não era fácil, sem ele muito
pior. Só o Galvão Bueno gritava que na terça feira estaríamos em
campo contra a Argentina. Mas ele se justifica, pelo que ganha na
Globo, tem mesmo que agir dessa forma. Que inveja tenho dele, como
gostaria de estar no lugar dele. Não iria fazer muito diferente do
que ele faz, afinal ele só estava expondo a vontade, a esperança e
o palpite dele, e isso fez sendo muito bem pago. Não pode ser
diferente. Mas agora vem o meu conterrâneo de Ijuí, o Dunga, sim
por que a vila onde nasci Augusto Pestana, na época pertencia ao
município de Ijuí. Pois bem, vem o Dunga querer justificar nossa
trapalhada dizendo que quinze ( 15 ) jogadores tiveram virose. Todos
sabem que virose é algo que os médicos dizem que o doente é
portador quando não conseguem identificar, diagnostificar a doença.
Na França foi o rechonchudo Ronaldinho quem teve uma dor de barriga
dos infernos e não conseguiu entrar em campo. E assim caminha a
humanidade. Nós brasileiro sempre pagando tudo, continuamos fãs de
nossos “atletas”, quase morremos por eles e aceitamos toda e
qualquer desculpa de seus dirigentes. Para quem não está
diariamente ligado ao futebol, mais da metade dos nossos “atletas”
eram ilustres desconhecidos. Gente que mal saiu das fraldas e foi
jogar fora do País, e por isso foram convocados, não lembraram de
craques que continuam em forma e que continuaram no Brasil que
jogariam por amor ao País, ao time e não um grupo de mercenários
para quem nada faz diferença. Nem o hino nacional nossos
representantes cantavam, isso pelo menos o Felipão exigia, alguns
passaram todo tempo mascando chicletes. È mais uma vergonha que o
povo brasileiro terá que assimilar. Para finalizar vamos colocar uma
frase que nada tem a ver com o assunto da crônica, mas que transmite
muita sabedoria e experiência de vida: NA JUVENTUDE O AMOR É SEXO.
NA MEIA IDADE É ACOMODAÇÃO DE AMBOS. E, NA VELHICE É A
DEPENDÊNCIA MUTUA.
Edição
de 02/07/2015
Ano VI nº 219
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