Como
eu havia antecipado na última coluna meus caros amigos colorados, o
jogo da última quarta-feira foi realmente pra cardíaco nenhum
colocar defeito. Com 45 minutos do segundo tempo e ganhando de 3 a 1,
ainda estávamos apavorados e sem a certeza da classificação.
O
time do galo nos encurralou os 94 minutos da partida e poderia ter
saído de Porto Alegre classificado. É um time muito qualificado e
que tem muitas alternativas ofensivas. Luan, Lucas Pratto, Tiago
Ribeiro, Dátolo e também o lateral Patrick fizeram uma excelente
partida e chegavam a todo momento com perigo na nossa área.
Com
dez minutos de jogo o técnico Diego Aguirre invertou Sasha e
Valdívia para conter os avanços do lateral direito mineiro. Ernando
e os volantes não davam conta da marcação por aquele setor. Mesmo
com esse revezamento na marcação, o galo continuou levando perigo
por aquele lado. Luan se movimentava, tabelava e ainda voltava para
ajudar na marcação. A coisa estava muito feia. O colorado não
conseguia manter a posse de bola no campo ofensivo e não consegui
respirar na defesa.
Até
que no minuto vinte do primeiro tempo, Dale tocou rápido para
Lisandro Lopes que dominou e lançou Valdívia, este fez um golaço
por cobertura, o que deu um pouco de alívio ao torcedor. Mas foi por
poucos minutos pois o galo continuou a pressão até o final do
primeiro tempo. Foi aí que apareceu o maestro Dale, aos 45 minutos
da etapa inicial, se livrou de três marcadores e colocou na gaveta
do goleiro Vitor que nada pôde fazer.
Por Marcos Sagrera
Até
que em uma escapada do ataque colorado, que chegou com três
jogadores na frente, Valdívia entrou pela esquerda, driblou pra trás
e tentou lançar Aránguiz que vinha pela direita. Dátolo que vinha
acompanhando o chileno cortou, mas cabeceou pro meio da área e ali
estava o nosso centroavante matador que não desperdiçou a chance e
fez o terceiro gol. Mas o sufoco continuou até o apito final.
No
final das contas, o que garantiu a classificação colorada foi a
força do grupo e o fato de ter aproveitado as oportunidades que
teve. Merecido, pois esteve sempre em vantagem, desde o primeiro
minuto do jogo de ida e teve competência, um pouco de sorte e
competência pra fazer os gols.
Não
pensem que o drama termina por aí, o jogo contra o Santa Fé será
nos mesmo moldes, apesar de o time colombiano não ser tão intenso,
veloz e de não ter jogadores com a mesma qualidade do galo, é um
time experiente, entrosado e que jogará na altitude e no seu estádio
lotado. Vem jogando seguidamente as fases finais da libertadores. Não
se pode descuidar do camisa 10 argentino Omar Pérez, é ele quem
comanda o time. Nilmar estará retornando, vamos ver como como será
a formatação da equipe. Não pode jogar se defendendo apenas, tem
que sair pro jogo e fazer os gols quanto tiver a chance.
Edição de 20/05/2015 Ano VI nº 213
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