Por Guilherme Larrosa
A equipe já está a
todo vapor na produção deste filme, estamos recorrendo as cidades
pequenas da serra gaúcha para conseguir mais informações de bons
fornecedores e pessoas com acervos próprios. Encontramos pessoas que
tem esse hábito de acumular antiguidades de muitas gerações,
afinal, o nosso filme se passa na década de 60 e isso cai como uma
luva.
Gravaremos em algumas
cidades da Serra, para compor os universos da história, por isso a
riqueza de objetos e mobiliários coloniais encontrados aqui são um
verdadeiro tesouro para nossa produção.
Esta semana tive uma
missão de tentar encontrar uma central telefônica de época,
aquelas mesas grandes de madeira com muitos pinos e fios que se
usavam na década de 60. Encontrar esse tipo de objeto não é nada
fácil, mas com a ajuda do povo da serra, consegui muitas
informações. Entrei em contato com muitas prefeituras locais e
descobri que muitas foram leiloadas, roubadas e até mesmo,
abandonadas.
Resumo da história,
conheci quase todas as telefonistas da CRT da época, indo de casa
em casa, tomando um mate e comendo um biscoito de polvilho com muita
conversa e histórias engraçadissimas. Ainda não encontrei essa
central, mas acho que deve estar por perto. Aliás, se alguém
souber de algo, pode entrar em contato comigo, ajuda sempre é bem
vinda.
Nosso ritmo de trabalho
começa a mudar a cada semana, pois o nosso tempo de pré produção
vai encurtando e temos que estar com nosso acervo completamente
cheio para o início da montagem dos cenários. E claro, cada dia que
passa chega uma demanda nova de detalhes que fazem toda a diferença,
tecido para cortinas, mesa de restaurante, trilho de mesa, talheres
da época, enfim. Tudo que se vê na tela, foi pensado e escolhido
dentre várias opções para que a composição seja realmente
idealizada. Um trabalho árduo e detalhado, mas que é eterno.
Edição
de 11/03/2015 Ano IV nº 203
Nenhum comentário:
Postar um comentário